Lições Bíblicas CPAD Adultos – 1º
Trimestre de 2016
Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória
para os salvos
Comentarista: Elinaldo Renovato – Lição 11: O Juízo Final
TEXTO ÁUREO
“E vi um grande trono branco e o que estava
assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou
lugar para eles” (Ap 20.11).
VERDADE
PRÁTICA
Todos os ímpios terão de prestar conta dos seus
atos perante o Supremo Juiz.
LEITURA
DIÁRIA
Jo 3.18 Quem
não crê no Unigênito Filho de Deus já está condenado
Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por
não crer no nome do Filho Unigênito de Deus.
Hb 9.27 Todos
os homens experimentarão a morte e, depois, o juízo
Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida
vem o juízo,
At 17.31 Deus determinou um dia em que Jesus Cristo
julgará o mundo
Porquanto fixou o dia em que há de julgar o mundo com justiça, pelo
ministério de um homem que para isso destinou. Para todos deu como garantia
disso o fato de tê-lo ressuscitado dentre os mortos.
Rm 14.11,12 Chegará o dia em que todo joelho se
dobrará diante de Jesus Cristo
11. Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante
de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará glória a Deus {Is 45,23}.
12. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si
mesmo a Deus.
Sl 9.17 Os ímpios serão lançados no Lago de Fogo
17. Que os pecadores caiam na região dos mortos,
todos esses povos que olvidaram a Deus.
Ap 20.13 Todos serão julgados de acordo com suas
obra
13. O mar restituiu
os mortos que nele estavam. Do mesmo modo, a morte e a morada subterrânea. Cada
um foi julgado segundo as suas obras.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
João 3.18,19; Apocalipse 20.11-15.
João 3
18 — Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê
já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19 — E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo,
e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Apocalipse 20
11 — E vi um grande trono branco e o que estava
assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou
lugar para eles.
12 — E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam
diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da
vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,
segundo as suas obras.
13 — E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte
e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo
as suas obras.
14 — E a morte e o inferno foram lançados no lago de
fogo. Esta é a segunda morte.
15 — E aquele que não foi achado escrito no livro da
vida foi lançado no lago de fogo.
10. O Demônio,
sedutor delas, foi lançado num lago de fogo e de enxofre, onde já estavam a
Fera e o falso profeta, e onde serão atormentados, dia e noite, pelos séculos
dos séculos.
11. Vi, então, um grande trono branco e aquele que
nele se assentava. Os céus e a terra fugiram de sua face, e já não se achou
lugar para eles.
12. Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé, diante
do trono. Abriram-se livros, e ainda outro livro, que é o livro da vida. E os
mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as
suas obras.
13. O mar restituiu os mortos que nele estavam. Do
mesmo modo, a morte e a morada subterrânea. Cada um foi julgado segundo as suas
obras.
14. A morte e a morada subterrânea foram lançadas
no tanque de fogo. A segunda morte é esta: o tanque de fogo.
15. Todo o que não foi encontrado inscrito no livro
da vida foi lançado ao fogo.
10. E o
diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a
besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o
sempre.
11. E vi
um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença
fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
12. E vi
os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se
os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados
pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13. E deu
o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles
havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
14. E a
morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15. E aquele que não foi achado escrito no livro da
vida foi lançado no lago de fogo.
10. e o Diabo, que os
enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso
profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos.
11. E vi
um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença
fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles.
12. E vi
os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros;
e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas
coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13. O mar
entregou os mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que
neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras.
14. E a
morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o
lago de fogo.
15. E todo aquele que não foi achado inscrito no
livro da vida, foi lançado no lago de fogo.
10. e o Diabo que os
seduzia foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde se acham a besta e o falso
profeta. Eles serão atormentados dia e noite pelos séculos dos séculos.
11. Vi um
grande trono branco e o que estava sentado sobre ele, de cuja presença fugiu a
terra e o céu; e lugar nenhum foi achado para eles.
12. Vi
também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; livros foram
abertos, e foi aberto outro livro que é o da vida; e foram julgados os mortos
pelas coisas que estavam escritas nestes livros segundo as suas obras.
13. O mar
entregou os mortos que nele havia; a morte e o Hades entregaram
os mortos que neles havia; e cada um foi julgado segundo as suas obras.
14. A
morte e o Hades
foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.
15. Se
alguém não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.
10. E o diabo, que os enganava, foi
lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta eo falso profeta {são}, e
serão atormentados dia e noite para todo o sempre.
11. E vi um grande trono branco, eo que estava assentado sobre ele, de cuja presença a terra eo céu fugiram; e não se achou lugar para eles.
12. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus; e os livros foram abertos, e outro livro foi aberto, que é o livro {} da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13. E deu o mar os mortos que nele havia; ea morte eo inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. {Inferno: ou, a sepultura}
14. E a morte eo inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15. E aquele que não foi achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
11. E vi um grande trono branco, eo que estava assentado sobre ele, de cuja presença a terra eo céu fugiram; e não se achou lugar para eles.
12. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus; e os livros foram abertos, e outro livro foi aberto, que é o livro {} da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13. E deu o mar os mortos que nele havia; ea morte eo inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. {Inferno: ou, a sepultura}
14. E a morte eo inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15. E aquele que não foi achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
HINOS
SUGERIDOS
237, 457 e 492 da Harpa Cristã.
OBJETIVO
GERAL
Mostrar que todos terão que prestar conta dos seus
atos diante do Trono Branco.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
·
I. Explicar os eventos que antecedem ao juízo final;
·
II. Saber como se dará o juízo final;
·
III.
Relacionar as bases do juízo final.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Na lição de
hoje, estudaremos a respeito do julgamento do Grande Trono Branco. A Bíblia nos
ensina a respeito de vários julgamentos, como por exemplo, o julgamento entre
“ovelhas e bodes”, o Tribunal de Cristo e o tema desta lição, o Grande Trono
Branco. Os crentes fiéis ao Senhor Jesus não terão de passar por tal
julgamento, todos os que serão julgados perante o Grande Trono Branco já têm
uma sentença e um destino reservados — o inferno. Tal sentença é porque estes
rejeitaram a Deus não se arrependendo de seus pecados. Não adianta viver uma
vida de prazeres e deleites longe do Criador e passar toda a eternidade no inferno.
