quarta-feira, 10 de julho de 2013

PAULO E A IGREJA EM FILIPOS


LIÇÃO 01

Paulo e a Igreja em Filipos

 

07 de julho de 2013

ALBERTO ARAÚJO

 TEXTO ÁUREO
“E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Fp 1.9)

VERDADE PRÁTICA
Paulo tinha uma grande afeição pelos irmãos de Filipos; por isso suas orações e ações de graças por essa igreja eram constantes.

 

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

“E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Fp 1.9)

Nosso texto áureo Filipenses 1.9 está inserido na epístola de Paulo aos cristãos de Filipos. A cidade foi fundada em 360 a.C. por Filipe II rei da Macedônia.

Foi construída na aldeia de Krenides em Trácia e serviu como um centro militar significativo.

Quando Roma conquistou a área duzentos anos mais tarde, Filipos se tornou a principal cidade na Macedônia, um dos quatro distritos romanos do que é hoje conhecido como a Grécia.

A cidade de Filipos floresceu como uma cidade colonial no Império Romano; é a única cidade romana chamada de ‘colônia’ no Novo Testamento (At 16.12).

A cidade teve orgulho deste estado como uma colônia romana, desfrutando dos privilégios de isenção de impostos.

Promoveu o latim como sua língua oficial e modelou muitas de suas instituições segundo as de Roma (por exemplo, o governo cívico).

Os magistrados que Paulo e seus companheiros encontraram primeiro em Atos 16 trouxeram o título honorário de ‘pretores’.

O sentimento de orgulho dos filipenses é evidente em Atos 16.21, onde vários cidadãos se referem a si mesmos como ‘Romanos’.

As lições bíblicas que estudaremos neste trimestre (Julho, Agosto e Setembro de 2013), será baseadas na Carta do Apóstolo Paulo aos Filipenses, ou seja endereçada aos cristãos da cidade de Filipos.

A Carta aos filipenses tem 4 capítulos, sendo que o 1º capítulo possui 30 versículos; o 2º capítulo também possui 30 versículos, o 3º capítulo possui 21 versículos e o 4º capítulo possui 23 versículos.

Ainda antes de analisarmos o texto áureo (Fp 1.9) é importante atentarmos para as seguintes questões: a cidade de Filipos, as circunstâncias sociais da redação da Epístola e o seu propósito.

Filipos foi a primeira cidade européia a receber o Evangelho (At 16.6-40).

Foi na casa de uma negociante de púrpura, Lídia, que se estabeleceu o primeiro núcleo da comunidade cristã fundada por Paulo em Filipos.

O apóstolo visitou a cidade muitas vezes, quando das suas viagens para a Macedônia.

Quando o apóstolo Paulo escreveu a Epístola aos Filipenses, ele achava-se preso.

Correntes, pés presos aos troncos, solidão e longos períodos de prisão são umas das muitas consequências daquilo que significava ser preso no Novo Testamento.

O sofrimento na prisão é um tema muito explorado pelo apóstolo nesta Epístola.

A Carta aos Filipenses retrata a assistência oferecida pela igreja ao apóstolo.

Aqui está todo o contexto que impulsiona Paulo a redigir uma carta à comunidade que lhe assiste em tudo.

A melhor maneira que o apóstolo encontrou de agradecer aquela igreja foi escrevendo a ela sobre o sentimento de gratidão que transbordara no seu coração pela generosidade da igreja filipense.

Além desse motivo, podemos encontrar outros que constituem o propósito da Epístola:

(1) Agradecer a ajuda enviada pela comunidade filipense (2.25);

(2) informar a visita de Timóteo e explicar o motivo do retorno inesperado de Epafrodito (2.19-30);

(3) prevenir a comunidade cristã do perigo de se cultivar o “espírito” de competição, egoísmo e individualismo de alguns (2.1-4);

(4) alertar a comunidade de Filipos acerca dos pregadores judaizantes que depositavam a salvação nos costumes passageiros e na observação da Lei (3.2-11), como se esses elementos tivessem algum valor espiritual para conter os impulsos da carne (Cl 2.23).

Em sua Epístola aos Filipenses, o apóstolo Paulo mostra com vigor que a salvação não depende de observar a lei judaica e as suas tradições, mas apenas de Jesus Cristo, o Senhor Jesus é tanto o início como o fim da Lei.

