Lições Bíblicas CPAD – Adultos –
2º Trimestre de 2016
Título:
Maravilhosa Graça — O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos –
Comentarista: José Gonçalves
Lição 11: A
tolerância cristã – Data: 12 de Junho de 2016
TEXTO ÁUREO
“Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida,
mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
VERDADE PRÁTICA
Os crentes mais maduros não devem agir
egoisticamente, mas precisam atuar como modelo para os mais fracos.
Respeito entre Irmãos (Romanos
14:1-23)
Capítulo
14
11
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Porque
está escrito: “ “Por mim mesmo jurei”, diz o Senhor, “diante de mim todo
joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus”” [89].
[89] Is 45.23 |
12
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Assim,
cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.
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13
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Portanto,
deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não
colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão.
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14
|
Como
alguém que está no Senhor Jesus, tenho plena convicção de que nenhum
alimento[90] é por si mesmo impuro, a não ser para quem assim o
considere; para ele é impuro.
[90] Ou de que nada |
15
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Se o
seu irmão se entristece devido ao que você come, você já não está agindo por
amor. Por causa da sua comida, não destrua seu irmão, por quem Cristo morreu.
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16
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Aquilo
que é bom para vocês não se torne objeto de maledicência.
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17
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Pois o
Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito
Santo;
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18
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aquele
que assim serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.
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19
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Por
isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação
mútua.
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20
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Não
destrua a obra de Deus por causa da comida. Todo alimento é puro, mas é
errado comer qualquer coisa que faça os outros tropeçarem.
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21
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É
melhor não comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que
leve seu irmão a cair[91].
[91] Vários manuscritos acrescentam ou a escandalizar-se, ou a enfraquecer-se. |
22
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Assim,
seja qual for o seu modo de crer a respeito destas coisas, que isso permaneça
entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova.
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23
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Mas
aquele que tem dúvida é condenado se comer, porque não come com fé; e tudo o
que não provém da fé é pecado.
|
Neste capítulo, Paulo aplica o amor fraternal à
convivência de irmãos, quando surgem diferenças.
Acolher
os fracos (1-12)
Os que se julgam fortes devem acolher os fracos,
mas não para discutir opiniões (1). As questões que Paulo trata aqui envolvem a
consciência de irmãos que ainda não reconhecem determinadas liberdades em
Cristo. Não são divergências sobre doutrinas reveladas por Deus. Não devemos
usar este texto para justificar a cumplicidade no pecado, mas devemos ceder em
questões de opinião para não ferir a consciência de um irmão mais fraco na fé.
A primeira aplicação: comer carne (2-4). Deus não
proibia que o cristão comesse carne (embora proíba comer carne oferecida aos
ídolos – Apocalipse 2:14), mas alguns tiveram dificuldade em aceitar esta
liberdade. A decisão de comer carne ou não era uma questão particular.
A segunda aplicação: fazer distinção entre dias
(5-6). É bem possível que alguns cristãos judeus ainda acharam melhor
descansarem no sábado, ou talvez ainda comemoraram alguns dias de festas,
possivelmente como feriados nacionais. Paulo ensinou os irmãos a tolerarem tais
diferenças de consciência.
Nas instruções sobre tolerância, Paulo diz que
devemos:
1. Aceitar o débil (fraco), mas não para discutir
opiniões (1). Devemos ensinar as doutrinas bíblicas, mas não devemos insistir
em defender alguma liberdade não-essencial.
2. Em questões onde Deus não definiu uma única maneira
de agir, respeitar as decisões dos outros (3).
3. Lembrar que o nosso irmão é, primeiramente, um
servo de Deus e, como tal, será julgado por Deus (4,10-12).
4. Respeitar a nossa própria consciência e, acima de
tudo, a vontade de Deus, porque pertencemos ao Senhor na vida e na morte
(5-9,12).
Devemos evitar abusos desse trecho, tais como:
1. Irmãos teimosos recusarem estudar questões
difíceis, alegando serem fracos na fé.
2. Aplicar esses princípios (onde há diversas opções
lícitas) para tolerar doutrinas ou práticas que vão além da permissão de Deus.
3. Não tolerar diferenças em questões de liberdade
pessoal.
4. Insistir em fazer as coisas “do nosso jeito” quando
existem outras opções bíblicas.
5. Julgar os outros com base nas nossas opiniões.
Consciência
e Fé (13-23)
Aqui, Paulo leva os mesmos princípios adiante,
mostrando o perigo de agir de uma maneira que prejudique um irmão. Não devemos
julgar os irmãos, nem devemos fazer com que um deles tropece (13). Mesmo em
casos de coisas lícitas, devemos evitar ferir a consciência do irmão. Se
insistir em usar todas as nossas liberdades, o nosso bem pode ser desprezado
(14-16).
A ênfase no reino de Deus não é a liberdade de
comer ou beber alguma coisa, e sim a de participar da justiça e alegria no
Espírito Santo (17). Quando servimos a Deus, agradamos ao Senhor e aos homens
(18). Desta maneira, promo-vemos a paz e a edificação (19). Se insistir-rmos em
usar as nossas liberdades, sem considerar a consciência do irmão, estaría-mos
destruindo a obra de Deus (20-21). É melhor abrir mão de algum privilégio do que
fazer um irmão tropeçar.
É importantíssimo mantermos a nossa consciência
limpa diante de Deus, nada fazendo na dúvida (22-23).
A Prática do Amor (Romanos
15:1-21)
Capítulo
15
1
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Nós,
que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a
nós mesmos.
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2
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Cada um
de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo.
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3
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Pois
também Cristo não agradou a si próprio, mas, como está escrito: “Os insultos
daqueles que te insultam caíram sobre mim” [92].
[92] Sl 69.9 |
4
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Pois
tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma
que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras,
mantenhamos a nossa esperança.
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5
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O Deus
que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo
Cristo Jesus,
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6
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para
que com um só coração e uma só voz vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo.
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7
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Portanto,
aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que
vocês glorifiquem a Deus.
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8
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Pois eu
lhes digo que Cristo se tornou servo dos que são da circuncisão, por amor à
verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos patriarcas,
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9
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a fim
de que os gentios glorifiquem a Deus por sua misericórdia, como está escrito:
“Por isso, eu te louvarei entre os gentios; Cantarei louvores ao teu nome”
[93].
[93] 2Sm 22.50; Sl 18.49 |
10
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E
também diz: “Cantem de alegria, ó gentios, com o povo dele” [94].
[94] Dt 32.43 |
11
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E mais:
“Louvem o Senhor, todos vocês, gentios; cantem louvores a ele todos os povos”
[95].
[95] Sl 117.1 |
12
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E
Isaías também diz: “Brotará a raiz de Jessé, aquele que se levantará para
reinar sobre os gentios; estes colocarão nele a sua esperança” [96].
[96] Is 11.10 |
13
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Que o
Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele,
para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.
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14
|
Meus
irmãos, eu mesmo estou convencido de que vocês estão cheios de bondade e
plenamente instruídos, sendo capazes de aconselhar-se uns aos outros.
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15
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A
respeito de alguns assuntos, eu lhes escrevi com toda a franqueza,
principalmente para fazê-los lembrar-se novamente deles, por causa da graça
que Deus me deu,
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16
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de ser
um ministro de Cristo Jesus para os gentios, com o dever sacerdotal de
proclamar o evangelho de Deus, para que os gentios se tornem uma oferta
aceitável a Deus, santificados pelo Espírito Santo.