Muitos não creem, porém, o dia do Juízo Final virá e os incrédulos vão receber
a sua recompensa. Todas as suas más ações estão sendo registradas nos livros
divinos e serão uma a uma reveladas no Trono Branco.
"O que é a primeira
ressurreição? O que é a segunda ressurreição?"
Resposta: Daniel 12:2 resume os dois destinos muito diferentes que a humanidade enfrenta: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno." Todo mundo vai ressuscitar dos mortos, mas nem todos irão compartilhar o mesmo destino. O Novo Testamento revela detalhes adicionais das ressurreições distintas para os justos e os injustos.
Apocalipse 20:4-6 menciona uma "primeira
ressurreição" e identifica os envolvidos como "bem-aventurados e
santos." A segunda morte (no lago de fogo, Apocalipse 20:14) não tem poder
sobre essas pessoas. A primeira ressurreição, então, é o levantamento de todos
os crentes. Corresponde ao ensinamento de Jesus da "ressurreição dos
justos" (Lucas 14:14) e "ressurreição da vida" (João 5:29).
A primeira ressurreição ocorre em vários estágios. O próprio Jesus Cristo (as "primícias", 1 Coríntios 15:20) abriu o caminho para a ressurreição de todos os que creem nEle. Houve uma ressurreição dos santos de Jerusalém (Mateus 27:52-53), a qual deve ser incluída em nossa consideração da primeira ressurreição. Ainda por vir estão a ressurreição dos "mortos em Cristo" no retorno do Senhor (1 Tessalonicenses 4:16) e a ressurreição dos mártires no final da Tribulação (Apocalipse 20:4).
Apocalipse 20:12-13 identifica aqueles que fazem parte da segunda ressurreição como os ímpios sendo condenados por Deus no julgamento do grande trono branco, antes de serem lançados no lago de fogo. A segunda ressurreição, então, é o levantamento de todos os incrédulos e está ligada à segunda morte. Corresponde ao ensino de Jesus sobre a "ressurreição do juízo" (João 5:29).
O evento que divide a primeira e segunda ressurreições parece ser o reino milenar. Os últimos justos são ressuscitados para reinarem "com Cristo durante mil anos" (Apocalipse 20:4), mas "os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição" (Apocalipse 20:5).
Que grande alegria vai fazer parte da primeira ressurreição! Que grande angústia da segunda! Que responsabilidade temos de compartilhar o Evangelho! "Salvai-os, arrebatando-os do fogo" (Judas 23).
O Juízo no Grande Trono Branco
O juízo
final acontece após o Milênio e após o desfecho da Batalha de Gogue e Magogue,
onde todos na batalha são consumidos pelo fogo; então, toda a alma
comparecerá a juízo, e serão julgados os mortos, e não os vivos (como muitos
entendem)!
Para
verificar isso, somente atente e creia a palavra de Deus quando ela afirma:
"E vi os mortos, grandes e
pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros..." (Apc.
20:12a)
Ora, a
única barreira que nos priva de ver que o homem será julgado morto (e não
vivo), é a falta de fé na palavra de Deus, pois ela afirma que foram vistos os
"mortos".
E esses
mortos não foram ressuscitados (pela morte, pelo inferno e pelo mar) para se
irem a juízo, mas a morte, o inferno e o mar devolvem seus mortos para serem
julgados. (Apc. 20:13)
Notemos
que eles são devolvidos, e não ressuscitados; pois Deus não carece do dom da
vida para julgar ao homem.
Porque a
ressurreição exige-se um corpo - seja ele espiritual ou carnal! Mas nenhuma
carne (e ossos e sangue) comparecerá ao Juízo diante de Deus p/ julgamento - o
fim dela é no pó; mas o espírito sim, esse, sua alma vai. Também é a alma a
receber o dano da segunda morte! (Mar. 8:36-37 - Ecl. 12:7)
Acaso não
lembramos de que Cristo pregou aos mortos??? (I Ped. 4:6 - Jo. 5:25)
E eles,
ainda que mortos, não se despertaram p/ ouvir a pregação de Cristo???
E, na
vinda de Cristo, acaso todo olho não o verá, até mesmo os que o traspassaram?
(Apc. 1:7)
Ora,
vemos que apesar de os homens estarem mortos a tempos, contudo na vinda
gloriosa de Cristo, quando vier p/ ser glorificado, todo o olho O verá, até os
mesmos que o traspassaram - também é nesse dia que o Senhor se envergonha deles
- é o poder de Deus, amém. Mar. 8:36-38
Pois,
dessa mesma forma, e do mesmo jeito também serão julgados os mortos - porque é
Deus quem os julga, e para o Senhor não EXISTE impedimento algum.
Porém,
não ressuscitam enquanto não cumprir-se o juízo; porquanto assim como os mortos
no juízo recebem a 2ª morte (pós julgados) mediante ausência
individual ao Livro da Vida; também é somente pós juízo que os que
receberão a vida, recebem-na através do Livro da Vida, ressuscitando,
portanto (após o juízo) na Ressurreição prescrita em Daniel 12:12 - para
vergonha e desprezo eterno; por isso mesmo hão de ser julgados os mortos.
Somente
após o juízo é que se saberá ao que a cada qual lhe cabe: se, a morte eterna
(2ª morte) devido ausência ao Livro da Vida; ou se, a vida (em Nova Terra), e,
portanto a ressurreição devida - mediante o Livro da Vida (por isso mesmo assim
denominado: Livro da Vida, pois só os nele inscritos serão viventes). Apc. 20:15
Então, o
que acontece é que devido aos muitos "pré-conceitos" que todos
carregamos, quando lemos na palavra de Deus o termo: "mortos",
automaticamente entendemos "vivos", devido ao grande
"pré-conceito" que muitas vezes formulamos ao se ler a palavra de Deus.
De
maneira que a literalidade da Palavra de Deus fica completamente anulada pela
"literalidade" do meu "pré-conceito" ainda que eu o não
percebo.
E, quanto
á ressurreição, disse Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida..."
Isto
significa que nenhum incrédulo (por não se ter parte em Cristo) pode receber
jamais alguma melhor ressurreição - para a vida eterna no reino de Deus
- ou para ir-se a Juízo - pois é Cristo a ressurreição, é Cristo a vida!