Ele é a própria Lei: “Misericórdia quero e não sacrifício” (Mateus 12.7). (SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO - Paulo e a Igreja de Filipos adaptado).

“E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Fp 1.9)

Paulo neste versículo associa a verdadeira ciência e conhecimento ao amor. Enquanto os gnósticos se orgulhavam de seus conhecimentos secretos, Paulo ensina completamente diferente deles, declarando que o conhecimento deve estar atrelado intimamente ao amor de Cristo, como verdade básica de sua expressão.

John MacArthur em um comentário sucinto sobre o versículo declara: “como cristão você é um repositório de amor divino. Mais do que qualquer outra coisa, o seu amor por Deus e pelos outros crentes lhe marca como um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo (João 13.35).

Além de possuir o amor de Deus, você tem o privilégio e a responsabilidade de expressá-lo aos outros em Seu nome. Isso é um dever sagrado.

Paulo qualifica-o em Filipenses 1.9, que nos diz que o amor deve ser operado dentro da esfera de conhecimento bíblico e discernimento espiritual. Esses são os parâmetros que regem o amor de Deus.

Não importa o quão amável um ato ou palavra possa parecer, se viola o conhecimento e o discernimento, não é amor verdadeiramente cristão. 2 João 5-11 ilustra esse princípio.

Aparentemente, alguns crentes que não tinham discernimento estavam hospedando falsos mestres em nome do amor cristão e da hospitalidade.

João severamente advertiu-os, dizendo: "Se alguém se dirigir a vocês e não transmitir esse ensinamento, não o recebam em casa nem digam 'felicitações!' ao mesmo. Porque aquele que lhe diz: 'Felicitações!' participa de suas obras más."(10-11). Isso pode soar extremo ou sem amor, mas a pureza do povo de Deus estava em jogo.

Em 2 Tessalonicenses 3.5-6 depois de orar para o amor dos tessalonicenses aumentar, Paulo, então, ordena-lhes para se manterem distantes dos chamados cristãos que estavam desconsiderando a sã doutrina. Isso não é contraditório, porque o amor cristão guarda a sã doutrina e uma vida santa.

Infelizmente, hoje é comum os cristãos comprometerem a pureza doutrinária em nome do amor e da unidade, ou bradar como não amáveis algumas práticas que a Escritura claramente ordena. Ambos estão errados e trazem consequências graves se não forem corrigidas.

Pense em como você expressa seu amor. Forneça-o abundantemente de acordo com o conhecimento bíblico e discernimento. O resultado será excelência e justiça (Filipenses 1.10-11)”.
 
RESUMO DA LIÇÃO 01
Paulo e a Igreja em Filipos

 I. INTRODUÇÃO À ESPÍSTOLA

1. A cidade de Filipos.

2. O Evangelho chega à Filipos.

3. Data e local da autoria.

 
II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS

1. Paulo e Timóteo.

2. Os destinatários da carta: “todos os santos”.

3. Alguns destinatários distintios: “bispos e diáconos”.

 

III. AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11).

1. As razões pela ação de graças.

2. Uma oração de gratidão (vv. 3-8).

3. Uma oração de petição (vv. 9-11).

 

 

INTERAÇÃO

3º Trimestre

(Julho, Agosto e Setembro)

Título: Filipenses — A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja

 
Comentarista: Pastor Elienai Cabral — conferencista e autor de várias obras publicadas pela CPAD, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e também da Casa de Letras Emílio Conde.



O que vemos?

- Uma figura de uma pessoa, representando Jesus.

- Um jarro

- Água

- Pés de uma pessoa

 

O que isto tem a ver com o tema?

Refere-se ao momento quando Jesus lavou os pés dos discípulos, demonstrando humildade que devemos ter.