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17
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Portanto,
eu me glorio em Cristo Jesus, em meu serviço a Deus.
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18
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Não me
atrevo a falar de nada, exceto daquilo que Cristo realizou por meu intermédio
em palavra e em ação, a fim de levar os gentios a obedecerem a Deus,
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19
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pelo
poder de sinais e maravilhas e por meio do poder do Espírito de Deus. Assim,
desde Jerusalém e arredores, até o Ilírico[97], proclamei plenamente o
evangelho de Cristo.
[97] Região da costa leste do mar Adriático. |
20
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Sempre
fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de
forma que não estivesse edificando sobre alicerce de outro.
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21
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Mas
antes, como está escrito: “Hão de vê-lo aqueles que não tinham ouvido falar
dele, e o entenderão aqueles que não o haviam escutado” [98].
[98] Is 52.15 |
22
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É por
isso que muitas vezes fui impedido de chegar até vocês.
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23
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Mas
agora, não havendo nestas regiões nenhum lugar em que precise trabalhar, e
visto que há muitos anos anseio vê-los,
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24
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planejo
fazê-lo quando for à Espanha. Espero visitá-los de passagem e dar-lhes a
oportunidade de me ajudarem em minha viagem para lá, depois de ter desfrutado
um pouco da companhia de vocês.
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25
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Agora,
porém, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.
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26
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Pois a
Macedônia e a Acaia tiveram a alegria de contribuir para os pobres dentre os
santos de Jerusalém.
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27
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Tiveram
prazer nisso, e de fato são devedores aos santos de Jerusalém. Pois, se os
gentios participaram das bênçãos espirituais dos judeus, devem também servir
aos judeus com seus bens materiais.
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28
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Assim,
depois de completar essa tarefa e de ter a certeza de que eles receberam esse
fruto, irei à Espanha e visitarei vocês de passagem.
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29
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Sei
que, quando for visitá-los, irei na plenitude da bênção de Cristo.
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30
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Recomendo-lhes,
irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que se unam a
mim em minha luta, orando a Deus em meu favor.
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31
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Orem
para que eu esteja livre dos descrentes da Judéia e que o meu serviço em
Jerusalém seja aceitável aos santos,
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32
|
de
forma que, pela vontade de Deus, eu os visite com alegria e juntamente com
vocês desfrute de um período de refrigério.
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33
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O Deus
da paz seja com todos vocês. Amém.
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A primeira parte do capítulo 15 continua com as
instruções dos capítulos anteriores, mostrando a aplicação prática nas relações
entre irmãos. Da mesma maneira que Cristo agiu para agradar a outros e não a si
mesmo, nós devemos colocar outros acima de nós, assim demonstrando o verdadeiro
amor fraternal.
Edificar
o Próximo (1-6)
Os fortes devem suportar os fracos (1). Devem
mostrar compaixão, compreensão, paciência e tolerância para com os irmãos que
não entendem algumas das liberdades que temos em Cristo.
Quando se trata de edificação, devemos agir para
agradar e ajudar o nosso próximo, colocando os interesses dele acima dos nossos
(2).
Jesus deu o perfeito exemplo quando colocou os
interesses dos homens pecadores acima de seus próprios (3).
Depois de citar a profecia de Salmo 69:9 no
versículo 3, Paulo acrescenta um comentário sobre o valor do Velho Testamento.
As Escrituras servem para nos ensinar e nos dar consolação e esperança (4).
Embora Paulo tenha mostrado que a Lei do Velho
Testamento não salva, e não governa o homem hoje em dia, ele ainda defende a
importância do estudo desta parte das Escrituras. Nós não procuramos um padrão
para a igreja no Velho Testamento, mas dele aprendemos muito sobre a importância
da fé e obediência do homem, e sobre o caráter de Deus, incluindo a sua
fidelidade em cumprir as suas promessas.
O exemplo de Jesus deve ser aplicado na prática em
nossas vidas, para que possamos levantar uma voz para o glorificar (5-6;
compare João 17:20-21).
Receber
os Outros (7-13)
No Espírito de Cristo, quem recebeu pecadores e os
fez santos, devemos receber uns aos outros (7). Jesus veio como “ministro da
circuncisão” (dos judeus) para cumprir as promessas feitas aos patriarcas (8).
Mas essas promessas incluíam a salvação dos gentios, também! (9-12). As
citações aqui incluem passagens como Salmo 18:49; 2 Samuel 22:50; Deuteronômio
32:43; Salmo 117:1 e Isaías 11:10.
Paulo
acrescenta uma oração pedindo gozo, paz e esperança para os irmãos romanos
(13).
Admoestar
com Amor (14-21)
Paulo expressa sua confiança na capacidade dos
irmãos para admoestar uns aos outros, dizendo que eles demonstram:
(a) bondade e
(b) conhecimento para isso (14).
O
conhecimento não é o suficiente para admoestar alguém! Precisamos de
conhecimento junto com um espírito de bondade, realmente querendo o melhor para
a pessoa corrigida!
Paulo
explicou o motivo de falar com ousadia. Ele não queria deixar nada impedir o
trabalho de Deus entre os gentios (15-16).
Paulo se gloriou em Cristo nas coisas de Deus
(17-21). Foi Cristo que trabalhou, por intermédio de Paulo, entre os gentios
(18). O Espírito Santo confirmou a sua mensagem pelos milagres que Paulo
realizou (19). Ele levou a palavra a lugares onde o nome de Cristo, anteriormente,
foi desconhecido (20-21).
Cooperando em Cristo (Romanos 15:22 – 33)
Nos primeiros 11 capítulos desta carta,
Paulo apresentou argumentos doutrinários, mostrando a necessidade universal do
evangelho. De 12:1 - 15:21, ele deu diversos ensinamentos práticos, destacando
a importância do amor entre irmãos. Ele encerra o livro com comentários sobre
seus planos e algumas saudações pessoais.
Planos de Viagens (15:22-29)
A
divulgação do evangelho aos gentios em lugares novos impedia a desejada visita
de Paulo a Roma (22). Ele achou que a visita seria possível num tempo próximo
(23). Ele queria passar por Roma e ficar algum tempo antes de ir à Espanha, mas
faria essa viagem depois de voltar para Jerusalém (24-25,28-29).
Paulo
ia a Jerusalém levar a coleta oferecida pelos irmãos da Macedônia e da Acaia
aos “pobres dentre os santos” naquela cidade (25-28; cf. Atos
24:17; 1 Coríntios 16:1-4; 2 Coríntios 8 e 9).
Ao
invés de ter conflitos entre judeus e gentios, devem reconhecer a sua
interdependência. Espiritualmente, os gentios deviam muito aos judeus.
Materialmente, os judeus agora teriam uma dívida aos gentios.
Pedido de Oração (15:30-33)
Paulo
pediu as orações dos romanos para que pudesse:
(a)
ser livre dos rebeldes na Judéia,
(b)
fazer seu serviço aos irmãos com uma boa aceitação e, depois,
(c)
chegar em alegria a Roma.