Por isso
mesmo fica de fácil entendimento, sobre qual seria a ressurreição devida a todo
o homem, após o milênio (os outros mortos que hão de ressuscitar na 2ª
ressurreição - Apc. 20:5) - pois a única forma de vida inerente ao ser humano
natural, deste mundo, dada por Deus, é a vida na carne, e num corpo feito do pó
da terra - não tendo portanto, outra forma de existência a que se tenha
direito, senão a vida na carne (como foi a ressurreição de Lázaro, voltando
depois a morrer) pois estão sob domínio da morte e da lei.
Pois, no
princípio, tendo o homem não crido em Deus, e pecado, e por isso morrido, e
ainda depois não tê-lo crido, tampouco pode ele obter a verdadeira vida; ou a
ressurreição que conduza a ela, porquanto é Cristo a RESSURREIÇÃO; é Cristo a
Verdade e a Vida!
Diante
disso, as ressurreições descritas em Daniel 12:2 - quando se diz:
"E
muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e
outros para vergonha e desprezo eterno."
Só podem
ter total relação e ligação a Cristo - por isso mesmo, constam no Livro
da Vida: porque simplesmente existem dois livros designados "Livro
da Vida" e que conduzem à vida:
O
Livro da Vida do Cordeiro - escrito desde a fundação do mundo - concernente
à 1ª ressurreição conduzindo-nos ao reino de Deus por Cristo, e à
Jerusalém Celestial. (Apc. 21:27 - Apc. 13:8b)
E o Livro
da Vida - aberto no dia do juízo (Apc. 20:12b) e que conduz à ressurreição
para vergonha e desprezo eterno, concedendo habitação em Nova Terra
(Sal. 115:16) - Terra, na qual (o mar já não existe) mas há e haverá nações, e
reis (Apc. 21:24b); sendo-lhes jamais concedido a graça de poder ver a Deus;
mas viverão eternamente, e serão participantes das folhas da Árvore da Vida, as
quais serão p/ a saúde das nações. (Apc. 22:2b)
Assim,
ninguém ressuscita para ir ao juízo (porque o incrédulo não tem como obter
ressurreição, a não ser a da vida na carne (só que a da vida na carne serve-se
somente para esta terra, e nunca p/ a vida espiritual), porque não tem parte
alguma ao reino de Deus nem em Cristo; e, no juízo, ao se se abrirem os livros,
e o Livro da Vida, aí sim, quando julgados os homens, e consultados os livros,
e o Livro da Vida, então cumprem-se os dois respectivos destinos p/ os homens
no Juízo:
- Ou a ressurreição para uma Nova Terra (pelo Livro da Vida), ressurreição p/ vergonha e desprezo eterno - jamais podendo ver a Deus pela eternidade; ressurreição essa, também interligada a Cristo, e concernente ao perdão vindouro, devido ao evangelho de Cristo. Mat. 12:31-32
- Ou a segunda morte - sentença a ser proclamada aos que já estavam na morte (e se encontram ausentes no Livro da Vida), a muito promulgada (desde Gêneses) devido ao pecado; determinada pela Lei - não podendo ser revogada, mas cumprida; e, quem, aquém de Cristo esteve e assim permaneceu, certamente há de recebê-la, sendo eternamente tragado por ela, a saber: a morte! No Lago de Fogo!
Por isso
diz:
"E em nenhum outro há
salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os
homens, pelo qual devamos ser salvos." (Atos 4:12)
Irmãos,
com Deus não se brinca; e se veio ao homem a morte devido a incredulidade e a
desobediência p/ com Deus; tampouco poderá esse receber ressurreição para outra
vida (a verdadeira), sem jamais ter conseguido crer!
O Livro da Vida do Cordeiro
Ora, como
se entender que existem dois livros distintos; e que o Livro da Vida do
Cordeiro difere-se do Livro da Vida (a ser aberto no Juízo)?
- Pelo
simples fato de o Livro da Vida do Cordeiro ser o único a
conceder a homens pecadores à Maior Graça existida:
A de um
ser decaído, injusto e desmerecedor (quais somos) possa um dia se ver face a
face c/ seu Deus, e com Ele para sempre habitar:
"Bem-aventurados
os puros de coração porque eles verão a Deus." (Mat. 5:8)
"E
ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os
homens, pois com eles habitará, eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará
com eles, e será o seu Deus." (Apc. 21:3)
"E
verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome." (Apc. 22:4)
Só o Livro da Vida do Cordeiro
conduz à Jerusalém Celestial, e poderá ver a Deus. (Apc. 21:27)
Por isso
mesmo difere-se ao Livro da Vida aberto no Juízo; porquanto no juízo,
serão julgados os mortos; os quais provém da morte, do mar, e do inferno; e
ninguém do Juízo adentra à Jerusalém Celestial !
No Juízo
só existem dois caminhos: ou, a vida indo habitar Nova Terra (mediante
inscrição ao Livro da Vida), ou a 2ª morte, no lago de fogo (devido
ausência no livro).
O livro
da vida confere à ressurreição livrando a alma da segunda
morte, conduzindo à vida em Nova Terra, ficando de fora da Cidade
Celeste - tampouco permitirá o ver a Deus!
Assim,
enquanto existem os bem-aventurados (em Apocalipse) a adentrarem às portas à
Jerusalém celestial, também há os que ficam fora da cidade - por isso diz:
"Bem-aventurados
aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da
vida, e possam entrar na cidade pelas portas." (Apc. 22:14)
"Ficarão
de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os
idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira." (Apc. 22:15)
Ou seja,
haverão os que ficam fora da cidade.
Ora, os
acontecimentos (em Apocalipse 22:14-15) demonstram haver bem-aventurados
entrando à Cidade Celestial por suas portas, provando da árvore da vida -
enquanto outros a ficam fora da cidade e participam das folhas da árvore da
vida, as quais servem de saúde às nações; são esses que no Juízo constam
inscritos no Livro da Vida, os quais herdam uma Nova Terra (Sal. 115:16 - Apc.
22:2c)
Lembrando
que somente a primeira ressurreição reina no milênio com Cristo, e não
comparecem ao Grande Trono Branco (juízo final); no qual Juízo se abrem os
livros e o Livro da Vida. (Apocalipse 20:11-15)
Porquanto
ao Juízo Final (Apc. 20:11-15) só comparecem os mortos (e não os vivos)
- por isso, dará o mar, a morte, e o inferno os seus mortos p/ serem julgados;
e abrir-se-ão os livros, e o livro da vida (no qual todo o que
não for achado inscrito) irá ao lago de fogo, sofrendo o dano da segunda
morte!