 

 

TEMAS:

Lição 1: Paulo e a Igreja em Filipos

Lição 2: Esperança em meio à adversidade

Lição 3: O comportamento dos salvos em Cristo

Lição 4: Jesus, o Modelo ideal de Humanidade

Lição 5: As virtudes dos salvos em Cristo

Lição 6: A fidelidade dos Obreiros do Senhor

Lição 7: A atualidade dos conselhos paulinos

Lição 8: A suprema aspiração do crente

Lição 9: Confrontando os inimigos da Cruz de Cristo

Lição 10: A alegria do salvo em Cristo

Lição 11: Uma vida cristã equilibrada

Lição 12: A reciprocidade do Amor Cristão

Lição 13: O sacrifício que agrada a Deus

 

 

 

 

LEITURA DIÁRIA

Fp 1.3-6 – A oração que inspira compromisso

 

Fp 1.7 – A justiça provém do amor

 

Fp 1.12-15 – Tribulações por amor ao Evangelho

 

Jo 15.4,5,8,16 – O amor revela-se em obras

 

Rm 12.9-21 – O amor valida as boas obras

 

Fp 4.14-19 – O amor gera contentamento

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Filipenses 1.1-11.

1 - Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:

2 - graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.

3 - Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,

4 - fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas,

5 - pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora.

6 - Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.

7 - Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.

8 - Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.

9 - E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.

10 - Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,

11 - cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.

 

INTERAÇÃO

Professor, neste trimestre estudaremos a carta do apóstolo Paulo aos filipenses.

Os temas contemplados nesta epístola são diversos.

O apóstolo fala sobre o caráter de Deus, a alegria, o serviço, o conflito e o sofrimento dos santos.

Mas o tema que ganha maior destaque na carta é o senhorio de Jesus Cristo, o kyrios de Deus (2.9,10). O Pai o fez Senhor e Cristo.

Que Deus abençoe a sua vida e a de seus alunos. Bons estudos!

 

 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Introduzir a Epístola aos Filipenses destacando a cidade, a data e o local da autoria.

Explicar o propósito, a autoria e os destinatários da epístola.

Compreender os atos de oração e ação de graças do apóstolo Paulo.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para introduzir a lição desta semana reproduza o esquema abaixo.

A Epístola aos Filipenses pode ser dividida em duas partes principais:

(1) Circunstâncias em que Paulo se encontrava e

(2) assuntos de interesse da Igreja — alegria, o serviço, o caráter de Deus, o conflito e o sofrimento, etc.

Aprendamos, pois, neste trimestre, com a igreja de Filipos. Boa aula!

ESBOÇO DA EPÍSTOLA AOS FILIPENSES

Autor: Apóstolo Paulo.


Pintura mais antiga do Apóstolo Paulo, século IV, ela foi encontrada nas paredes de catacumbas sob Roma.

 

Tema: Alegria de viver por Cristo.

Data: Cerca de 62/63 d.C.

Propósitos:

- agradecer aos filipenses por suas ofertas generosas;

- informar o seu estado pessoal na prisão de Roma;

- transmitir à congregação a certeza do triunfo do propósito de Deus na sua prisão para levar os membros da igreja de Filipos a se esforçarem em conhecer melhor o Senhor,

- conservando a unidade, a humildade,  a comunhão e a paz.

 

Introdução (1.1-11)

  Saudações.

  Ação de graças e oração pelos Filipenses.

 

I. As circunstâncias em que Paulo se encontrava (1.12-26)

  A prisão de Paulo contribuiu para o avanço do Evangelho.

  A proclamação de Cristo de todas as formas.

  A disposição de Paulo para viver ou morrer.

 

II. Assuntos de Interesse da Igreja (1.27-4.9)

  Exortação de Paulo aos filipenses.

  Os mensageiros de Paulo à Igreja.

  Advertência de Paulo a respeito de falsos ensinos.

  Conselhos finais de Paulo.

 

Conclusão (4.10-23)

  Reconhecimento e gratidão pelas ofertas recebidas.

  Saudações finais e bênção.

 

 

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Palavra Chave

EPÍSTOLA: Cada carta ou lições dos apóstolos às comunidades cristãs primitivas.

Neste trimestre, estudaremos a Epístola de Paulo aos Filipenses.

Esta carta é uma declaração de amor e gratidão do apóstolo pelo amoroso zelo dos filipenses para com os obreiros do Senhor.

A epístola está classificada no grupo das cartas da prisão — Filipenses, Filemon, Colossenses e Efésios.

Além de realçar a verdadeira cristologia, a epístola orienta-nos quanto ao comportamento que devemos ter diante das hostilidades e perseguições enfrentadas pela Igreja de Cristo.

 

I. INTRODUÇÃO À ESPÍSTOLA

1. A cidade de Filipos.

Localizada no Norte da Grécia, foi fundada por Filipe II da Macedônia.


