LIÇÃO 01
Paulo e a Igreja em
Filipos
07 de julho de 2013
ALBERTO ARAÚJO
VERDADE PRÁTICA
Paulo tinha uma grande afeição pelos irmãos de Filipos; por isso
suas orações e ações de graças por essa igreja eram constantes.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em
todo o conhecimento” (Fp 1.9)
Nosso texto áureo Filipenses 1.9 está
inserido na epístola de Paulo aos cristãos de Filipos. A cidade foi fundada em
360 a.C. por Filipe II rei da Macedônia.
Foi construída na aldeia de Krenides em
Trácia e serviu como um centro militar significativo.
Quando Roma conquistou a área duzentos
anos mais tarde, Filipos se tornou a principal cidade na Macedônia, um dos
quatro distritos romanos do que é hoje conhecido como a Grécia.
A cidade de Filipos floresceu como uma
cidade colonial no Império Romano; é a única cidade romana chamada de ‘colônia’
no Novo Testamento (At 16.12).
A cidade teve orgulho deste estado como
uma colônia romana, desfrutando dos privilégios de isenção de impostos.
Promoveu o latim como sua língua oficial
e modelou muitas de suas instituições segundo as de Roma (por exemplo, o
governo cívico).
Os magistrados que Paulo e seus
companheiros encontraram primeiro em Atos 16 trouxeram o título honorário de
‘pretores’.
O sentimento de orgulho dos filipenses é
evidente em Atos 16.21, onde vários cidadãos se referem a si mesmos como
‘Romanos’.
As lições bíblicas que estudaremos neste
trimestre (Julho, Agosto e Setembro de 2013), será baseadas na Carta do
Apóstolo Paulo aos Filipenses, ou seja endereçada aos cristãos da cidade de
Filipos.
A Carta aos filipenses tem 4 capítulos,
sendo que o 1º capítulo possui 30 versículos; o 2º capítulo também possui 30
versículos, o 3º capítulo possui 21 versículos e o 4º capítulo possui 23
versículos.
Ainda antes de analisarmos o texto áureo
(Fp 1.9) é importante atentarmos para as seguintes questões: a cidade de
Filipos, as circunstâncias sociais da redação da Epístola e o seu propósito.
Filipos foi a primeira cidade européia a
receber o Evangelho (At 16.6-40).
Foi na casa de uma negociante de púrpura,
Lídia, que se estabeleceu o primeiro núcleo da comunidade cristã fundada por
Paulo em Filipos.
O apóstolo visitou a cidade muitas vezes,
quando das suas viagens para a Macedônia.
Quando o apóstolo Paulo escreveu a
Epístola aos Filipenses, ele achava-se preso.
Correntes, pés presos aos troncos,
solidão e longos períodos de prisão são umas das muitas consequências daquilo
que significava ser preso no Novo Testamento.
O sofrimento na prisão é um tema muito
explorado pelo apóstolo nesta Epístola.
A Carta aos Filipenses retrata a assistência
oferecida pela igreja ao apóstolo.
Aqui está todo o contexto que impulsiona
Paulo a redigir uma carta à comunidade que lhe assiste em tudo.
A melhor maneira que o apóstolo encontrou
de agradecer aquela igreja foi escrevendo a ela sobre o sentimento de gratidão
que transbordara no seu coração pela generosidade da igreja filipense.
Além desse motivo, podemos encontrar
outros que constituem o propósito da Epístola:
(1) Agradecer a ajuda enviada pela
comunidade filipense (2.25);
(2) informar a visita de Timóteo e
explicar o motivo do retorno inesperado de Epafrodito (2.19-30);
(3) prevenir a comunidade cristã do
perigo de se cultivar o “espírito” de competição, egoísmo e individualismo de alguns
(2.1-4);
(4) alertar a comunidade de Filipos
acerca dos pregadores judaizantes que depositavam a salvação nos costumes
passageiros e na observação da Lei (3.2-11), como se esses elementos tivessem
algum valor espiritual para conter os impulsos da carne (Cl 2.23).
Em sua Epístola aos Filipenses, o
apóstolo Paulo mostra com vigor que a salvação não depende de observar a lei
judaica e as suas tradições, mas apenas de Jesus Cristo, o Senhor Jesus é tanto
o início como o fim da Lei.
Ele é a própria Lei: “Misericórdia
quero e não sacrifício” (Mateus
12.7). (SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO - Paulo e a Igreja de Filipos adaptado).
“E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Fp 1.9)
Paulo neste versículo associa a
verdadeira ciência e conhecimento ao amor. Enquanto os gnósticos se orgulhavam
de seus conhecimentos secretos, Paulo ensina completamente diferente deles,
declarando que o conhecimento deve estar atrelado intimamente ao amor de
Cristo, como verdade básica de sua expressão.
John MacArthur em um comentário sucinto
sobre o versículo declara: “como cristão você é um repositório de amor divino.
Mais do que qualquer outra coisa, o seu amor por Deus e pelos outros crentes
lhe marca como um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo (João 13.35).
Além de possuir o amor de Deus, você tem o
privilégio e a responsabilidade de expressá-lo aos outros em Seu nome. Isso é
um dever sagrado.
Paulo qualifica-o em Filipenses 1.9, que
nos diz que o amor deve ser operado dentro da esfera de conhecimento bíblico e
discernimento espiritual. Esses são os parâmetros que regem o amor de Deus.