Assim, só
o livro da vida livra é que livra a alma da segunda morte! e, automaticamente
conduz vida em uma bela e Nova Terra (por isso mesmo denominado Livro da Vida;
porém incapaz de conduzir à Nova Jerusalém, tampouco concede a ver a Deus.
Em
contrapartida, os que alcançarem a primeira ressurreição: os quais viveram e
morreram em Cristo e também c/ Ele ressuscitaram; esses serão transformados e
revestidos da imortalidade, da incorruptibilidade (I Cor. 15:53-54); e c/ o
Senhor para sempre estarão e reinarão.
Por isso,
se acham inscritos noutro livro denominado Livro da Vida do Cordeiro,
escrito desde a fundação do mundo, só esses vão à Nova Jerusalém e verão a
Deus!
"E
não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas
só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro." (Apc.
21:27)
Só os
inscritos ao Livro da Vida do Cordeiro (Apc. 13:8) adentram à cidade Celestial:
"Bem-aventurados
aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da
vida, e possam entrar na cidade pelas portas." (Apc. 22:14)
"Ficarão
de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os
idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira." (Apc. 22:15)
Ora, se
não houvesse os que ficasse fora da cidade - este verso não estaria escrito!!!!
Também
podemos entender isso pelo fato de existirem Dois Concertos em Abraão: A
palavra de Deus diz que o filho da escrava (Hagar), que era Ismael, sendo
também filho de Abraão, não herdaria conjuntamente a Isaque, o filho da livre
(Sara) - mas também herdaria.
E não só
isso: Também Isaque teve dois filhos: Esaú e Jacó; e os dois herdariam, porém o
maior serviria ao menor.
E todas
essas bênçãos são futuras! (Heb. 11:20) E não somente passadas! (Aliás, Esaú -
e seu povo - nunca serviu a Jacó)
Gálatas
4:30 diz:
"Mas
que diz a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque de modo algum o
filho da escrava herdará com o filho da livre".
Ora, se os filhos da livre
(Jerusalém Celestial) estarão no Milênio; herdando a Nova Jerusalém, Canaã
Celestial; logicamente que os filhos da escrava (Jerusalém terrena) já não
herdam conjuntamente aos filhos da livre. E se os filhos da livre são herdeiros
de Deus e co-herdeiros de Cristo, herdando a Celestial.
Logicamente
que, os filhos da escrava que também hão de herdar, herdam (mas não c/ a
livre).
E o que eles herdam ???
O Salmo
115:16 responde-nos: "Os céus são céus do SENHOR; mas a terra a deu
aos filhos dos homens."
Também
diz: "E
vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra
passaram, e o mar já não existe." (Apc. 21:1)
"Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que
formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para
que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro. (Is. 45:18)
Ora, se
Deus criará Novos Céus, e Nova Terra (Apc. 21:1), nos quais habita a justiça;
então, aos homens inscritos no Livro da Vida no Juízo (os quais reviverão -
Dan. 12:2b), uma Nova Terra eles herdarão.
Porquanto
a terra, que o Senhor Deus a fez, Ele não a criou vazia, mas para ser habitada,
e deu-a Ele, aos filhos dos homens, e isso para sempre. Amém! (Sal. 37:29)
Lembrando
que o crente Abraão, que é pai de todos os que são da fé; tem entre seus
herdeiros, somente os que seguem as pisadas da fé de Abraão, sendo filhos seus,
tanto os da livre, quanto da escrava. Pois ambos herdarão - porque existem DOIS
CONCERTOS.
Por que o
Juízo Final não é o Tribunal de Cristo?
Alguns
teólogos, especialmente os amileraristas, veem o capítulo que menciona o Juízo
Final — Apocalipse 20 — como uma recapitulação, e não como uma continuação do
que já vinha sendo apresentado no livro. E, nesse caso, defendem a ideia de um
único julgamento escatológico, afirmando que Trono Branco e Tribunal de Cristo
(mencionado pelo apóstolo Paulo em suas epístolas) são designações do mesmo
julgamento. Essa tese não se sustenta, à luz da analogia geral da Bíblia,
considerando que há uma distinção clara entre os julgamentos, a qual se dá em
razão de cinco aspectos: os participantes, o local, o momento, os critérios e o
resultado. Aliás, se examinarmos com cuidado as Escrituras, descobriremos
que há sete tipos de julgamento, e que é reducionista a ideia de que haverá
apenas um julgamento escatológico, “naquele Dia”.
1. O julgamento do pecado. Quais foram os participantes desse julgamento? Toda a humanidade (Rm 3.23; 11.32). Onde ele ocorreu? No Gólgota (Is 53; Jo 1.29; Hb 2.9). Em que momento? Quando Cristo veio ao mundo (Hb 9.28). Que critério foi usado para julgar toda a humanidade? O pecado original, visto que por um homem entrou o pecado no mundo (Rm 5.12; 2 Co 5.17-21). E qual foi o resultado? Salvação para todo o que crê e condenação para quem desprezar a obra vicária realizada pelo Senhor Jesus (Jo 3.16-36). O leitor que desejar saber mais sobre esse julgamento deve estudar as seguintes passagens, dentre muitas outras: João 5.25; 12.31; 19.17,18, 1 Pedro 2.24; 3.18, Gálatas 3.13, Colossenses 2.13-15, 2 Coríntios 5.21, Hebreus 9.26, Romanos 8.1 etc.