QUEM FOI FILIPE II DA MACEDÔNIA?


Filipe II da Macedônia (382-336 a.C.) foi rei da Macedônia.

Criou a "falange macedônica" - infantaria que tornou-se fundamental para as conquistas de seu filho Alexandre o Grande.

Filipe II da Macedônia nasceu em Pela, capital da Macedônia, localizada no norte da Grécia, até a região que hoje forma o sul da Albânia.

Filho de Amintas III, rei da Macedônia, e Eurídice, neta de Arrabeu, rei de Lincéstide.

Aos 14 anos de idade, começou sua carreira política.

Foi prisioneiro da guerra de Tebas.

Admirava a riqueza da cultura grega, se impressionava com a vastidão territorial e a opulência econômica do império persa.

Com 22 anos volta para a sua terra, preparado para dirigir os macedônios.

Tomou o controle dos principados semi-independentes.

Estimulou o conflito entre as diversas cidades, que na Grécia antiga, formavam estados.

Dominou toda a costa norte do Mar Egeu.

Assumiu o controle das minas de ouro e prata, que lhe garantia o financiamento de sua política de suborno dos adversários.

Filipe II organizou um exército nacional, com grande habilidade de guerra.

Sua cavalaria se tornara a mais poderosa da Grécia.

Criou uma nova infantaria, praticamente imbatível - a falange macedônica - baseada nos princípios espartanos, com uma série de inovações.

Armada com as sarissas - lanças mais compridas do que as comuns - as falanges, davam apoio à cavalaria, concentrando o máximo poder de ataque.

Filipe II foi convidado para intervir na guerra entre Tebas e Phocis.

Ele que tramava uma revolta contra atenas, acabou tendo acesso ao Conselho grego, que tratava dos templos e cultos.

Os atenienses se recusavam a ter um bárbaro como soberano.

Teve início a guerra entre atenienses e tebanos, de um lado, e a falange macedônica de outro.

Os gregos perderam, mas tiveram tratamento honroso, pois Filipe queria tê-los como aliados.

Filipe II unificou a Grécia, criando a Liga Nacional das Cidades, aliadas à Macedônia.

Em 336 a.C., Filipe II foi assassinado, deixando o Exército Nacional e um vasto território para seu herdeiro Alexandre o Grande, que concluiu a obra do pai, estabelecendo um dos maiores impérios da antiguidade.

 

FILIPOS UMA CIDADE ROMANIZADA

A cidade de Filipos em 42 a.C., foi palco da batalha de Marco Antônio e Otávio Augusto, que buscavam vingar a morte de Júlio César, contra Brutus e Cássio - da qual o poeta Horácio diz ter participado (Ode 2.7. v. 2 e 9-16).

Nove anos mais tarde, Otavio, futuro Augusto, venceu Marco Antônio e Cleópatra.


 

Os veteranos dessas batalhas instalaram-se em Filipos, e a cidade acabou ganhando status de colônia romana e o Ius Italicum, o que a tornava uma réplica menor de Roma.

Seus cidadãos tinham cidadania romana e possuíam inclusive direitos de propriedade equivalentes aos de uma terra em solo italiano.

Os oficiais políticos eram descendentes dos soldados romanos, o que reforçava ainda mais o caráter latino da cidade, refletindo também seu pensamento e religião.

Eram frequentes os cultos às divindades romanas, como Júpiter, Juno e Marte, e à antigos deuses italianos.

As divindades gregas não tinham muito destaque. Persistia porém, adoração à deuses trácios.

Além da cidade de Filipos, outras cidades como Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e Beréia também faziam parte daquela região, cidades onde Paulo esteve em sua segunda viagem missionária (At 17.1-10).

Filipos era uma colônia romana (At 16.12) e um importante centro mercantil, pois estava situada no cruzamento das rotas comerciais entre Europa e Ásia.

1. A cidade de Filipos. Localizada no Norte da Grécia, foi fundada por Filipe II. Outras cidades como Anfípolis, Apolônia, Tessalônica e Bereia também faziam parte daquela região (At 17.1,10). Filipos, porém, era uma colônia romana (At 16.12) e um importante centro mercantil, pois estava situada no cruzamento das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia.

 

2. O Evangelho chega à Filipos.

Por volta do ano 52 d.C., o apóstolo Paulo, acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda viagem missionária (At 15.40; 16.1-3).