O
Fraco e o Forte
(Romanos
14:1 - 15:13)
Não
julguem uns aos outros (14:1-12)
Este
trecho de Romanos trata de questões de desacordos entre os irmãos
Os cristãos não vão concordar sempre em tudo
Seu nível de maturidade e de fé difere
Estas questões não eram fundamentais para o
evangelho (14:17), mas eram assuntos de conscienciosa convicção perante
Deus.
Ensinamento bem prático, porque situações de
diferenças de crença freqüentemente se levantam entre irmãos de hoje.
Diferenças neste texto
Comer carne: alguns acreditavam que se podia,
outros que não. Talvez isto fosse relacionado com as carnes imundas do
Velho Testamento
Observação de dias: alguns comemoravam certos dias,
outros tratavam todos os dias do mesmo modo. Talvez isto fosse relacionado
com o sábado e outros dias festivos do Velho Testamento
Instruções
aos fortes
Aceitem
os fracos
Não
desprezem o irmão fraco
Não
discutam com ele
Instruções
aos fracos
Não julguem seu irmão
É errado julgar o servo de Deus; seria como entrar
no negócio de outra pessoa e começar a dar instruções aos empregados!
Princípios
envolvidos
É preciso
fazer tudo pelo Senhor
Cada um
deve seguir suas convicções pessoais
Cristo é
o juiz
Perguntas:
1. Sobre quais questões os fortes e os fracos debateram?
1. Sobre quais questões os fortes e os fracos debateram?
2. Quais
são as instruções aos fortes?
3. Quais
são as instruções aos fracos?
4. Quais
coisas devem os dois grupos fazer?
Não
faça seu irmão tropeçar (14:13-23)
Significado
(14:13-14)
Tentar o irmão
ou encorajá-lo a violar sua consciência, suas convicções
Quando se faz o que se crê ser errado, peca-se, não
importa se é objetivamente errado ou não
Motivos
(14:15-18)
Machucar um irmão não está de acordo com o amor
Cristo morreu por seu irmão; não pense mais de sua
comida do que Jesus pensou de sua própria vida! [Este versículo demonstra
claramente a possibilidade de apostasia].
Se usássemos a liberdade que temos em Cristo de
modo irresponsável, nosso bem seria falado como mal
O reino de Cristo não existe para satisfazer nossas
preferências de alimentos e bebidas. Para insistir-se em comer tudo o que
se quer é reduzir o reino a uma questão de preferências dietéticas.
Estes assuntos são totalmente insignificantes
Aceitação por Deus, aprovação pelos homens
Resumo de
princípios (14:19-23)
Procure a
paz e a edificação
Evite
qualquer coisa que cause dano espiritual a um irmão
Faça só
aquilo que você pode fazer em boa consciência
Se eu
violo minha consciência, demonstro que estou disposto a fazer o que creio ser
errado
Assim
mostro uma atitude rebelde ao Senhor
Perguntas:
1. Qual é
a consequência de fazer com que o irmão viole sua consciência?
2. Por
que é errado desobedecer a própria consciência?
3. O que
deve ser a procura principal dos cristãos (14:19)?
4.
Desafio adicional: Quais são as aplicações práticas para hoje em dia destes
princípios?
Exemplo
de Cristo (15:1-13)
O forte
deve edificar o fraco (15:1-4)
Não a satisfação pessoal, mas o bem espiritual de
meu irmão deve governar minha conduta
Negação
de si mesmo é um traço principal de cristianismo
Cristo
sofreu por nós; ele é o exemplo supremo
Paulo citou o Salmo 69 como prova de que Cristo não
procurou seu próprio bem-estar; então, ele explica que as Escrituras do
Velho Testamento são para nossa instrução
Oração
para que Deus lhes conceda unidade para glorificar Deus (15:5- 6)
Deus é a
fonte de toda a boa dádiva
Devemos
fazer todas as coisas de acordo com Cristo; ele é nosso modelo supremo
Mostra
que a unidade não exige concordância em cada detalhe (por exemplo, comer carne)
Aceitar
uns aos outros (15:7-12)
De novo,
Cristo é o modelo (15:3,5)
Cristo tornou-se judeu para abençoar os gentios,
assim não deverá haver rivalidade
Provavelmente as diferenças em Romanos 14 envolviam
diferenças entre judeus e gentios
Muitas citações do Velho Testamento mostram que o
plano de Deus tinha sempre visado os gentios
A glória
de Deus, novamente, é a meta (observe 15:6,9)
Ele
conclui esta parte com uma oração (15:13)
Perguntas:
1. O que
os fortes devem fazer?
2. Quem é
o modelo supremo?
3. Como
os irmãos devem se relacionar?
4. Quais
coisas foram realizadas através do ministério de Jesus?
LEITURA DIÁRIA
Mc 12.33 Amar
o próximo é melhor que qualquer sacrifício
1Co 13.7 O
amor tudo sofre, tudo crê e tudo suporta
Rm 14.4 Aquele
que ama não julga o seu irmão
Rm 14.10 Não
desprezemos os nossos irmãos
Rm 14.12 Cada um dará conta de si mesmo perante
Deus, o Criador
Rm
14.13 Deixemos de lado todo julgamento alheio
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos
14.1-6.
1 — Ora, quanto ao que está
enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas.
2 — Porque um crê que de tudo se
pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.
3 — O que come não despreze o que
não come; e o que não come não julgue o que come; porque Deus o recebeu por
seu.
4 — Quem és tu que julgas o servo
alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque
poderoso é Deus para o firmar.
5 — Um faz diferença entre dia e
dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro
em seu próprio ânimo.
6 — Aquele que faz caso do dia,
para o Senhor o faz. O que come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e
o que não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.
HINOS SUGERIDOS
79, 315 e
464 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar
que o crente maduro precisa atuar como modelo para os mais fracos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que
o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Saber que a
igreja em Roma era uma igreja heterogênea;
II.
Explicar que a igreja em Roma era tolerante com os mais fracos;
III.
Compreender que assim como a igreja em Roma, a igreja atual
precisa ser acolhedora.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, não se esqueça de incentivar os alunos a
lerem toda a Epístola de Romanos para que tenham uma compreensão melhor do
texto. Na lição de hoje estudaremos os capítulos 14 e 15 da Epístola aos
Romanos. Nestes capítulos vemos que Paulo volta a tratar de questões práticas
da fé. O apóstolo mostra que a igreja em Roma era bem heterogênea, por isso, os
crentes não deviam entrar em discussões a respeito de convicções religiosas.
Ele também mostra que era necessário tratar uns aos outros com respeito e amor.
Paulo mostra que não temos o direito de julgar ninguém. Ele pergunta: “Quem és tu
que julgas o servo alheio?” (v.4). Somente Deus conhece as verdadeiras
intenções do coração. Como crentes, alcançados pela graça, precisamos amar,
respeitar e tolerar os fracos na fé. A Igreja precisa ser um local de
acolhimento, amor e paz, e não um tribunal.
Romanos 14 NTLH
|
Não julgue os seus irmãos na fé
1 Aceitem entre vocês quem é
fraco na fé sem criticar as opiniões dessa pessoa. 2 Por exemplo,
algumas pessoas creem que podem comer de tudo, mas quem é fraco na fé come
somente verduras e legumes. 3 Quem come de tudo não deve
desprezar quem não faz isso, e quem só come verduras e legumes não deve
condenar quem come de tudo, pois Deus o aceitou.