2. O julgamento dos pecados atuais do crente. Quem está participando deste? Os salvos em Cristo (cf. 1 Co 11.31,32). Onde? Na Igreja (não confunda com o templo). Em que momento ocorre esse julgamento? Hoje, é claro, enquanto estivermos neste mundo. E quais são os seus critérios? Na passagem citada, vemos que devemos fazer um autojulgamento ao participar da Ceia do Senhor, mas outros textos bíblicos mostram que esse julgamento é amplo (1 Ts 5.21; 1 Jo 4.1) e deve considerar dois conselhos do Senhor Jesus: julgar tudo segundo a reta justiça (Jo 7.24); e não julgar de modo calunioso ou difamatório (Mt 7.1,2). Qual é o resultado? Manutenção da salvação em Cristo. O crente pode, então, perder a salvação? Se não permanecer em Cristo, sim (cf. Ap 3.8; 2 Pe 2; Hb 3.12-14; 1 Co 15.1,2 etc.). Outras passagens que tratam do julgamento do crente feito pelo próprio crente são: 1 João 2.1,2, Hebreus 3.12,13; 12.7, 1 Pedro 4.17, 1 Coríntios 5, 1 Timóteo 1.20, Tiago 5.16, 1 Coríntios 4.3,4 etc.
3. O Tribunal de Cristo. Este é o primeiro julgamento futuro, dentro do plano escatológico. E não deve ser confundido com o Juízo Final, novamente por causa de cinco aspectos distintivos: participantes, local, momento, critérios e resultado. Antes de continuar esta leitura, abra sua Bíblia em 2 Coríntios 5.9,10, Romanos 14.10-12 e 1 João 4.17. Observe que os participantes desse julgamento serão julgados quanto às suas obras, boas ou más. Isso nada tem que ver com o Juízo Final, que condenará os pecadores segundo as suas más obras. Quanto aos salvos, não comparecerão ao Trono Branco na qualidade de réus, uma vez que “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). Quem são os participantes do Tribunal de Cristo? Os salvos arrebatados (1 Ts 4.16,17; 2 Tm 4.7,8). Onde e quando ocorrerá esse julgamento? Jesus disse: “E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra” (Ap 22.12).
Se vamos encontrar com Ele nos ares, o seu Tribunal se dará exatamente por ocasião desse encontro, uma vez que a Igreja entrará no Céu, para participar das Bodas do Cordeiro, já galardoada, como se vê em Apocalipse, especialmente nos capítulos 6 e 19. E quais serão os critérios para esse julgamento? As passagens mencionadas no parágrafo anterior mostrar que o Senhor levará em consideração tudo o que tivermos feito por meio do corpo. E o resultado? Galardões de vários tipos ou perda de galardão. Escatologia é uma disciplina muito difícil. Não é por acaso que ela é estudada por último em Teologia Sistemática. Nesse caso, o meu conselho ao leitor é que examine as Escrituras com todo o cuidado, sem pressa. Por exemplo, quanto aos participantes do julgamento dos servos de Deus em apreço, examine Efésios 2.8-10; Mateus 25.14-30; Lucas 16.2 etc. Quanto ao tempo e ao local desse julgamento, medite em Mateus 16.27; 1 Pedro 5.4 e Apocalipse 19.7-9. E, quanto ao resultado, examine especialmente, com todo o cuidado, em oração, 1 Coríntios 3.10-15.
4. O julgamento de Israel. Quem serão os participantes desse julgamento? Os remanescentes de Israel. Onde ele se dará? Em Jerusalém. Em que momento? No fim da Grande Tribulação. Que critérios serão usados? Leia Daniel 12.1. E o resultado desse julgamento? Livramento para Israel, mas note: o remanescente. Quem deseja entender melhor esse julgamento, além de ler obras de autores piedosos, que têm compromisso com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra, deve examinar sem pressa, com toda a diligência, as seguintes passagens: Ezequiel 20.33-38; Zacarias 13.8,9; Amós 9.8,10; Romanos 9.27; 11.25,36; Mateus 23.39; Zacarias 12.10-14; 13.1; Apocalipse 12 etc.
5. O julgamento das nações. Este também tem sido confundido com o Juízo Final, mas novamente os mencionados cinco aspectos diferenciadores mostram que esses julgamentos são distintos. Quem serão os participantes do julgamento das nações? Se examinarmos Apocalipse 20.4 à luz de Joel 3.2,12,14,18 e Zacarias 14.4,16, chegaremos à conclusão de que serão os representantes das nações vivas. Onde se dará esse julgamento? Em Jerusalém (Zc 14). Em que momento? No fim da Grande Tribulação, logo após a manifestação do Senhor Jesus em poder e grande glória (cf. Ap 19-20). Que critérios serão usados nesse julgamento? Aconselho o leitor a ler com todo cuidado Mateus 25.31-46, onde se mencionam nações-bodes, à esquerda, e nações-ovelhas à direita do Justo Juiz. Este as julgará segundo o tratamento dispensado aos “irmãos”, ali, claramente, uma alusão aos israelitas. E qual será o resultado? Os inocentados ingressarão no Milênio, e os condenados irão direto para o fogo eterno. Para entender melhor o resultado desse julgamento, aconselho o leitor a ler as seguintes obras, dentre outras: O Calendário da Profecia, de Antonio Gilberto, O Ensino Bíblico das Últimas Coisas, de Stanley M. Horton, e Erros Escatológicos que os Pregadores Devem Evitar, de minha modesta autoria, todos publicados pela CPAD.
6. O julgamento do Diabo e suas hostes. Este se dará logo após a última revolta do Diabo, e a Palavra de Deus o menciona especialmente em Apocalipse 20.7-10, Judas v. 6, 2 Pedro 2.4 e 1 Coríntios 6.3. Os participantes desse julgamento, obviamente, são o Diabo e suas hostes. O local? Diante de Deus. O momento? Após o Milênio (cf. Ap 20). Os critérios? Segundo João 16.8-11, o Diabo já foi julgado e condenado por antecipação. Nesse caso, o julgamento em apreço seria uma espécie de “última instância”, não porque o Diabo recorreu e ainda pode escapar da condenação, e sim porque o Senhor permitirá que ele, mesmo condenado, engane as nações, antes e depois do Milênio, prestando, assim, um serviço para Deus. E o resultado? Condenação eterna do Diabo. Ele será, finalmente, esmagado (Rm 16.20).