Não importa o quão amável um ato ou
palavra possa parecer, se viola o conhecimento e o discernimento, não é amor
verdadeiramente cristão. 2 João 5-11 ilustra esse princípio.
Aparentemente, alguns crentes que não
tinham discernimento estavam hospedando falsos mestres em nome do amor cristão
e da hospitalidade.
João severamente advertiu-os, dizendo: "Se alguém se dirigir a vocês e não transmitir esse
ensinamento, não o recebam em casa nem digam 'felicitações!' ao mesmo. Porque
aquele que lhe diz: 'Felicitações!' participa de suas obras más."(10-11). Isso
pode soar extremo ou sem amor, mas a pureza do povo de Deus estava em jogo.
Em 2 Tessalonicenses 3.5-6 depois de orar
para o amor dos tessalonicenses aumentar, Paulo, então, ordena-lhes para se
manterem distantes dos chamados cristãos que estavam desconsiderando a sã
doutrina. Isso não é contraditório, porque o amor cristão guarda a sã doutrina
e uma vida santa.
Infelizmente, hoje é comum os cristãos
comprometerem a pureza doutrinária em nome do amor e da unidade, ou bradar como
não amáveis algumas práticas que a Escritura claramente ordena. Ambos estão
errados e trazem consequências graves se não forem corrigidas.
Pense em como você expressa seu amor.
Forneça-o abundantemente de acordo com o conhecimento bíblico e discernimento.
O resultado será excelência e justiça (Filipenses 1.10-11)”.
RESUMO DA LIÇÃO
01
Paulo e a Igreja em
Filipos
1.
A cidade de Filipos.
2.
O Evangelho chega à Filipos.
3.
Data e local da autoria.
II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS
1.
Paulo e Timóteo.
2.
Os destinatários da carta: “todos os santos”.
3.
Alguns destinatários distintios: “bispos e diáconos”.
III. AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO
PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11).
1.
As razões pela ação de graças.
2.
Uma oração de gratidão (vv. 3-8).
3.
Uma oração de petição (vv. 9-11).
INTERAÇÃO
3º Trimestre
(Julho, Agosto e Setembro)
Título: Filipenses — A
humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
Comentarista: Pastor Elienai Cabral — conferencista e autor de várias obras
publicadas pela CPAD, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e
também da Casa de Letras Emílio Conde.
O que vemos?
- Uma
figura de uma pessoa, representando Jesus.
- Um
jarro
- Água
- Pés
de uma pessoa
O que
isto tem a ver com o tema?
Refere-se
ao momento quando Jesus lavou os pés dos discípulos, demonstrando humildade que
devemos ter.
TEMAS:
Lição
1: Paulo e a Igreja em Filipos
Lição
2: Esperança em meio à adversidade
Lição
3: O comportamento dos salvos em Cristo
Lição
4: Jesus, o Modelo ideal de Humanidade
Lição
5: As virtudes dos salvos em Cristo
Lição
6: A fidelidade dos Obreiros do Senhor
Lição
7: A atualidade dos conselhos paulinos
Lição
8: A suprema aspiração do crente
Lição
9: Confrontando os inimigos da Cruz de Cristo
Lição
10: A alegria do salvo em Cristo
Lição
11: Uma vida cristã equilibrada
Lição
12: A reciprocidade do Amor Cristão
Lição
13: O sacrifício que agrada a Deus
LEITURA
DIÁRIA
Fp
1.3-6 – A oração que inspira compromisso
Fp
1.7 – A justiça provém do amor
Fp
1.12-15 – Tribulações por amor ao Evangelho
Jo
15.4,5,8,16 – O amor revela-se em obras
Rm
12.9-21 – O amor valida as boas obras
Fp
4.14-19 – O amor gera contentamento
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses
1.1-11.
1
- Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a
todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
2
- graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai,
e da do Senhor Jesus Cristo.
3
- Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me
lembro de vós,
4
- fazendo, sempre com alegria, oração por vós em
todas as minhas súplicas,
5
- pela vossa cooperação no evangelho desde o
primeiro dia até agora.
6
- Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em
vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
7
- Como tenho por justo sentir isto de vós todos,
porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha
graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.
8
- Porque Deus me é testemunha das saudades que de
todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
9
- E peço isto: que o vosso amor aumente mais e
mais em ciência e em todo o conhecimento.
10
- Para que aproveis as coisas excelentes, para
que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,
11
- cheios de frutos de justiça, que são por Jesus
Cristo, para glória e louvor de Deus.
INTERAÇÃO
Professor, neste trimestre estudaremos a carta do apóstolo Paulo aos
filipenses.
Os temas contemplados nesta epístola são diversos.
O apóstolo fala sobre o caráter de Deus, a alegria, o serviço, o
conflito e o sofrimento dos santos.
Mas o tema que ganha maior destaque na carta é o senhorio de Jesus
Cristo, o kyrios de Deus (2.9,10). O Pai o fez Senhor e Cristo.
Que Deus abençoe a sua vida e a de seus alunos. Bons estudos!
OBJETIVOS
Após esta
aula, o aluno deverá estar apto a:
Introduzir a Epístola
aos Filipenses destacando a cidade, a data e o local da autoria.
Explicar
o propósito, a autoria e os destinatários da epístola.
Compreender
os atos de oração e ação de graças do apóstolo Paulo.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição desta semana reproduza o esquema
abaixo.