4 Quem é você para julgar o
escravo de alguém? Se ele vai vencer ou fracassar, isso é da conta do dono
dele. E ele vai vencer porque o Senhor pode fazê-lo vencer.
5 Algumas pessoas pensam que
certos dias são mais importantes do que outros, enquanto que outras pessoas
pensam que todos os dias são iguais. Cada um deve estar bem firme nas suas
opiniões. 6 Quem dá mais valor a certo dia faz isso para honrar o
Senhor. E também quem come de tudo faz isso para honrar o Senhor, pois
agradece a Deus o alimento. E quem evita comer certas coisas faz isso para
honrar o Senhor e dá graças a Deus. 7 Porque nenhum de nós vive
para si mesmo e nenhum de nós morre para si mesmo. 8 Se vivemos,
é para o Senhor que vivemos; e, se morremos, também é para o Senhor que morremos.
Assim, tanto se vivemos como se morremos, somos do Senhor. 9 Pois
Cristo morreu e viveu de novo para ser o senhor tanto dos mortos como dos
vivos. 10 Portanto, por que é que você, que só come verduras e
legumes, condena o seu irmão? E, você, que come de tudo, por que despreza o
seu irmão? Pois todos nós estaremos diante de Deus para sermos julgados por
ele.
11 É isto
o que as Escrituras Sagradas dizem: “Juro pela minha vida, diz o Senhor, que
todos se ajoelharão diante de mim e todos afirmarão que eu sou Deus.”
12 Assim,
cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.
Não faça os seus irmãos caírem
13 Por isso paremos de criticar
uns aos outros. Pelo contrário, cada um de vocês resolva não fazer nada que
leve o seu irmão a tropeçar ou cair em pecado. 14 Por estar unido
com o Senhor Jesus, eu estou convencido de que nada é impuro em si mesmo.
Mas, se alguém pensa que alguma coisa é impura, então ela fica impura para
ele. 15 Se você faz com que um irmão fique triste por causa do
que você come, então você não está agindo com amor. Não deixe que a pessoa
por quem Cristo morreu se perca por causa da comida que você come. 16 Não
deem motivo para os outros falarem mal daquilo que vocês acham bom. 17 Pois
o Reino de Deus não é uma questão de comida ou de bebida, mas de viver
corretamente, em paz e com a alegria que o Espírito Santo dá.
18 E quem
serve a Cristo dessa maneira agrada a Deus e é aprovado por todos.
19 Por isso procuremos sempre as
coisas que trazem a paz e que nos ajudam a fortalecer uns aos outros na fé. 20 Por
uma questão de comida, não destrua o que Deus fez. Todos os alimentos podem
ser comidos, mas é errado comer alguma coisa quando isso faz com que outra
pessoa caia em pecado. 21 O que está certo é não comer carne, não
beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve um irmão a cair em
pecado. 22 Mas guarde entre você mesmo e Deus o que você crê a
respeito desse assunto. Feliz a pessoa que não é condenada pela consciência
quando faz o que acha que deve fazer!
23 Mas
quem tem dúvidas a respeito do que come é condenado por Deus quando come,
pois aquilo que ele faz não se baseia na fé. E o que não se baseia na fé é
pecado.
|
Romanos 15 NTLH
|
O dever de agradar os outros
1 Nós que somos fortes na fé
devemos ajudar os fracos a carregarem as suas cargas e não devemos agradar a
nós mesmos. 2 Pelo contrário, cada um de nós deve agradar o seu
irmão, para o bem dele, a fim de que ele cresça na fé. 3 Pois nem
o próprio Cristo procurou agradar a si mesmo; pelo contrário, como dizem as
Escrituras Sagradas: “As ofensas daqueles que te insultaram caíram sobre
mim.” 4 Porque tudo o que está nas Escrituras foi escrito para
nos ensinar, a fim de que tenhamos esperança por meio da paciência e da
coragem que as Escrituras nos dão. 5 Que Deus, que é quem dá
paciência e coragem, ajude vocês a viverem bem uns com os outros, seguindo o
exemplo de Cristo Jesus!
6 E isso para que vocês, todos
juntos, como se fossem uma só pessoa, louvem ao Deus e Pai do nosso Senhor
Jesus Cristo.
A boa notícia para todos os
povos
7 Portanto, aceitem uns aos
outros para a glória de Deus, assim como Cristo aceitou vocês. 8 Pois
eu lhes digo que Cristo se tornou servo dos judeus a fim de mostrar que Deus
é fiel, para fazer com que se cumprissem as promessas feitas por Deus aos
patriarcas 9 e para fazer com que os não judeus louvassem a Deus
pela sua bondade. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Por isso eu te louvarei
entre os que não são judeus e cantarei louvores a ti.”
10 Elas dizem também: “Vocês
que não são judeus, alegrem-se com o povo escolhido de Deus!”
11 E dizem ainda: “Todos os que
não são judeus, louvem o Senhor!
Que todos os povos o louvem!”
12 E também Isaías diz: “Virá um
descendente do rei Davi, filho de Jessé; ele aparecerá para governar os que
não são judeus, e eles terão esperança nele.”
13 Que Deus, que nos dá essa
esperança, encha vocês de alegria e de paz, por meio da fé que vocês têm
nele, a fim de que a esperança de vocês aumente pelo poder do Espírito Santo!
A franqueza de Paulo
14 Meus irmãos, estou certo de que
vocês estão cheios de bondade, sabem tudo o que é preciso saber e são capazes
de dar conselhos uns aos outros. 15 Porém nesta carta me atrevi a
escrever com toda a franqueza para fazer com que vocês lembrem de coisas que
já sabem. Eu escrevi assim por causa do privilégio que Deus me deu 16 de
ser servo de Cristo Jesus para trabalhar em favor dos que não são judeus. Eu
sirvo como sacerdote ao anunciar o evangelho que vem de Deus. E faço isso
para que os não judeus sejam uma oferta que Deus aceite, dedicada a ele pelo
Espírito Santo. 17 Portanto, por estar unido com Cristo Jesus,
posso me orgulhar do serviço que faço para Deus. 18 Eu me
atreverei a falar somente do que Cristo tem feito por meio de mim a fim de
levar os não judeus a obedecerem a Deus. E isso tem sido feito por meio de
palavras e de ações, 19 pelo poder de sinais e milagres e pelo
poder do Espírito de Deus. Assim, viajando desde Jerusalém até a província da
Ilíria, tenho anunciado de modo completo o evangelho a respeito de Cristo. 20 Para
não construir sobre alicerces colocados por outros, tenho me esforçado sempre
para anunciar o evangelho nos lugares onde ainda não se falou de Cristo.
21 Como dizem as Escrituras
Sagradas: “Aqueles que nunca ouviram falar a respeito dele o verão, e os que
não tinham ouvido falar sobre ele o entenderão.”