7. O Juízo Final. À luz de 2 Timóteo 4.1, Apocalipse 20.11-15 e Mateus 7.21-23, façamos as cinco perguntas já usadas em relação aos outros julgamentos. Quem são os participantes do Juízo Final? Grosso modo, todos os ímpios. Esse julgamento é para efeito de condenação, e a Igreja — na sua totalidade, nessa ocasião — participará desse julgamento, mas não na qualidade de ré. Onde se dará o Trono Branco? Diante de Deus. Em que momento? Logo após o julgamento do Diabo e suas hostes, de acordo com a sequência claramente cronológica de Apocalipse 20. Quais serão os critérios para o Juízo Final? Livros serão abertos, principalmente o Livro da Vida, e os ímpios serão julgados segundo as suas obras (cf. Ap 20.12-15; Sl 139.16; Ml 3.16; Sl 56.8; Mc 4.22). E o resultado? Condenação dos ímpios, cujos nomes não estarão escritos no Livro da Vida do Cordeiro. Para saber mais sobre esse livro, examine as seguintes passagens: Daniel 12.1, Apocalipse 13.8; 21.27; 17.8, Êxodo 32.32,33, Apocalipse 3.3-5; 21.27, Lucas 10.20, Filipense 4.3 etc.
Diante do exposto, de modo nenhum o grande Juízo Final do Trono Branco deve ser confundido com o Tribunal de Cristo ou com qualquer outro julgamento. Observe que no Tribunal de Cristo não haverá condenação, visto que se trata do julgamento dos servos do Senhor para efeito de galardão. Serão consideradas as obras que resistem e as que não resistem ao fogo da presença de Deus, mas mesmo os servos de Deus não galardoados serão salvos, a despeito de suas obras feitas com desleixo, sem humildade etc. (1 Co 3.10-15). Já no grande Trono Branco os condenados o serão por causa de outros tipos de obras, dignas de condenação eterna, descritas claramente em Apocalipse 21.8 e 22.15.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição de
hoje estudaremos a respeito do dia do Juízo do Senhor. De acordo com a Palavra
de Deus, este será um dia de ajuste de contas, onde todos os ímpios estarão
perante Deus e terão de responder por seus atos. O julgamento se dará diante do
“trono branco” de Deus (Ap 20.11 Depois
vi um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu
fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles.). Deus ama a todos e deseja que toda a humanidade
seja salva, mas para os que não creem, os incrédulos, Ele tem uma sentença que
já foi declarada por seu Filho: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já
está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).
PONTO CENTRAL
Todos, crentes e não crentes, terão que enfrentar o
Supremo Juiz.
I.
EVENTOS QUE ANTECEDEM AO JUÍZO FINAL
1. A última
revolta de Satanás. Depois de
terminado o período do Milênio, Satanás será solto para provar os que nasceram
durante o Milênio e que ainda não tiveram oportunidade de ter sua fé provada,
diante das tentações malignas (1Pe 1.7). Ele enganará as nações e elas não se
renderão a Cristo. O mesmo fez a multidão que escolheu soltar a Barrabás e
condenar Jesus (Mt 27.17-21).
2. A prisão
eterna de Satanás. Pela
segunda vez, Deus vai mandar seus mensageiros poderosos prender “o Dragão”, “a
antiga serpente” (Ap 20.2 2. Ele prendeu o dragão, a antiga
serpente, que é o diabo, Satanás, e
o acorrentou por mil anos;), que
estava no “abismo” (Ap 20.3 3. lançou-o no abismo, fechou-o
e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações até que
terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um
pouco de tempo.): “E o diabo,
que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o
falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap
20.10). (10. O diabo, que as enganava, foi
lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a
besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o
sempre.) Só depois da última rebelião do
maligno, e de sua prisão para sempre, é que será estabelecido o Juízo Final.
SÍNTESE
DO TÓPICO (I)
Antes
do juízo final Satanás será preso por um período determinado de tempo.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Professor,
reproduza a figura abaixo. Utilize a ilustração para introduzir a lição,
mostrando aos alunos os julgamentos futuros. Explique que “as Escrituras
descrevem diversos julgamentos escatológicos diferentes, incluindo o julgamento
entre ‘ovelhas e bodes’, o Tribunal de Cristo e o julgamento diante do Grande
Trono Branco. Estes julgamentos ocorrem em momentos diferentes e aplicam-se a
diferentes grupos” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica.
1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.293).
II. O JUÍZO FINAL
1. O que é e quando se dará? Será o Juízo de Deus
sobre os ímpios e suas impiedades, em todos os tempos e lugares. De acordo com
a Bíblia, o Juízo Final (do Trono Branco) ocorrerá logo após a segunda prisão
de Satanás, nos eventos finais após o Milênio (Ap 20.7, 10 7.
Quando terminarem os mil anos, Satanás
será solto da sua prisão 8. e sairá para enganar as nações que estão nos quatro
cantos da terra, Gogue
e Magogue, a
fim de reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia do mar.
9. As nações marcharam por
toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, a cidade amada;
mas um fogo desceu do céu e as devorou.
10. O diabo, que as enganava, foi lançado no lago
de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso
profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre.), depois de
este ter enganado mais uma vez as nações (Ap 20.11 Depois vi
um grande trono branco e aquele que nele estava assentado. A terra e o céu
fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles.).
2. Quem será o Juiz? O Pai é o Supremo Juiz, porém
Ele confiou ao seu filho Unigênito, Jesus Cristo, toda a autoridade no céu e na
Terra (Jo 5.22,27 22. Assim também o Pai não julga ninguém, mas
entregou todo o julgamento ao Filho.
26. Pois
como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si
mesmo, 27. e lhe conferiu o poder de julgar, porque é o Filho do Homem.). Segundo o pastor Claudionor de Andrade, “para
assisti-lo no tribunal, Jesus terá ao seu lado a Igreja Glorificada” (1Co 6.2,3
2. Não sabeis que os santos julgarão o
mundo? E, se o mundo há de ser julgado por vós, seríeis indignos de julgar os
processos de mínima importância?
3. Não
sabeis que julgaremos os anjos? Quanto mais as pequenas questões desta vida!). Jesus, juntamente com sua Igreja “há de julgar
os vivos e os mortos na sua vinda e no seu Reino” (2Tm 4.1b Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há
de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino:; Sl 9.8 Ele mesmo julga o mundo com justiça; governa os povos com retidão.). Se alguém quer ser livre da condenação eterna,
necessita aqui na Terra, nos dias em que vivemos (1Jo 2.1,2 Filhinhos
meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um
intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.