Ao entrar num cidade estrangeira a estratégia usada por Paulo para anunciar o Evangelho era sempre a mesma: dirigir-se em primeiro lugar a uma sinagoga.

2. O Evangelho chega à Filipos. Por volta do ano 52 d.C, o apóstolo Paulo, acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda viagem missionária (At 15.40; 16.1-3). Ao entrar numa cidade estrangeira, a estratégia usada por Paulo para anunciar o Evangelho era sempre a mesma: dirigir-se em primeiro lugar a uma sinagoga. Ali, o apóstolo esperava encontrar judeus dispostos a ouvi-lo. Mas, na sinagoga de Filipos, havia uma comunidade não muito inclinada a escutá-lo. Por isso, Paulo concentrou-se num lugar público e informal para falar a homens e mulheres desejosos por discutir assuntos religiosos.

Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de Tiatira, uma comerciante que negociava púrpura (At 16.14). Ela se converteu a Cristo e levou o primeiro grupo de cristãos de Filipos a congregar-se em sua casa. No lar da irmã Lídia, a igreja começou a florescer (At 16.15-40).

 


 



Ali, o apóstolo esperava encontrar judeus dispostos a ouvi-lo.

Mas, na sinagoga de Filipos, havia uma comunidade não muito inclinada a escutá-lo.

Por isso, Paulo concentrou-se num lugar público e informal para falar a homens e mulheres desejosos por discutir assuntos religiosos.

Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de Tiatira, uma comerciante que negociava púrpura (At 16.14).

Ela se converteu a Cristo e levou o primeiro grupo de cristãos de Filipos a congregar-se em sua casa. No lar da irmã Lídia, a igreja começou a florescer (At 16.15-40).

3. Data e local da autoria.

Apesar das dificuldades para se referendar a data e o local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em Novo Testamento dizem que a carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C, provavelmente em Roma.

Na ocasião, o apóstolo Paulo estava encarcerado numa prisão, e recebeu a visita de um membro da igreja em Filipos, chamado Epafrodito.

Este chegara a ficar gravemente adoentado, “mas Deus se apiedou dele” que, agora recuperado, acabou por levar a mensagem do apóstolo aos filipenses.

3. Data e local da autoria. Apesar das dificuldades para se referendar a data e o local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em Novo Testamento dizem que a carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C, provavelmente em Roma. Na ocasião, o apóstolo Paulo estava encarcerado numa prisão, e recebeu a visita de um membro da igreja em Filipos, chamado Epafrodito. Este chegara a ficar gravemente adoentado, “mas Deus se apiedou dele” que, agora recuperado, acabou por levar a mensagem do apóstolo aos filipenses.

 

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Após chegar numa cidade gentílica, o apóstolo Paulo dirigia-se a uma sinagoga judaica para evangelizar.

 

 

II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS

1. Paulo e Timóteo.

O nome de Timóteo aparece juntamente com o de Paulo na introdução da epístola filipense (v.1).

Apesar de Timóteo ser apresentado como coautor da carta, a autoria principal pertence ao apóstolo Paulo.

Este certamente tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos expostos na carta.

O apóstolo Paulo também não desfrutava de boa saúde, e este fato fazia com que dependesse constantemente da ajuda de um auxiliar na composição de seus escritos (Rm 16.22; 1Co 1.1; Cl 1.1).

1. Paulo e Timóteo. O nome de Timóteo aparece juntamente com o de Paulo na introdução da epístola filipense (v.1). Apesar de Timóteo ser apresentado como coautor da carta, a autoria principal pertence ao apóstolo Paulo. Este certamente tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos expostos na carta. O apóstolo Paulo também não desfrutava de boa saúde, e este fato fazia com que dependesse constantemente da ajuda de um auxiliar na composição de seus escritos (Rm 16.22; 1Co 1.1; Cl 1.1).

2. Os destinatários da carta: “todos os santos”.

Paulo chama os cristãos de Filipos de “santos” (v.1).

Isto é, aqueles que foram salvos e separados, por Deus, para viver uma nova vida em Cristo.

Este era o tratamento comum dado por Paulo às igrejas (Rm 1.7; 1Co 1.2).