O plano de Paulo para visitar
Roma
22 Por essa razão muitas vezes eu
quis visitá-los, mas isso não me foi possível. 23 Porém, já que
terminei o meu trabalho nessas regiões e como há muitos anos tenho pensado em
ver vocês, 24 espero fazer isso agora. Gostaria de vê-los quando
fizer a minha viagem para a Espanha. Gostaria também que vocês me ajudassem a
ir até lá, depois de eu ter o prazer de estar com vocês por algum tempo. 25 Mas
agora vou a Jerusalém a serviço do povo de Deus que vive ali. 26 Pois
as igrejas das províncias da Macedônia e da Acaia resolveram dar uma oferta
para ajudar as pessoas do povo de Deus em Jerusalém que estão necessitadas. 27 Os
próprios cristãos da Macedônia e da Acaia resolveram fazer isso; mas, de
fato, eles têm a obrigação de ajudar aqueles necessitados. Os judeus
repartiram os seus bens espirituais com os que não são judeus, e por isso os
não judeus devem prestar, com os seus bens materiais, esse serviço cristão
aos judeus. 28 Depois que eu terminar esse trabalho e que
entregar toda a oferta que foi recolhida para eles, viajarei para a Espanha e
no caminho visitarei vocês.
29 E sei que, quando for visitá-los,
levarei comigo muitas bênçãos de Cristo.
30 Eu peço, irmãos, pelo nosso
Senhor Jesus Cristo e pelo amor que o Espírito dá, que me ajudem, orando com
fervor por mim. 31 Orem para que eu escape das pessoas da Judeia
que não creem em Cristo e também para que a ajuda que eu vou levar a
Jerusalém seja bem-aceita pelo povo de Deus que vive ali. 32 E
assim, se Deus quiser, chegarei aí em Roma cheio de alegria e lhes farei uma
visita que me dará um novo ânimo.
33 E que Deus, a nossa fonte de
paz, esteja com todos vocês! Amém!
|
COMENTÁRIO
/ INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo foi informado de que havia alguns
conflitos na igreja de Roma, os quais giravam em torno da liberdade cristã.
Alguns crentes, ainda imaturos, se escandalizavam com determinadas atitudes dos
crentes, cuja a fé achava-se amadurecida. Esses conflitos, como acredita a
maioria dos comentaristas, surgiram com o retorno de alguns judeus cristãos que
haviam sido expulsos pelo imperador Cláudio. Estes, ao se juntarem à igreja
formada em sua maioria por gentios, se escandalizaram com determinadas
práticas. Paulo busca um ponto de equilíbrio a fim de que a obra de Cristo não
sofresse nenhum dano. Este é o tema que vamos estudar.
PONTO CENTRAL
O crente precisa tolerar e amar os mais fracos na
fé.
I. UMA IGREJA
HETEROGÊNEA (Rm 14.1-12)
Capítulo
14
1
|
Aceitem
o que é fraco na fé, sem discutir assuntos controvertidos.
|
2
|
Um crê
que pode comer de tudo; já outro, cuja fé é fraca, come apenas alimentos
vegetais.
|
3
|
Aquele
que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de
tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou.
|
4
|
Quem é
você para julgar o servo alheio? É para o seu senhor que ele está em pé ou
cai. E ficará em pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar.
|
5
|
Há quem
considere um dia mais sagrado que outro[88]; há quem considere iguais todos
os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente.
[88] Grego: Há quem faça distinção entre um dia e outro. |
6
|
Aquele
que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que
come carne, come para o Senhor, pois dá graças a Deus; e aquele que se
abstém, para o Senhor se abstém, e dá graças a Deus.
|
7
|
Pois
nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si.
|
8
|
Se
vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor.
Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor.
|
9
|
Por
esta razão Cristo morreu e voltou a viver, para ser Senhor de vivos e de
mortos.
|
10
|
Portanto,
você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos
compareceremos diante do tribunal de Deus.
|
11
|
Porque
está escrito: “ “Por mim mesmo jurei”, diz o Senhor, “diante de mim todo
joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus”” [89].
[89] Is 45.23 |
12
|
Assim,
cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.
|
1. A natureza da Igreja. É
possível percebermos, nesta seção da Epístola aos Romanos, que Paulo apela para
a natureza da Igreja a fim de corrigir o problema que nela surgiu. A Igreja é
una, isto é, embora formada por pessoas de grupos diferentes, ela forma o corpo
de Cristo. Para ser Igreja, ela precisa atender o critério da unidade. Não há
judeus nem gentios, mas a Igreja de Deus. Ela é, portanto, indivisível. Esse é
o primeiro aspecto que podemos perceber na linha argumentativa de Paulo. Nisto
vemos a natureza heterogênea da Igreja. Essa Igreja una e indivisível é de
natureza local e universal. Os crentes judeus e gentios deveriam, portanto, se
conscientizar de que problemas de natureza local não poderiam sobrepor-se à
universalidade da Igreja. A liberdade deveria ser respeitada, isto é, regulada
pela lei do amor.
2. Os fracos na fé. Quem
seriam os fracos na fé? Os crentes fracos eram principalmente cristãos judeus
que se abstinham de certos tipos de alimentos, e observavam determinados dias
em razão de sua contínua lealdade à Lei de Moisés (Rm 14.6,14:
6
|
Aquele
que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que
come carne, come para o Senhor, pois dá graças a Deus; e aquele que se
abstém, para o Senhor se abstém, e dá graças a Deus.
|
7
|
Pois
nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si.
|
8
|
Se
vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor.
Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor.
|
9
|
Por
esta razão Cristo morreu e voltou a viver, para ser Senhor de vivos e de
mortos.
|
10
|
Portanto,
você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos
compareceremos diante do tribunal de Deus.
|
11
|
Porque
está escrito: “ “Por mim mesmo jurei”, diz o Senhor, “diante de mim todo
joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus”” [89].
[89] Is 45.23 |
12
|
Assim,
cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus.
|
13
|
Portanto,
deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não
colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão.
|
14
|
Como
alguém que está no Senhor Jesus, tenho plena convicção de que nenhum
alimento[90] é por si mesmo impuro, a não ser para quem assim o
considere; para ele é impuro.
[90] Ou de que nada |
). Muitos judeus que haviam se convertido não
conseguiam se libertar totalmente dos preceitos do judaísmo. Além de observar
determinados rituais relacionados ao culto, eles queriam que os gentios
fizessem o mesmo. Paulo teve que resolver problemas semelhantes na igreja de
Corinto (1Co 8.1-13
Capítulo
8
1
|
Com
respeito aos alimentos sacrificados aos ídolos, sabemos que todos temos
conhecimento. [17] O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica.
[17] Ou ídolos, “todos temos conhecimento”, conforme vocês dizem. |
2
|
Quem
pensa conhecer alguma coisa, ainda não conhece como deveria.
|
3
|
Mas
quem ama a Deus, este é conhecido por Deus.
|
4
|
Portanto,
em relação ao alimento sacrificado aos ídolos, sabemos que o ídolo não
significa nada no mundo e que só existe um Deus.
|
5
|
Pois,
mesmo que haja os chamados deuses, quer no céu, quer na terra (como de fato
há muitos “deuses” e muitos “senhores” ),
|
6
|
para
nós, porém, há um único Deus, o Pai, de quem vêm todas as coisas e para quem
vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por meio de quem vieram todas as
coisas e por meio de quem vivemos.
|
7
|
Contudo,
nem todos têm esse conhecimento. Alguns, ainda habituados com os ídolos,
comem esse alimento como se fosse um sacrifício idólatra; e como a
consciência deles é fraca, fica contaminada.
|
8
|
A
comida, porém, não nos torna aceitáveis diante de Deus; não seremos piores se
não comermos, nem melhores se comermos.
|
9
|
Contudo,
tenham cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma
pedra de tropeço para os fracos.
|
10
|
Pois,
se alguém que tem a consciência fraca vir você que tem este conhecimento
comer num templo de ídolos, não será induzido a comer do que foi sacrificado
a ídolos?
|
11
|
Assim,
esse irmão fraco, por quem Cristo morreu, é destruído por causa do
conhecimento que você tem.
|
12
|
Quando
você peca contra seus irmãos dessa maneira, ferindo a consciência fraca
deles, peca contra Cristo.
|
13
|
Portanto,
se aquilo que eu como leva o meu irmão a pecar, nunca mais comerei carne,
para não fazer meu irmão tropeçar.
|
), Gálacia e Colossos. Esses cristãos — podemos
chamá-los de imaturos — não conseguiram entender por completo a natureza da
Nova Aliança em Cristo Jesus. Eram crentes nascidos de novo, mas ainda não
haviam conseguido se libertar do legalismo.