2. Ele é a expiação pelos
nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.), de se
arrepender dos seus pecados e entregar-se a Jesus reconhecendo-o como Salvador
e Senhor, porque depois será impossível (Sl 9.17 Voltem os ímpios
ao pó, todas as nações que se esquecem de Deus!). Paulo
afirma que Deus “há de julgar o mundo,
por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o
dos mortos” (At 17.31 Porquanto tem determinado um
dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e
disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.; Hb
12.23 22. Vós, ao contrário, vos aproximastes da
montanha de Sião,
da cidade do Deus
vivo, da Jerusalém
celestial, das miríades de anjos, 23. da assembléia festiva dos primeiros
inscritos no livro dos céus, e de Deus, juiz
universal, e das almas dos justos que chegaram à perfeição, 24.
enfim, de Jesus,
o mediador da Nova Aliança, e do sangue da aspersão, que fala com mais
eloqüência que o sangue de Abel.). Por
meio de Jesus será exercido o julgamento, pois Ele será o Supremo Juiz,
assentado no Trono Branco, no Juízo Final (Jo 5.22,27 Assim
também o Pai não julga ninguém, mas entregou todo o julgamento ao Filho.
23. Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como
honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.
24. Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a
minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na
condenação, mas passou da morte para a vida.
25. Em verdade, em verdade vos digo: vem a hora, e
já está aí, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a
ouvirem viverão.
26. Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim
também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo, 27. e lhe conferiu o poder de
julgar, porque é o Filho do Homem.; Ap 20.11 Depois vi um grande trono branco e aquele
que nele estava assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se
encontrou lugar para eles.).
Diante de Jesus todo joelho se dobrará! Queiram ou não, se
prostarão diante dEle os ditadores, governantes, juízes, juristas, políticos,
cientistas, militares de todas as patentes, milionários, em sua soberba,
arrogância e prepotência, e também os pobres, analfabetos e miseráveis, se não
tiverem aceitado a Cristo como Salvador. Diz a Bíblia: “Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se
dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um
de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.11,12 11.
Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante
de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará glória a Deus {Is 45,23}.
12. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si
mesmo a Deus.). Glória a Deus, pois atualmente já temos o
privilégio de dobrar os nossos joelhos e adorar ao Senhor em espírito e em
verdade.
3. Quem terá de prestar contas ao justo Juiz? Vejamos todos que serão julgados:
1) Primeiro
serão julgados todos os que, desde Caim, amam e praticam a iniquidade. Estes,
se não se arrependerem de seus pecados, vão enfrentar o Juízo Divino;
2) Também
serão julgados todos os que estiverem vivos naquela ocasião;
3) Todos os
salvos que tiveram morrido durante o Milênio (Dn 12.2.
Muitos
daqueles que dormem no pó da terra despertarão, uns para uma vida eterna,
outros para a ignomínia, a infâmia eterna.);
4) Os anjos
caídos, que se rebelaram contra Deus, também terão de comparecer ao julgamento
para receber o seu castigo (Jd 6 Os anjos que não tinham
guardado a dignidade de sua classe, mas abandonado os seus tronos, ele os
guardou com laços eternos nas trevas para o julgamento do Grande Dia.).
Também vão
prestar contas a Deus todos os falsos profetas, os falsos obreiros e
pseudopastores que afastaram as pessoas e as impediram de conhecer o Filho de
Deus. Ali estarão também todos os governantes, magistrados, juízes e políticos
que aprovaram leis contra os princípios divinos, leis que perverteram o direito
dos pobres, dos órfãos e das viúvas. Vivos ou mortos, estes não escaparão do
tribunal divino.
SÍNTESE
DO TÓPICO (II)
O
Todo-Poderoso vai julgar as ações de todos os homens no dia do juízo final.
SUBSÍDIO
ESCATOLÓGICO
“O Tribunal de Cristo
Algumas
vezes, este julgamento é chamado de tribunal bema
(grego). ‘Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que
cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal’ (2Co
5.10). No bema, Deus julgará as obras dos crentes,
e não seus pecados. Estes foram expiados completamente por Jesus e Deus não se
lembra mais deles (Hb 10.17). No bema, todas as obras são avaliadas
segundo suas intenções e resultados. Visto que Deus é justo, Ele não pode
deixar de examinar as nossas obras, sejam boas ou más. O Tribunal de Cristo é
muitas vezes tratado como parte das doutrinas sobre recompensas para os
cristãos. Não se trata de um julgamento para determinar se os crentes entrarão
no céu, mas para avaliar a quantidade e a qualidade dos serviços prestados na
terra. Sendo fiéis a Cristo, os cristãos serão recompensados.
O julgamento das nações gentílicas
Com
a segunda vinda de Cristo, todas as nações do mundo comparecerão perante Ele
para serem julgadas (Mt 25.32 Todas as nações se reunirão
diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos
cabritos.) — cena descrita
na Bíblia como uma separação entre bodes e ovelhas. Este julgamento
fundamenta-se no tratamento dispensado àqueles que Cristo identifica como ‘um
destes meus pequeninos irmãos’ (Mt 25.40,45). Estes podem ser
(1)
Israel,
(2)
a Igreja ou
(3)
os oprimidos”
(LAHAYE,
Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD,
2008, pp.300-1).
III. AS BASES DO JUÍZO FINAL
1. Livros
serão abertos. No dia do
Juízo Final serão abertos vários livros. Mas, que livros são estes? Estes
livros são uma representação do julgamento divino. Segundo a Palavra de Deus,
neles foram registradas todas as ações, boas e más, praticadas por todos os
seres humanos desde o início do mundo até o Dia do Julgamento (Ap 20.11 Vi,
então, um grande trono branco e aquele que nele se assentava. Os céus e a terra
fugiram de sua face, e já não se achou lugar para eles.). O julgamento de Deus terá como base os registros
divinos que estão contidos ali. Ninguém poderá dizer que foi julgado de maneira
injusta, pois tudo estará registrado com precisão. É importante ressaltar que
não seremos salvos pelas nossas obras, pois a salvação é unicamente pela fé,
pela graça divina. Mas as nossas ações evidenciam a nossa conversão. Aqueles
que já experimentaram o novo nascimento, precisam demonstrar a nova vida em
Cristo mediante os seus frutos (ações).
2. Qual a
sentença. A Palavra de Deus afirma que
todos os que não forem achados no Livro da Vida, serão lançados no lago de fogo
e vão experimentar a segunda morte. Estes estarão eternamente separados de
Deus. Quão terrível juízo há para aqueles que não receberem pela fé a salvação.