A Epístola aos Filipenses pode ser dividida em duas partes principais:
(1) Circunstâncias em que Paulo se encontrava e
(2) assuntos de interesse da Igreja — alegria, o serviço, o caráter de
Deus, o conflito e o sofrimento, etc.
Aprendamos, pois, neste trimestre, com a igreja de Filipos. Boa aula!
ESBOÇO DA
EPÍSTOLA AOS FILIPENSES
Autor: Apóstolo Paulo.
Pintura mais antiga do
Apóstolo Paulo, século IV, ela foi encontrada nas paredes de catacumbas sob
Roma.
Tema: Alegria de viver por Cristo.
Data: Cerca de 62/63 d.C.
Propósitos:
- agradecer aos filipenses por suas ofertas
generosas;
- informar o seu estado pessoal na prisão de
Roma;
- transmitir à congregação a certeza do triunfo
do propósito de Deus na sua prisão para levar os membros da igreja de Filipos a
se esforçarem em conhecer melhor o Senhor,
- conservando a unidade, a humildade, a comunhão e a paz.
Introdução (1.1-11)
• Saudações.
• Ação de
graças e oração pelos Filipenses.
I. As circunstâncias em que Paulo se encontrava (1.12-26)
• A prisão
de Paulo contribuiu para o avanço do Evangelho.
• A
proclamação de Cristo de todas as formas.
• A
disposição de Paulo para viver ou morrer.
II. Assuntos de Interesse da Igreja (1.27-4.9)
• Exortação
de Paulo aos filipenses.
• Os
mensageiros de Paulo à Igreja.
• Advertência
de Paulo a respeito de falsos ensinos.
• Conselhos
finais de Paulo.
Conclusão (4.10-23)
• Reconhecimento
e gratidão pelas ofertas recebidas.
• Saudações
finais e bênção.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
EPÍSTOLA: Cada carta ou lições dos apóstolos às comunidades
cristãs primitivas.
Neste trimestre, estudaremos a Epístola de Paulo aos Filipenses.
Esta carta é uma declaração de amor e gratidão do apóstolo pelo
amoroso zelo dos filipenses para com os obreiros do Senhor.
A epístola está classificada no grupo das cartas da prisão —
Filipenses, Filemon, Colossenses e Efésios.
Além de realçar a verdadeira cristologia, a epístola orienta-nos
quanto ao comportamento que devemos ter diante das hostilidades e perseguições
enfrentadas pela Igreja de Cristo.
I. INTRODUÇÃO À ESPÍSTOLA
1. A cidade de Filipos.
Localizada no Norte da Grécia, foi fundada por Filipe II da Macedônia.
QUEM FOI FILIPE II DA MACEDÔNIA?
Filipe II da Macedônia (382-336 a.C.) foi rei da Macedônia.
Criou a "falange macedônica" - infantaria que tornou-se
fundamental para as conquistas de seu filho Alexandre o Grande.
Filipe II da Macedônia nasceu em Pela, capital da Macedônia,
localizada no norte da Grécia, até a região que hoje forma o sul da Albânia.
Filho de Amintas III, rei da Macedônia, e Eurídice, neta de Arrabeu,
rei de Lincéstide.
Aos 14 anos de idade, começou sua carreira política.
Foi prisioneiro da guerra de Tebas.
Admirava a riqueza da cultura grega, se impressionava com a vastidão
territorial e a opulência econômica do império persa.
Com 22 anos volta para a sua terra, preparado para dirigir os
macedônios.
Tomou o controle dos principados semi-independentes.
Estimulou o conflito entre as diversas cidades, que na Grécia antiga,
formavam estados.
Dominou toda a costa norte do Mar Egeu.
Assumiu o controle das minas de ouro e prata, que lhe garantia o
financiamento de sua política de suborno dos adversários.
Filipe II organizou um exército nacional, com grande habilidade de
guerra.
Sua cavalaria se tornara a mais poderosa da Grécia.
Criou uma nova infantaria, praticamente imbatível - a falange
macedônica - baseada nos princípios espartanos, com uma série de inovações.
Armada com as sarissas - lanças mais compridas do que as comuns - as
falanges, davam apoio à cavalaria, concentrando o máximo poder de ataque.
Filipe II foi convidado para intervir na guerra entre Tebas e Phocis.
Ele que tramava uma revolta contra atenas, acabou tendo acesso ao
Conselho grego, que tratava dos templos e cultos.
Os atenienses se recusavam a ter um bárbaro como soberano.
Teve início a guerra entre atenienses e tebanos, de um lado, e a
falange macedônica de outro.
Os gregos perderam, mas tiveram tratamento honroso, pois Filipe queria
tê-los como aliados.
Filipe II unificou a Grécia, criando a Liga Nacional das Cidades,
aliadas à Macedônia.
Em 336 a.C., Filipe II foi assassinado, deixando o Exército Nacional e
um vasto território para seu herdeiro Alexandre o Grande, que concluiu a obra
do pai, estabelecendo um dos maiores impérios da antiguidade.
FILIPOS UMA CIDADE
ROMANIZADA
A cidade de Filipos em 42 a.C., foi palco da batalha de Marco Antônio
e Otávio Augusto, que buscavam vingar a morte de Júlio César, contra Brutus e
Cássio - da qual o poeta Horácio diz ter participado (Ode 2.7. v. 2 e 9-16).
Nove anos mais tarde, Otavio, futuro Augusto, venceu Marco Antônio e
Cleópatra.
Os veteranos dessas batalhas instalaram-se em Filipos, e a cidade
acabou ganhando status de colônia romana e o Ius Italicum, o que a
tornava uma réplica menor de Roma.