3. Os fortes na fé. Se os
crentes fracos eram formados por judeus crentes, mas que viviam ainda debaixo
da velha aliança, os fortes eram formados tanto por judeus como por gentios que
haviam alcançado um entendimento correto das implicações da Nova Aliança. Esse
fato é confirmado pela afirmação do apóstolo Paulo que se enfileira com os
fortes na fé (Rm 15.1: Nós,
que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós
mesmos.).
Portanto, os fortes sabiam que não estavam mais debaixo da Lei, mas da graça.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A Igreja é una, porém
é formada por pessoas diferentes.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Juízo de
valor (14.1)
Significa determinar, com base em
nossas próprias crenças e convicções, que certa pessoa está em pecado. Quando
uma pessoa se envolve num ato que a Bíblia tipifica como pecaminoso, não
estamos fazendo juízo de valor ao classificar esse ato de pecado, mas, sim,
estamos em concordância com Deus. É importante ter clara, na mente, essa
distinção. A igreja deve disciplinar os crentes que pecam, mas ninguém, nem
mesmo a congregação, tem o direito de emitir juízo de valor.
Forte e fraco (14.2). Para surpresa de muitos, é o fraco na fé (aetheneia: fraco, incapacitado) que tem problemas com a liberdade de outros, que
desfrutam de uma fé mais forte! O forte na fé leva em conta que a
espiritualidade não é uma questão de fazer ou não fazer, mas de amar e servir a
Deus enquanto usufrui suas boas dádivas.
Desprezar (14.3). O problema de julgar os outros é que isso distorce relacionamentos, nos
impede o entendimento e de compartilharmos a ajuda uns dos outros. Deus se
agrada de nós, pelos nossos relacionamentos, não se comemos carne ou somos
vegetariano” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma
análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ:
CPAD, 2012, p.750).
II. UMA IGREJA
TOLERANTE (Rm 14.13-23)
|
||||||||||||||||||||||
1. A lei da liberdade. Um tema
que Paulo trata com bastante ênfase na Epístola aos Romanos é o da liberdade em
Cristo. Em Romanos 7.24 e 25,
24
|
Miserável
homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
|
25
|
Dou
graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o
entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
|
o apóstolo tinha consciência da incapacidade de o
crente se autolibertar. Por isso, ele glorifica a Deus, na pessoa de Jesus
Cristo, por prover a libertação das garras do pecado. Em sua espístola
endereçada à igreja da Galácia, ele escreveu que foi para a liberdade que
Cristo nos chamou (Gl 5.1
1
|
Para a
liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis
novamente a um jogo de escravidão.
|
). A liberdade cristã lhe dava certeza de uma
coisa: “Eu sei e estou certo, no Senhor
Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem
por imunda; para esse é imunda” (Rm 14.14). Essa é a lei da liberdade. A
palavra grega koinos, traduzida aqui como
imunda, se refere às coisas que a Lei Mosaica considerava comuns
ou impuras. A lei da liberdade mostrava aos crentes maduros que eles estavam
livres dos rudimentos da Lei de Moisés.
2. A lei do amor. O versículo 15 do capítulo 14 de
Romanos diz: “Mas, se por causa da
comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por
causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu”. Tendo chamado a atenção
para a lei da liberdade, agora o apóstolo passa a falar de outra lei — a lei do
amor. É o amor ágape de Deus. A lei da
liberdade, exercitada por cristãos mais maduros, mostrou-lhes Paulo, permitia
quebrar certas regras ritualísticas. Todavia se isso causasse algum escândalo
nos crentes imaturos, então essa liberdade deveria ser restringida.
3. A lei da espiritualidade. Paulo
passa a mostrar então o modelo de espiritualidade que deve conduzir tanto os
crentes fortes como os fracos (Rm 14.22,23
22
|
Assim,
seja qual for o seu modo de crer a respeito destas coisas, que isso permaneça
entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova.
|
23
|
Mas
aquele que tem dúvida é condenado se comer, porque não come com fé; e tudo o
que não provém da fé é pecado.
|
|
22
|
Tens tu
fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se
condena a si mesmo naquilo que aprova.
|
23
|
Mas
aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e
tudo o que não é de fé é pecado.
|
). O crente deve possuir convicção bem definida no
exercício da sua fé. Ele deve ter critérios para que não se torne um
antinomista ou legalista. A lei que deve regê-lo é a “lei de Cristo”.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
O
crente, alcançado pela graça, precisa ser tolerante com os fracos na fé.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
”Romanos 14.13
Alguns cristãos usam um invisível
irmão mais fraco, para apoiar suas opiniões, seus preconceitos e padrões de
comportamento. Dizem: ‘Você deve viver de acordo com esses padrões ou ofenderá
um irmão mais fraco’. Na verdade, muitas vezes a pessoa ofenderia somente a
quem lhe fez a recomendação. Embora Paulo estivesse nos conclamando a sermos
sensíveis com aqueles cuja fé poderia ser prejudicada por nossos atos, não
devemos sacrificar nossa liberdade em Cristo apenas para satisfazer as razões
egoístas daqueles que tentam impor-nos suas opiniões. Não tema nem os critique,
apenas siga a Cristo o mais próximo que puder.
14.14. No Concílio de Jerusalém (At 15), a igreja local, formada por judeus,
pediu à igreja gentílica de Antioquia que recomendasse aos cristãos que não
comessem carne sacrificada aos ídolos. Paulo estava no Concílio de Jerusalém e
aceitou essa solicitação, não por pensar que comer essa carne seria um pecado,
mas porque essa prática ofenderia profundamente muitos judeus. Paulo não
considerava a questão tão séria, a ponto de dividir a Igreja: o desejo ao
aceitar a recomendação da Igreja em Jerusalém foi promover a unidade entre os
cristãos” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, 2005, p.1576).
III. UMA IGREJA
ACOLHEDORA (Rm 15.1-13)
Capítulo
15
1
|
Nós,
que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a
nós mesmos.
|
2
|
Cada um
de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo.
|
3
|
Pois
também Cristo não agradou a si próprio, mas, como está escrito: “Os insultos
daqueles que te insultam caíram sobre mim” [92].