Quando o apóstolo dos gentios usa a expressão “em Cristo Jesus”, ele quer ilustrar a relação íntima dos crentes com o Cristo de Deus — semelhante ao recurso usado por Jesus quando da ilustração da “videira e os ramos” (cf. Jo 15.1-7).

 

3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.

A distinção entre “bispos e diáconos” expressa a preocupação paulina quanto à liderança espiritual da igreja (v.1).

O modelo de liderança adotado pelas igrejas do primeiro século funcionava assim: os “bispos” eram responsáveis pelas necessidades espirituais da igreja local e os “diáconos” pelo serviço à igreja sob a supervisão dos bispos.

 

SINOPSE DO TÓPICO (II)

Apesar de Timóteo aparecer como o coautor da carta, a autoria da epístola é do apóstolo Paulo.

 

III. AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)

1. As razões pela ação de graças.

“Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós” (v.3).

A razão de o apóstolo Paulo lembrar-se dos filipenses nas suas orações, e alegrar-se por isto, foi a compaixão deles para com o apóstolo quando da sua prisão, defesa e confirmação do Evangelho (v.7).

Esta lembrança fortalecia Paulo na sua solidão, pois, apesar de estar longe fisicamente dos filipenses, aproximava-se deles pela oração, onde não há fronteiras.

 

2. Uma oração de gratidão (vv.3-8).

Paulo lembra a experiência amarga sofrida juntamente com Silas em Filipos (v.7).

Eles foram arrastados à presença das autoridades, açoitados em público, condenados sumariamente e jogados no cárcere, tendo os pés atados ao tronco (At 16.19,23,24).

Essa dura experiência fez o apóstolo recordar o grande livramento de Deus concedido a ele, a Silas e ao carcereiro (At 16.27-33).

Os filipenses participaram das aflições do apóstolo e proveram-no, inclusive, de recursos financeiros (4.15-18), ao passo que os coríntios fecharam-lhe as mãos (1Co 9.8-12).

Por isso, quando lemos a Epístola aos Filipenses percebemos o amor, a amizade e a grande estima que Paulo nutria para com aquela igreja (v.8).

 

3. Uma oração de petição (vv.9-11).

Após agradecer a Deus pelos filipenses, o apóstolo passa a rogar a Deus por eles:

a)    Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento (v.9).

O desejo do apóstolo é que o amor cresça e se desenvolva de modo mais profundo, levando cada crente em Filipos a ter um maior conhecimento de Cristo.

b)    Para que aproveis as coisas excelentes para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo (v.10).

Paulo intercedia pelos filipenses, pedindo ao Senhor que lhes concedesse a capacidade de discernir entre o certo e o errado.

Esta capacidade fará do crente uma pessoa sincera e sem escândalo até a volta do Senhor.

c)     Cheios de frutos de justiça (v.11).

O apóstolo desejava que os crentes filipenses não fossem estéreis, mas cheios do fruto da justiça para a glória de Deus.

A justiça que vem de Deus manifesta-se com perfeição no caráter e nas obras do crente.

 

SINOPSE DO TÓPICO (III)

A atitude de ação de graças e petição pela igreja de Filipos é o tema que predomina na introdução da epístola.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As adversidades ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas na demonstração de amor das igrejas plantadas por ele.

Ao longo deste trimestre, veremos o quanto a igreja de Filipos foi pastoreada por aquele que não media esforços nem limites para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009.

STAMPS, D. C. (Ed.) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamento. RJ: CPAD, 1995.

EXERCÍCIOS

1. Faça um resumo a respeito da cidade de Filipos.

R. A cidade de Filipos foi fundada por Felipe II, localizada no Norte da Grécia. Além de ser uma importante colônia romana (At 16.12), era um importante centro mercantil entre a Europa e a Ásia.

2. Qual a data mais provável em que foi escrita a Epístola aos Filipenses?

R. De acordo com os especialistas do Novo Testamento, a carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C.

3. Quem é o coautor e autor da carta aos filipenses?

R. Timóteo e Paulo.

4. Quem são os destinatários da carta aos filipenses?

R. Aos crentes de Filipos, chamados santos, e “bispos e diáconos” da Igreja.

5. Quais são as três petições de Paulo apresentadas na lição em favor dos filipenses?

R. Que os filipenses crescessem em amor e ciência, tivessem sinceridade e que dessem frutos de justiça.

 


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Bibliográfico

“[Filipos]