Seus cidadãos tinham cidadania romana e possuíam inclusive direitos de
propriedade equivalentes aos de uma terra em solo italiano.
Os oficiais políticos eram descendentes dos soldados romanos, o que
reforçava ainda mais o caráter latino da cidade, refletindo também seu pensamento
e religião.
Eram frequentes os cultos às divindades romanas, como Júpiter, Juno e
Marte, e à antigos deuses italianos.
As divindades gregas não tinham muito destaque. Persistia porém,
adoração à deuses trácios.
Além da cidade de Filipos, outras cidades como Anfípolis, Apolônia,
Tessalônica e Beréia também faziam parte daquela região, cidades onde Paulo
esteve em sua segunda viagem missionária (At 17.1-10).
Filipos era uma colônia romana (At 16.12) e um importante centro
mercantil, pois estava situada no cruzamento das rotas comerciais entre Europa
e Ásia.
1. A cidade de Filipos. Localizada no Norte da Grécia, foi
fundada por Filipe II. Outras cidades como Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e
Bereia também faziam parte daquela região (At 17.1,10). Filipos, porém, era uma
colônia romana (At 16.12) e um importante centro mercantil, pois estava situada
no cruzamento das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia.
2. O Evangelho chega à Filipos.
Por volta do ano 52 d.C., o apóstolo Paulo, acompanhado por Silas e
Timóteo, empreendeu uma segunda viagem missionária (At 15.40; 16.1-3).
Ao entrar num cidade estrangeira a estratégia usada por Paulo para
anunciar o Evangelho era sempre a mesma: dirigir-se em primeiro lugar a uma
sinagoga.
2. O Evangelho chega à Filipos. Por volta do ano 52 d.C, o apóstolo
Paulo, acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda viagem
missionária (At 15.40; 16.1-3). Ao entrar numa cidade estrangeira, a estratégia
usada por Paulo para anunciar o Evangelho era sempre a mesma: dirigir-se em
primeiro lugar a uma sinagoga. Ali, o apóstolo esperava encontrar judeus
dispostos a ouvi-lo. Mas, na sinagoga de Filipos, havia uma comunidade não
muito inclinada a escutá-lo. Por isso, Paulo concentrou-se num lugar público e
informal para falar a homens e mulheres desejosos por discutir assuntos
religiosos.
Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de
Tiatira, uma comerciante que negociava púrpura (At 16.14). Ela se converteu a
Cristo e levou o primeiro grupo de cristãos de Filipos a congregar-se em sua
casa. No lar da irmã Lídia, a igreja começou a florescer (At 16.15-40).
Ali, o apóstolo esperava encontrar judeus dispostos a ouvi-lo.
Mas, na sinagoga de Filipos, havia uma comunidade não muito inclinada
a escutá-lo.
Por isso, Paulo concentrou-se num lugar público e informal para falar
a homens e mulheres desejosos por discutir assuntos religiosos.
Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de Tiatira, uma comerciante que negociava
púrpura (At 16.14).
Ela se converteu a Cristo e levou o primeiro grupo de cristãos de
Filipos a congregar-se em sua casa. No lar da irmã Lídia, a igreja começou a
florescer (At 16.15-40).
3. Data e local da autoria.
Apesar das dificuldades para se referendar a data e o local da
Epístola aos Filipenses, os especialistas em Novo Testamento dizem que a carta
foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C, provavelmente em Roma.
Na ocasião, o apóstolo Paulo estava encarcerado numa prisão, e recebeu
a visita de um membro da igreja em Filipos, chamado Epafrodito.
Este chegara a ficar gravemente adoentado, “mas Deus
se apiedou dele” que, agora recuperado, acabou por levar a
mensagem do apóstolo aos filipenses.
3. Data e local da autoria. Apesar das dificuldades para se
referendar a data e o local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em
Novo Testamento dizem que a carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C,
provavelmente em Roma. Na ocasião, o apóstolo Paulo estava encarcerado numa
prisão, e recebeu a visita de um membro da igreja em Filipos, chamado
Epafrodito. Este chegara a ficar gravemente adoentado, “mas Deus se apiedou
dele” que, agora recuperado, acabou por levar a mensagem do apóstolo aos
filipenses.
SINOPSE DO TÓPICO
(I)
Após chegar numa cidade gentílica, o apóstolo Paulo
dirigia-se a uma sinagoga judaica para evangelizar.
II. AUTORIA E
DESTINATÁRIOS
1. Paulo e Timóteo.
O nome de Timóteo aparece juntamente com o de Paulo na introdução da
epístola filipense (v.1).
Apesar de Timóteo ser apresentado como coautor da carta, a autoria
principal pertence ao apóstolo Paulo.
Este certamente tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos
expostos na carta.
O apóstolo Paulo também não desfrutava de boa saúde, e este fato fazia
com que dependesse constantemente da ajuda de um auxiliar na composição de seus
escritos (Rm 16.22; 1Co 1.1; Cl 1.1).
1. Paulo e Timóteo. O nome de Timóteo aparece juntamente
com o de Paulo na introdução da epístola filipense (v.1). Apesar de Timóteo ser
apresentado como coautor da carta, a autoria principal pertence ao apóstolo
Paulo. Este certamente tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos expostos
na carta. O apóstolo Paulo também não desfrutava de boa saúde, e este fato
fazia com que dependesse constantemente da ajuda de um auxiliar na composição
de seus escritos (Rm 16.22; 1Co 1.1; Cl 1.1).