A Igreja precisa anunciar a todos a mensagem do Evangelho, ganhando pessoas
para Jesus enquanto é tempo. Hoje é o tempo da oportunidade, o tempo da
salvação. Que sejamos como Noé que apregoou para sua geração o juízo do Senhor.
Muitos rejeitaram a mensagem de Noé, porém o dia da ira não tardou a chegar.
SÍNTESE
DO TÓPICO (III)
O julgamento divino terá como base os
registros do Todo-Poderoso.
SUBSÍDIO
ESCATOLÓGICO
“O
envio para o lago de fogo será para sempre. Deus fez todos os seus esforços
para dar à humanidade todas as oportunidades possíveis para o arrependimento,
mas este último ato final de rebelião, depois de mil anos de bênção [o Milênio]
marcará o final da sua paciência. E todos os que rejeitarem a Cristo como
Senhor serão condenados ao lago de fogo” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular
de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.289).
CONCLUSÃO
O Dia do
Juízo de Deus virá para todos. Você está preparado? Ore, leia a Palavra de Deus
e jamais permita que a carne, o Diabo e o mundo venham fazer você pecar e
abandonar Jesus Cristo. Neste mundo temos muitas tribulações, mas “alegrai-vos,
antes, por estar o vosso nome escrito nos céus” (Lc 10.20 Contudo,
não vos alegreis porque os espíritos vos estão sujeitos, mas alegrai-vos de que
os vossos nomes estejam escritos nos céus.). Se pela
fé você já aceitou a Jesus como seu único e suficiente Salvador, sua salvação
já está garantida e caso você permaneça fiel até o fim, jamais passará pelo
Juízo Final: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que
estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”
(Rm 8.1).
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica,
responda:
Quais são os eventos que antecedem o
Juízo Final?
A última revolta de Satanás e a sua
prisão eterna.
O que é o Juízo Final?
Será o Juízo de Deus sobre os ímpios e
suas impiedades, em todos os tempos e lugares.
Quando se dará o Juízo Final?
O
Juízo Final (do Trono Branco) ocorrerá logo após a segunda prisão de Satanás,
nos eventos finais após o Milênio (Ap 20.7,10), depois de este ter enganado
mais uma vez as nações (Ap 20.11).
Quem será o Juiz?
O
Pai é o Supremo Juiz, porém Ele cofiou ao seu filho Unigênito, Jesus Cristo,
toda a autoridade no céu e na Terra (Jo 5.22,27).
Quem terá que prestar contas ao justo
Juiz?
Todos
os que, desde Caim, amam e praticam a iniquidade. Estes, se não se arrependerem
de seus pecados, vão enfrentar o Juízo Divino; também serão julgados todos os
que estiverem vivos naquela ocasião; todos os salvos que tiverem morrido
durante o Milênio e os anjos caídos, que se rebelaram contra Deus, também terão
de comparecer ao julgamento para receber o seu castigo (Jd 6).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
Juízo Final
Chegará o
dia em que os homens da Terra comparecerão diante do Trono Branco. Cristo se
assentará como o supremo juiz e, junto à igreja, julgará a humanidade. E
importante realçar a figura do Trono Branco como o símbolo da justiça e da
santidade do Altíssimo. Enquanto os salvos se deleitarão no Senhor e reinarão
com Cristo, aqueles que não foram achados seus nomes no Livro da Vida,
atormentar-se-ão eternamente.
Vivemos num
tempo que as pessoas não creem mais na prestação de contas que um dia os seres
humanos farão a Deus. Talvez, devido ao predomínio das cosmovisões que colocam
o ser humano como essencialmente bom em nossa cultura ocidental, é que a crença
no Céu como um lugar preparado por Deus para os seus filhos, e no Inferno, como
um lugar eterno de perdição, não sejam levados a sério. Por isso, prezado
professor, nesta lição, apresente o céu como um estado (consciência) e lugar, e
o inferno também em sua dimensão sensorial da eternidade.
Pontue
algumas informações necessárias que foram destacadas para você nortear a aula
desta semana:
1. O julgamento que o Altíssimo conduzirá no final
dos tempos consoante às obras dos homens chama-se Juízo Final.
2. Antes de instaurar o Juízo Final, o Senhor julgará
antecipadamente a Besta, o Falso Profeta e o Dragão.
3. Na instauração do Juízo Final teremos os seguintes
símbolos: o Trono Branco, os tronos dos justos, o Supremo Juiz e os livros do
Juízo.
4. No Juízo Final, os mortos, sejam grandes ou
pequenos, estarão diante do Trono Branco.
5. Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno
serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados
na humanidade.
Caro
professor, você sabe o que significa a palavra inferno? No exercício de
tradução da Bíblia, da língua original para a portuguesa, há limites de caráter
semântico imposto pelo idioma original a ser traduzido. Nem sempre encontramos
palavras da língua nativa que expresse a plenitude semântica do termo original.
A palavra inferno é um exemplo dessa complexidade. É importante explicar aos
alunos que as Escrituras, na língua original, apresentam quatro termos cuja
versão da língua portuguesa os traduziu para “Inferno”: Sheol, Hades, Tártaro e
Geena. Na verdade, o inferno que será lançado no Lago de Fogo é o Hades, isto
é, a morada dos mortos.
OS LIVROS
1- As pessoas que saíram do Egito, e que morreram no deserto, umas foram
salvas e outras condenadas.
2- É simples, é só ver a situação do povo, uns eram realmente crentes,
outros rebeldes.
3- Quanto ao julgamento, no dia do juízo final serão abertos vários
livros, passarei a citar alguns:
3.1- O livro da consciência Rm 2.15;
3.2- O livro da natureza Sl 19.1-14;
3.3- O livro da lei Rm 2.12;
3.4- O livro do Evangelho Rm 2.16;
3.5- O livro das memórias Lc 16.25;
3.6- O livro das obras Ap 20.12;
3.7- O livro da vida Ap 20.15.
4- Todas as pessoas serão julgadas, e todas receberão de Deus o que
merecem, ninguém se dará por inocente diante de Deus, porque cada um será
julgado de acordo com os livros citados acima.
5- O caso de Moisés: Ele não entrou na Terra da Promessa, mas foi salvo,
pois o vemos falando com Jesus em Mt 17.3.
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