[92] Sl 69.9 |
4
|
Pois
tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma
que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras,
mantenhamos a nossa esperança.
|
5
|
O Deus
que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo
Cristo Jesus,
|
6
|
para
que com um só coração e uma só voz vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo.
|
7
|
Portanto,
aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que
vocês glorifiquem a Deus.
|
8
|
Pois eu
lhes digo que Cristo se tornou servo dos que são da circuncisão, por amor à
verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos patriarcas,
|
9
|
a fim
de que os gentios glorifiquem a Deus por sua misericórdia, como está escrito:
“Por isso, eu te louvarei entre os gentios; Cantarei louvores ao teu nome”
[93].
[93] 2Sm 22.50; Sl 18.49 |
10
|
E
também diz: “Cantem de alegria, ó gentios, com o povo dele” [94].
[94] Dt 32.43 |
11
|
E mais:
“Louvem o Senhor, todos vocês, gentios; cantem louvores a ele todos os povos”
[95].
[95] Sl 117.1 |
12
|
E
Isaías também diz: “Brotará a raiz de Jessé, aquele que se levantará para
reinar sobre os gentios; estes colocarão nele a sua esperança” [96].
[96] Is 11.10 |
13
|
Que o
Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele,
para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.
|
14
|
Meus
irmãos, eu mesmo estou convencido de que vocês estão cheios de bondade e
plenamente instruídos, sendo capazes de aconselhar-se uns aos outros.
|
15
|
A
respeito de alguns assuntos, eu lhes escrevi com toda a franqueza,
principalmente para fazê-los lembrar-se novamente deles, por causa da graça
que Deus me deu,
|
16
|
de ser
um ministro de Cristo Jesus para os gentios, com o dever sacerdotal de
proclamar o evangelho de Deus, para que os gentios se tornem uma oferta
aceitável a Deus, santificados pelo Espírito Santo.
|
17
|
Portanto,
eu me glorio em Cristo Jesus, em meu serviço a Deus.
|
18
|
Não me
atrevo a falar de nada, exceto daquilo que Cristo realizou por meu intermédio
em palavra e em ação, a fim de levar os gentios a obedecerem a Deus,
|
19
|
pelo
poder de sinais e maravilhas e por meio do poder do Espírito de Deus. Assim,
desde Jerusalém e arredores, até o Ilírico[97], proclamei plenamente o
evangelho de Cristo.
[97] Região da costa leste do mar Adriático. |
20
|
Sempre
fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de
forma que não estivesse edificando sobre alicerce de outro.
|
21
|
Mas
antes, como está escrito: “Hão de vê-lo aqueles que não tinham ouvido falar
dele, e o entenderão aqueles que não o haviam escutado” [98].
[98] Is 52.15 |
22
|
É por
isso que muitas vezes fui impedido de chegar até vocês.
|
23
|
Mas
agora, não havendo nestas regiões nenhum lugar em que precise trabalhar, e
visto que há muitos anos anseio vê-los,
|
24
|
planejo
fazê-lo quando for à Espanha. Espero visitá-los de passagem e dar-lhes a
oportunidade de me ajudarem em minha viagem para lá, depois de ter desfrutado
um pouco da companhia de vocês.
|
25
|
Agora,
porém, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos.
|
26
|
Pois a
Macedônia e a Acaia tiveram a alegria de contribuir para os pobres dentre os
santos de Jerusalém.
|
27
|
Tiveram
prazer nisso, e de fato são devedores aos santos de Jerusalém. Pois, se os
gentios participaram das bênçãos espirituais dos judeus, devem também servir
aos judeus com seus bens materiais.
|
28
|
Assim,
depois de completar essa tarefa e de ter a certeza de que eles receberam esse
fruto, irei à Espanha e visitarei vocês de passagem.
|
29
|
Sei
que, quando for visitá-los, irei na plenitude da bênção de Cristo.
|
30
|
Recomendo-lhes,
irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que se unam a
mim em minha luta, orando a Deus em meu favor.
|
||||||
|
|||||||
1. O exemplo dos cristãos maduros. Como
então deveriam agir os crentes fortes em relação aos fracos?
Paulo respondeu: “Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos
fracos e não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao seu
próximo no que é bom para edificação” (Rm 15.1,2:
1
|
Mas
nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não
agradar a nós mesmos.
|
2
|
Portanto
cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.
|
). Os crentes maduros deveriam dar graças a Deus
por entender o real propósito da Nova Aliança. Eles sabiam que “[...] o Reino de Deus não é comida nem
bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17).
16
|
Não
seja, pois, blasfemado o vosso bem;
|
17
|
Porque
o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no
Espírito Santo.
|
16
|
Não
seja pois censurado o vosso bem;
|
17
|
porque
o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e
na alegria no Espírito Santo.
|
16
|
Não
seja, pois, vituperado o vosso bem.
|
17
|
Porque
o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no
Espírito Santo.
|
|
16
|
Não
dêem motivo para os outros falarem mal daquilo que vocês acham bom.
|
17
|
Pois o
Reino de Deus não é uma questão de comida ou de bebida, mas de viver
corretamente, em paz e com a alegria que o Espírito Santo dá.
|
Exatamente por possuírem uma fé mais substancial,
eles deveriam servir de modelo para aqueles que ainda não haviam alcançado esse
nível de maturidade. O crente maduro, portanto, deve evitar as coisas que fazem
aos mais fracos tropeçar. Isso, no entanto, não quer dizer que o crente forte
ficará prisioneiro da consciência do crente fraco. Quer dizer que o
crente forte é responsável também pelo crescimento e amadurecimento do fraco,
mostrando-lhe com amor o que significa ser livre em Cristo.
2. O exemplo de Cristo. O
exemplo para essa limitação da liberdade foi dada por Cristo, nosso Senhor (Rm
15.3: 3 Porque também Cristo não se agradou a si
mesmo, mas como está escrito: Sobre mim caíram as injúrias dos que te
injuriavam.). O
argumento de Paulo é que, se o próprio Salvador não agradou a si mesmo, então
por que os crentes que se consideravam mais espirituais não poderiam agir da
mesma forma? Em Cristo, Deus mostrou tolerância para com os pecadores. Paulo já
havia falado em Romanos 5.8: 8 Mas Deus dá prova
do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu
por nós., que o
amor de Deus pelos homens foi mostrado de forma graciosa quando Cristo morreu
por eles, sendo ainda pecadores.
3. O exemplo das Escrituras. Paulo
apela então às Escrituras como instrumento aferidor da espiritualidade (Rm 15.4:
4 Porquanto, tudo que dantes foi escrito,
para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação
provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.). Ele chama atenção dos crentes,
tanto fortes como fracos, exortando e dizendo que o ensino das Escrituras deve
ter um efeito prático em nossa vida. Ela não foi escrita apenas como um livro
de valor histórico, mas é a inspirada Palavra de Deus e, portanto, deve ser
normatizadora da vida do crente. Ela foi escrita não para ser um instrumento de
discórdia ou aprisionamento, mas para alimentar a nossa esperança.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A
igreja precisa ser um lugar de acolhimento e não um tribunal.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“No exemplo de Cristo 15.1-13
De certo modo, Paulo dá continuidade
ao assunto do capítulo 14, porém, com uma visão especial.
vv.1,2 — Nestes dois versículos a exortação continua quanto às relações entre
os crentes denominados ‘fortes’ e os ‘fracos’. Os fortes devem suportar os
‘fracos’ nas suas fraquezas. Não apenas suportá-los, mas ajudá-los. O propósito
do crente forte não deve ser o de agradar a si mesmo, mas o de ajudar os que
necessitam do seu auxílio (15.2). Paulo exemplifica com Jesus, dizendo: ‘Porque
também Cristo não agradou a si mesmo’ (15.3).