2. Os destinatários da carta: “todos os santos”.
Paulo chama os cristãos de Filipos de “santos”
(v.1).
Isto é, aqueles que foram salvos e separados, por Deus, para viver uma
nova vida em Cristo.
Este era o tratamento comum dado por Paulo às igrejas (Rm 1.7; 1Co
1.2).
Quando o apóstolo dos gentios usa a expressão “em
Cristo Jesus”, ele quer ilustrar a relação íntima dos crentes
com o Cristo de Deus — semelhante ao recurso usado por Jesus quando da
ilustração da “videira e os ramos” (cf. Jo 15.1-7).
3. Alguns destinatários distintos: “bispos
e diáconos”.
A distinção entre “bispos e diáconos” expressa a preocupação paulina quanto à liderança
espiritual da igreja (v.1).
O modelo de liderança adotado pelas igrejas do primeiro século
funcionava assim: os “bispos”
eram responsáveis pelas necessidades espirituais da igreja local e os “diáconos” pelo
serviço à igreja sob a supervisão dos bispos.
SINOPSE DO TÓPICO
(II)
Apesar de Timóteo aparecer como o coautor da carta, a
autoria da epístola é do apóstolo Paulo.
III. AÇÃO DE
GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
1. As razões pela ação de graças.
“Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós” (v.3).
A razão de o apóstolo Paulo lembrar-se dos filipenses nas suas
orações, e alegrar-se por isto, foi a compaixão deles para com o apóstolo
quando da sua prisão, defesa e confirmação do Evangelho (v.7).
Esta lembrança fortalecia Paulo na sua solidão, pois, apesar de estar
longe fisicamente dos filipenses, aproximava-se deles pela oração, onde não há
fronteiras.
2. Uma oração de gratidão (vv.3-8).
Paulo lembra a experiência amarga sofrida juntamente com Silas em
Filipos (v.7).
Eles foram arrastados à presença das autoridades, açoitados em
público, condenados sumariamente e jogados no cárcere, tendo os pés atados ao
tronco (At 16.19,23,24).
Essa dura experiência fez o apóstolo recordar o grande livramento de
Deus concedido a ele, a Silas e ao carcereiro (At 16.27-33).
Os filipenses participaram das aflições do apóstolo e proveram-no,
inclusive, de recursos financeiros (4.15-18), ao passo que os coríntios
fecharam-lhe as mãos (1Co 9.8-12).
Por isso, quando lemos a Epístola aos Filipenses percebemos o amor, a
amizade e a grande estima que Paulo nutria para com aquela igreja (v.8).
3. Uma oração de petição (vv.9-11).
Após agradecer a Deus pelos filipenses, o apóstolo passa a rogar a
Deus por eles:
a)
Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e
em todo o conhecimento (v.9).
O desejo do apóstolo é que o amor cresça e se desenvolva de modo mais
profundo, levando cada crente em Filipos a ter um maior conhecimento de Cristo.
b)
Para que aproveis as coisas excelentes para que
sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo (v.10).
Paulo intercedia pelos filipenses, pedindo ao Senhor que lhes
concedesse a capacidade de discernir entre o certo e o errado.
Esta capacidade fará do crente uma pessoa sincera e sem escândalo até
a volta do Senhor.
c)
Cheios de frutos de justiça (v.11).
O apóstolo desejava que os crentes filipenses não fossem estéreis, mas
cheios do fruto da justiça para a glória de Deus.
A justiça que vem de Deus manifesta-se com perfeição no caráter e nas
obras do crente.
SINOPSE DO TÓPICO
(III)
A atitude de ação de
graças e petição pela igreja de Filipos é o tema que predomina na introdução da
epístola.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
As adversidades ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas
na demonstração de amor das igrejas plantadas por ele.
Ao longo deste trimestre, veremos o quanto a igreja de Filipos foi
pastoreada por aquele que não media esforços nem limites para proclamar o
Evangelho: o apóstolo Paulo.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal:
Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009.
STAMPS, D. C. (Ed.) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo
Testamento. RJ: CPAD, 1995.
1. Faça
um resumo a respeito da cidade de Filipos.
R. A
cidade de Filipos foi fundada por Felipe II, localizada no Norte da Grécia.
Além de ser uma importante colônia romana (At 16.12), era um importante centro
mercantil entre a Europa e a Ásia.
2. Qual
a data mais provável em que foi escrita a Epístola aos Filipenses?
R. De
acordo com os especialistas do Novo Testamento, a carta foi redigida entre os
anos 60 e 63 d.C.
3. Quem
é o coautor e autor da carta aos filipenses?
R. Timóteo
e Paulo.
4. Quem
são os destinatários da carta aos filipenses?
R. Aos
crentes de Filipos, chamados santos, e “bispos e diáconos” da Igreja.
5. Quais
são as três petições de Paulo apresentadas na lição em favor dos filipenses?
R. Que
os filipenses crescessem em amor e ciência, tivessem sinceridade e que dessem
frutos de justiça.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio
Bibliográfico
“[Filipos]
A
cidade de Filipos foi fundada em 360 a.C. por Filipe da Macedônia. Foi
construída na aldeia de Krenides em Trácia e serviu como um centro militar
significativo. Quando Roma conquistou a área duzentos anos mais tarde, Filipos
se tornou a principal cidade na Macedônia, um dos quatro distritos romanos do
que é hoje conhecido como a Grécia. Lá, aconteceu a famosa batalha entre os
exércitos de Brutus e Cassius e aqueles de Otávio e Marco Antônio (42 a.C.). A
vitória de Otávio levou ao estabelecimento do Império Romano, e ele é lembrado
pelo nome sob o qual governou aquele império — Augustus. Filipos floresceu como
uma cidade colonial no Império Romano; é a única cidade romana chamada de
‘colônia’ no Novo Testamento (At 16.12). Muitos veteranos de guerras romanas,
particularmente do conflito mais antigo entre Antônio e Otávio, povoaram este
lugar, tendo recebido porções de terras por seu serviço a Roma. A cidade teve
orgulho deste estado como uma colônia romana, desfrutando dos privilégios de
isenção de impostos. Promoveu o latim como sua língua oficial e modelou muitas
de suas instituições segundo as de Roma (por exemplo, o governo cívico). Os
magistrados que Paulo e seus companheiros encontraram primeiro em Atos 16
trouxeram o título honorário de ‘pretores’. O sentimento de orgulho dos
filipenses é evidente em Atos 16.21, onde vários cidadãos se referem a si
mesmos como ‘Romanos’” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário
Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009,
p.470).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Paulo
e a Igreja de Filipos
A
Carta do Apóstolo Paulo aos Filipenses é o assunto deste trimestre. Para
planejarmos com eficiência a aula de cada lição, precisamos considerar o
contexto histórico da Epístola. Mas, antes, é de bom alvitre ler toda a Carta.
Assim, o professor se apropriará do panorama geral da Epístola. Em seguida, sua
atenção deve se voltar para as seguintes questões: a cidade de Filipos, as
circunstâncias sociais da redação da Epístola e o seu propósito.
Filipos
foi a primeira cidade européia a receber o Evangelho (At 16.6-40). Foi na casa
de uma negociante de púrpura, Lídia, que se estabeleceu o primeiro núcleo da
comunidade cristã fundada por Paulo em Filipos. O apóstolo visitou a cidade
muitas vezes, quando das suas viagens para a Macedônia.
Quando
o apóstolo Paulo escreveu a Epístola aos Filipenses, ele achava-se preso.
Correntes, pés presos aos troncos, solidão e longos períodos de prisão são umas
das muitas consequências daquilo que significava ser preso no Novo Testamento.
O sofrimento na prisão é um tema muito explorado pelo apóstolo nesta Epístola.
A
Carta aos Filipenses retrata a assistência oferecida pela igreja ao apóstolo.
Aqui está todo o contexto que impulsiona Paulo a redigir uma carta à comunidade
que lhe assiste em tudo. A melhor maneira que o apóstolo encontrou de agradecer
aquela igreja foi escrevendo a ela sobre o sentimento de gratidão que
transbordara no seu coração pela generosidade da igreja filipense. Além desse
motivo, podemos encontrar outros que constituem o propósito da Epístola:
(1)
Agradecer a ajuda enviada pela comunidade filipense (2.25);
(2)
informar a visita de Timóteo e explicar o motivo do retorno inesperado de
Epafrodito (2.19-30);
(3)
prevenir a comunidade cristã do perigo de se cultivar o “espírito” de
competição, egoísmo e individualismo de alguns (2.1-4);
(4)
alertar a comunidade de Filipos acerca dos pregadores judaizantes que
depositavam a salvação nos costumes passageiros e na observação da Lei
(3.2-11), como se esses elementos tivessem algum valor espiritual para conter
os impulsos da carne (Cl 2.23).
Em
sua Epístola aos Filipenses, o apóstolo Paulo mostra com vigor que a salvação
não depende de observar a lei judaica e as suas tradições, mas apenas de Jesus
Cristo, o Senhor Jesus é tanto o início como o fim da Lei. Ele é a própria Lei:
“Misericórdia quero e não sacrifício” (Mateus 12.7).
PAULO E A IGREJA EM FILIPOS - Escola Dominical - Lição 1 - 3
PAULO E A IGREJA EM
FILIPOS
Lições Bíblicas 3º trimestre 2013 Lição 01 Para 07/07/13
TEXTO ÀUREO
“E peço isto: que o vosso
amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Filipenses 1.9).
VERDADE PRÁTICA
Paulo tinha uma grande
afeição pelos irmãos de Filipos; por isso suas orações e ações de graças por
essa igreja eram constantes.
ESBOÇO DA LIÇÃO:
“PAULO E A IGREJA EM FILIPOS” LEITURA BÍBLICA : Filipenses 1.1-11
INTRODUÇÃO I .
INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 1. A
cidade de Filipos.
2. O Evangelho chega à
Filipos.
3. Data e local da
autoria.
II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS
1. Paulo e Timóteo.
2. Os destinatários da
carta: “todos os santos”.
3. Alguns destinatários
distintos: “bispos e diáconos”.
III . AÇÃO DE GRAÇAS E
PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)
1. As razões pela ação de
graças.
2. Uma oração de gratidão
(vv.3-8).
3. Uma oração de petição
(vv.9-11).
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Filipenses ... Esta carta é uma declaração de amor e gratidão do apóstolo pelo amoroso zelo dos flipenses para com os obreiros do Senhor. A epístola está classificada no grupo das cartas da prisão – Filipenses, Filemon, Colossenses e Efésios. Além de realçar a verdadeira cristologia, a epístola orienta-nos quanto ao comportamento que devemos ter diante das hostilidades e perseguições enfrentadas pela Igreja de Cristo.