[...] O grande problema estava no
fato das diferenças de costumes entre os judeus e os gentios. Paulo não
desmerece a importância dos pertencentes à ‘circuncisão’, mas reafirma que
Cristo é Senhor e Salvador, tanto dos judeus como dos gentios. Para que os crentes
gentios não se orgulhassem sobre os crentes vindos do judaísmo, Paulo mostra
que o Evangelho é superior aos sistemas de vida. Gentios e judeus, fortes e
fracos, todos são um só povo em Cristo, pois este foi feito ministro para
confirmar as promessas (15.8)” (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho
da Justiça de Deus. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.144).
CONCLUSÃO
Aprendemos como o apóstolo Paulo procurou pacificar
a tensão entre os crentes forte e fracos na igreja de Roma. Esse conflito
estava gerando um ponto de tensão que poderia, a curto prazo, pôr em risco a
obra de Cristo ali.
PARA REFLETIR
A respeito da Carta aos Romanos, responda:
O que significa ser uma Igreja una?
Significa que embora seja formada por
pessoas de raças diferentes, ela constitui o Corpo de Cristo. Para ser Igreja,
ela precisa atender o critério da unidade. Não há judeus nem gentios, mas a
Igreja de Deus. Ela é, portanto, indivisível.
Segundo a lição, quem são os fracos na fé?
Os crentes fracos eram principalmente
cristãos judeus que se abstinham de certos tipos de alimentos, e observavam
determinados dias em razão de sua contínua lealdade à Lei de Moisés (Rm
14.6,14).
Segundo a lição, quem são os fortes na fé?
Os
fortes eram formados tanto por judeus como por gentios que haviam alcançado um
entendimento correto das implicações da Nova Aliança.
O que a lei da liberdade mostrava aos crentes?
A
lei da liberdade mostrava aos crentes maduros que eles estavam livres dos
rudimentos da Lei de Moisés.
Como deveriam agir os crentes fortes em relação aos fracos?
Paulo
respondeu esta questão em Romanos 15.1,2: “Mas nós que somos fortes devemos
suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um
de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação”.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A tolerância cristã
O livro dos Atos dos Apóstolos, no capítulo 15,
narra o primeiro grande conflito que poderia levar grandes prejuízos à comunhão
da novata igreja. O problema teve de ser tratado no que se chamou de o primeiro
concílio da igreja. Ora, por intermédio do ministério de Paulo e de outros
companheiros, muitos gentios chegaram à fé. Mas havia grandes questões: o que
era preciso para ser um seguidor de Jesus? Era necessário o gentio guardar toda
a lei de Moisés? Conhecer e compreender a mensagem do Evangelho não seria
suficiente?
O concílio da igreja chegou à conclusão de que os
gentios não precisariam guardar a Lei de Moisés, senão, apenas considerar as
seguintes resoluções:
1. Não comer carne de nenhum animal
que tenha sido oferecido aos ídolos;
2. Não comer sangue nem carne de
nenhum animal que tenha sido estrangulado;
3. Não
praticar imoralidade sexual.
Estas resoluções foram recebidas de maneira amorosa
pelos gentios. Mas temas dessa natureza retornaram agora no capítulo 14 de
Romanos. Pois o apóstolo Paulo volta-se novamente perante o problema que já
havia sido superado. Entretanto, a questão maior é que na igreja de Roma,
judeus e gentios estavam convivendo mutuamente, de modo que os judeus se
escandalizavam com a liberdade dos gentios. Mas que nos chama atenção neste
capítulo 14 é o ensino de tolerância que o apóstolo passa a expor:
1. “Paremos
de criticar uns aos outros” (v.13);
2. “Por estar unido com o Senhor
Jesus, eu estou convencido que nada é impuro em si mesmo” (v.14);
3. “Mas, se alguém pensa que alguma
coisa é impura, então ela fica impura para ele” (v.14).
O apóstolo conclui o argumento da tolerância entre
irmãos da seguinte maneira: “Se você faz com que um irmão fique triste por
causa do que você come, então você não está agindo com amor. Não deixe que a
pessoa por quem Cristo morreu se perca por causa da comida que você come. Não
deem motivo para os outros falarem mal daquilo que vocês acham bom” (vv.15,16).
Pois na verdade o Reino de Deus não é comida e nem bebida, mas vida correta, em
paz e com alegria no Espírito Santo (v.17).
Portanto, em nome da paz e da alegria, vale a pena
respeitar o diferente e aquele que não pensa da mesma forma que você. Pensar
diferente faz parte da grande diversidade que há na Igreja, o Corpo de Cristo.
Por isso, viva em paz! Viva com alegria!
Capítulo
14
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Capítulo
15
1
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Mas
nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não
agradar a nós mesmos.
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2
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Portanto
cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação.
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3
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Porque
também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: Sobre mim
caíram as injúrias dos que te injuriavam.
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4
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Porque
tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela
paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
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5
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Ora, o
Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os
outros, segundo Cristo Jesus.
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6
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Para
que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo.
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7
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Portanto
recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de
Deus.
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8
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Digo,
pois, que Jesus Cristo foi ministro da circuncisão, por causa da verdade de
Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais;
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9
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E para
que os gentios glorifiquem a Deus pela sua misericórdia, como está escrito:
Portanto eu te louvarei entre os gentios, E cantarei ao teu nome.
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10
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E outra
vez diz: Alegrai-vos, gentios, com o seu povo.
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11
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E outra
vez: Louvai ao Senhor, todos os gentios, E celebrai-o todos os povos.
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12
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Outra
vez diz Isaías: Uma raiz em Jessé haverá, E naquele que se levantar para
reger os gentios, Os gentios esperarão.
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13
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Ora o
Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis
em esperança pela virtude do Espírito Santo.
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14
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Eu
próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais
cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns
aos outros.
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15
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Mas,
irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez
isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada;
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16
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Que
seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de
Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito
Santo.
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17
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De
sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus.
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18
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Porque
não ousarei dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para
fazer obedientes os gentios, por palavra e por obras;
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19
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Pelo
poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que
desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de
Jesus Cristo.
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20
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E desta
maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado,
para não edificar sobre fundamento alheio;
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21
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Antes,
como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não
ouviram o entenderão.
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22
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Por
isso também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco.
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23
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Mas
agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos
grande desejo de ir ter convosco,
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24
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Quando
partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei,
e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da
vossa companhia.
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25
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Mas
agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.
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26
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Porque
pareceu bem à Macedónia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os
santos que estão em Jerusalém.
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27
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Isto
lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios
foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os
temporais.
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28
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Assim
que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando
por vós, irei à Espanha.
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29
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E bem
sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho
de Cristo.
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30
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E
rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que
combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus;
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31
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Para
que seja livre dos rebeldes que estão na Judéia, e que esta minha
administração, que em Jerusalém faço, seja bem aceita pelos santos;
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32
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A fim
de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria, e possa recrear-me
convosco.
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33
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E o
Deus de paz seja com todos vós. Amém.
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