Filipenses ... Esta carta é uma declaração de amor e gratidão do apóstolo pelo amoroso zelo dos flipenses para com os obreiros do Senhor. A epístola está classificada no grupo das cartas da prisão – Filipenses, Filemon, Colossenses e Efésios. Além de realçar a verdadeira cristologia, a epístola orienta-nos quanto ao comportamento que devemos ter diante das hostilidades e perseguições enfrentadas pela Igreja de Cristo.
ESBOÇO DA EPÍSTOLA AOS
FILIPENSES Autor: Apóstolo Paulo. Tema: Alegria de viver por Cristo. Data:
Cerca de 62/63 d.C. Propósito: Agradecer aos filipenses por suas ofertas
generosas; informar o seu estado pessoal na prisão de Roma; transmitir à
congregação a certeza do triunfo do propósito de Deus na sua prisão para levar
os membros da igreja de Filipos a se esforçar em conhecer melhor o Senhor,
conservar a unidade, a comunhão e a paz Introdução (1.1-11) Saudações. Ação de
graças e oração pelos Filipenses. I – As circunstâncias em que Paulo se
encontrava (1.12-26) A prisão de Paulo contribui para o avanço do Evangelho. A
proclamação de Cristo de todas as formas. A disposição de Paulo para viver ou
morrer II – Assuntos de interesse da igreja (1.27-4.9) Exortações de Paulo aos
filipenses. Os mensageiros de Paulo à igreja. Advertência de Paulo a respeito
de falsos ensinos. Conselhos finais de Paulo. Conclusão (4.10-23)
Reconhecimento e gratidão pelas ofertas recebidas. Saudações finais e bênção.
I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
Após chegar numa cidade
gentílica, o apóstolo Paulo dirigia-se a uma sinagoga judaica para evangelizar.
1. A cidade de Filipos. 2. O Evangelho chega à Filipos. 3. Data e local da autoria.
1. A cidade de Filipos. 2. O Evangelho chega à Filipos. 3. Data e local da autoria.
I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
1. A cidade de Filipos.
Localizada no Norte da Grécia, foi fundada por Filipe II. Outras cidades como Antípolis, Apolônia, Tessalônica e Beréia também faziam parte daquela região (At 17.10). Filipos, porém, era uma colônia romana (At 16.12) e um importante centro mercantil, pois estava situada no cruzamento das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia.
I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
2. O Evangelho chega à Filipos.
Por volta do ano 52 d.C., o apóstolo Paulo, acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda viagem missionária (At 15.40; 16.1-3). Ao entrar numa cidade estrangeira, a estratégia usada por Paulo para anunciar o Evangelho era sempre a mesma: dirigir-se em primeiro lugar a uma sinagoga. Ali, o apóstolo esperava encontrar judeus dispostos a ouvi-lo.
I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
2. O Evangelho chega à Filipos.
Mas, na sinagoga de Filipos, havia uma comunidade não muito inclinada a escutá-lo. Por isso, Paulo concentrou-se num lugar público e informal para falar a homens e mulheres desejosos por discutir assuntos religiosos.
ATOS 16.13 : “E no dia de
sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer
oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.”
I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
2. O Evangelho chega à Filipos. Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de Tiatira, uma
comerciante que negociava púrpura (At 16.14). Ela se converteu a Cristo e levou
o primeiro grupo de cristãos de Filipos a congregar-se em sua casa. No lar da
irmã Lídia, a igreja começou a florescer (At 16.15-40).
I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 3. Data e local da autoria. Apesar das dificuldades para se referendar a data e o local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em Novo Testamento dizem que a carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C., provavelmente em Roma. Na ocasião, o apóstolo Paulo estava encarcerado numa prisão, e recebeu a visita de um membro da igreja em Filipos, chamado Epafrodito.
I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA
3. Data e local da autoria. Este chagara a ficar gravemente adoentado, “mas
Deus se apiedou dele” (Fp 2.27) que, agora recuperado, acabou por levar a
mensagem do apóstolo aos filipenses.
II. AUTORIA E
DESTINATÁRIOS
Apesar de Timóteo aparecer
como coautor da carta, a autoria da epístola é do apóstolo Paulo.
1. Paulo e Timóteo. 2. Os destinatários da carta: “todos os santos”. 3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.
1. Paulo e Timóteo. 2. Os destinatários da carta: “todos os santos”. 3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.
II . AUTORIA E
DESTINATÁRIOS 1. Paulo e Timóteo.
O nome de Timóteo aparece
juntamente com o de Paulo na introdução da epístola filipense (v.1). Apesar de
Timóteo ser apresentado como coautor da carta, a autoria principal pertence ao
apóstolo Paulo.
Paulo certamente tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos expostos na carta.
II . AUTORIA E
DESTINATÁRIOS 1. Paulo e Timóteo.
O apóstolo Paulo também não desfrutava de boa saúde, e este fato fazia com que dependesse constantemente da ajuda de um auxiliar na composição de seus escritos (Rm 16.22; 1 Co 1.1; Cl 1.1).
II . AUTORIA E
DESTINATÁRIOS 2. Os destinatários da carta: “todos os santos”.
Paulo chama os cristãos de Filipos de “santos” (v.1). Isto é, aqueles que foram salvos e separados, por Deus, para viver uma nova vida em Cristo. Este era o tratamento comum dado por Paulo às igrejas (Rm 1.7; 1 Co 1.2).
Quando o apóstolo dos gentios usa a expressão “em Cristo”, ele quer ilustrar a relação íntima dos crentes com o Cristo de Deus – semelhante ao recurso usado por Jesus quando da ilustração da “videira e os ramos” (cf. Jo 15.1-7).
II . AUTORIA E
DESTINATÁRIOS 3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.
A distinção entre “bispos e diáconos” expressa a preocupação paulina quanto à liderança espiritual da igreja (v.1). O modelo de liderança adotado pelas igrejas do primeiro século funcionava assim: os “bispos” eram responsáveis pelas necessidades espirituais da igreja local e os “diáconos” pelo serviço à igreja sob a supervisão dos bispos.
Quem eram os BISPOS ?
Dirigente da igreja cristã. Os bispos se dedicavam ao ensino da doutrina e à pregação do evangelho. A palavra grega epíscopos, que é traduzida por “bispo”, quer dizer supervisor ou superintendente. Nos tempos apostólicos, o bispo cuidava de uma igreja local e era também chamado de PRESBÍTERO (At 20.17-28; 1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9). Só mais tarde os bispos se tornaram responsáveis por um grupo de igrejas de determinada região.
NOTA : Dicionário da Bíblia de Almeida; 2ª Edição (1999); Sociedade Bíblica do Brasil; 2005 - Versão eletrônica.
Quem eram os DIÁCONOS ?
Pessoa que ajudava nos trabalhos de administração da igreja e cuidava dos pobres, das viúvas e dos necessitados em geral. O diácono também pregava o evangelho e ensinava a doutrina cristã (At 6.1-8; 1Tm 3.8-13).
NOTA : Dicionário da Bíblia de Almeida; 2ª Edição (1999); Sociedade Bíblica do Brasil; 2005 - Versão eletrônica.
III . AÇÃO DE GRAÇAS E
PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS
A atitude de ação de
graças e petição pela igreja de Filipos é o tema que predomina na introdução da
epístola.
1. As razões pela ação de graças.
2. Uma oração de gratidão
(vv.3-8).
3. Uma oração de petição
(vv.9-11).
III . AÇÃO DE GRAÇAS E
PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 1. As razões pela ação de graças. “Dou
graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós” (v.3). A razão de o
apóstolo Paulo lembrar-se dos filipenses nas suas orações, e alegrar-se por
isto, foi a compaixão deles para com o apóstolo quando da sua prisão, defesa e
confirmação do Evangelho (v.7). Esta lembrança fortalecia Paulo na sua solidão,
pois, apesar de estar longe fisicamente dos filipenses, aproximava-se deles
pela oração, onde não há fronteiras.
III . AÇÃO DE GRAÇAS E
PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 2. Uma oração de gratidão (vv.3-8).
Paulo lembra a experiência amarga sofrida juntamente com Silas em Filipos (v7).
Eles foram arrastados à presença das autoridades, açoitados em público,
condenados sumariamente e jogados no cárcere, tendo os pés atados no tronco (At
16.19,23,24). Essa dura experiência fez o apóstolo recordar o grande livramento
de Deus concedido a ele, a Silas e ao carcereiro (At 16.27-33).
III . AÇÃO DE GRAÇAS E
PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 2. Uma oração de gratidão (vv.3-8). Os
filipenses participaram das aflições do apóstolo e proveram-no, inclusive, de
recursos financeiros (4.15-18), ao passo que os coríntios fecharam-lhe as mãos
(1 Co 9.2-12). Por isso, quando lemos a Epístola aos Filipenses percebemos o
amor, a amizade e a grande estima que Paulo nutria com aquela igreja (v.8).
III . AÇÃO DE GRAÇAS E
PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 3. Uma oração de petição (vv.9-11).
Após agradecer a Deus pelos filipenses, o apóstolo passa a rogar a Deus por
eles: a) Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o
conhecimento (v.9). O desejo do apóstolo é que o amor cresça e se desenvolva de
modo mais profundo, levando cada crente em Filipos a ter um maior conhecimento
de Cristo.
III . AÇÃO DE GRAÇAS E
PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 3. Uma oração de petição (vv.9-11). b)
Para que aproveis as coisas excelentes para que sejais sinceros e sem escândalo
algum até ao Dia de Cristo (v.10). Paulo intercedia pelos filipenses, pedindo ao
Senhor que lhes concedesse a capacidade de discernir entre o certo e o errado.
Esta capacidade fará do crente uma pessoa sincera e sem escândalos até a volta
do Senhor.
III . AÇÃO DE GRAÇAS E
PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 3. Uma oração de petição (vv.9-11). c)
Cheios de frutos de justiça (v.11). O apóstolo desejava que os filipenses não
fossem estéreis, mas cheios de frutos da justiça para a glória de Deus. A
justiça que vem de Deus manifesta-se com perfeição no caráter e na obra do
crente.
CONCLUSÃO
As adversidades ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas na demonstração de amor das igrejas plantadas por ele. Ao longo deste trimestre, veremos o quanto a igreja de Filipos foi pastoreada por aquele que não media esforços nem limites para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo.
As adversidades ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas na demonstração de amor das igrejas plantadas por ele. Ao longo deste trimestre, veremos o quanto a igreja de Filipos foi pastoreada por aquele que não media esforços nem limites para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo.
A Epístola aos
Filipenses
Palavra-chave: "TODOS"
Mensagem:
A unidade cristã deve ser mantida a
todo o custo.
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