A cidade de Filipos foi fundada em 360 a.C. por Filipe da Macedônia. Foi construída na aldeia de Krenides em Trácia e serviu como um centro militar significativo. Quando Roma conquistou a área duzentos anos mais tarde, Filipos se tornou a principal cidade na Macedônia, um dos quatro distritos romanos do que é hoje conhecido como a Grécia. Lá, aconteceu a famosa batalha entre os exércitos de Brutus e Cassius e aqueles de Otávio e Marco Antônio (42 a.C.). A vitória de Otávio levou ao estabelecimento do Império Romano, e ele é lembrado pelo nome sob o qual governou aquele império — Augustus. Filipos floresceu como uma cidade colonial no Império Romano; é a única cidade romana chamada de ‘colônia’ no Novo Testamento (At 16.12). Muitos veteranos de guerras romanas, particularmente do conflito mais antigo entre Antônio e Otávio, povoaram este lugar, tendo recebido porções de terras por seu serviço a Roma. A cidade teve orgulho deste estado como uma colônia romana, desfrutando dos privilégios de isenção de impostos. Promoveu o latim como sua língua oficial e modelou muitas de suas instituições segundo as de Roma (por exemplo, o governo cívico). Os magistrados que Paulo e seus companheiros encontraram primeiro em Atos 16 trouxeram o título honorário de ‘pretores’. O sentimento de orgulho dos filipenses é evidente em Atos 16.21, onde vários cidadãos se referem a si mesmos como ‘Romanos’” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009, p.470).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Paulo e a Igreja de Filipos

A Carta do Apóstolo Paulo aos Filipenses é o assunto deste trimestre. Para planejarmos com eficiência a aula de cada lição, precisamos considerar o contexto histórico da Epístola. Mas, antes, é de bom alvitre ler toda a Carta. Assim, o professor se apropriará do panorama geral da Epístola. Em seguida, sua atenção deve se voltar para as seguintes questões: a cidade de Filipos, as circunstâncias sociais da redação da Epístola e o seu propósito.

Filipos foi a primeira cidade européia a receber o Evangelho (At 16.6-40). Foi na casa de uma negociante de púrpura, Lídia, que se estabeleceu o primeiro núcleo da comunidade cristã fundada por Paulo em Filipos. O apóstolo visitou a cidade muitas vezes, quando das suas viagens para a Macedônia.

Quando o apóstolo Paulo escreveu a Epístola aos Filipenses, ele achava-se preso. Correntes, pés presos aos troncos, solidão e longos períodos de prisão são umas das muitas consequências daquilo que significava ser preso no Novo Testamento. O sofrimento na prisão é um tema muito explorado pelo apóstolo nesta Epístola.

A Carta aos Filipenses retrata a assistência oferecida pela igreja ao apóstolo. Aqui está todo o contexto que impulsiona Paulo a redigir uma carta à comunidade que lhe assiste em tudo. A melhor maneira que o apóstolo encontrou de agradecer aquela igreja foi escrevendo a ela sobre o sentimento de gratidão que transbordara no seu coração pela generosidade da igreja filipense. Além desse motivo, podemos encontrar outros que constituem o propósito da Epístola:

(1) Agradecer a ajuda enviada pela comunidade filipense (2.25);

(2) informar a visita de Timóteo e explicar o motivo do retorno inesperado de Epafrodito (2.19-30);

(3) prevenir a comunidade cristã do perigo de se cultivar o “espírito” de competição, egoísmo e individualismo de alguns (2.1-4);

(4) alertar a comunidade de Filipos acerca dos pregadores judaizantes que depositavam a salvação nos costumes passageiros e na observação da Lei (3.2-11), como se esses elementos tivessem algum valor espiritual para conter os impulsos da carne (Cl 2.23).

Em sua Epístola aos Filipenses, o apóstolo Paulo mostra com vigor que a salvação não depende de observar a lei judaica e as suas tradições, mas apenas de Jesus Cristo, o Senhor Jesus é tanto o início como o fim da Lei. Ele é a própria Lei: “Misericórdia quero e não sacrifício” (Mateus 12.7).

 

PAULO E A IGREJA EM FILIPOS - Escola Dominical - Lição 1 - 3


PAULO E A IGREJA EM FILIPOS


Lições Bíblicas 3º trimestre 2013 Lição 01 Para 07/07/13

 

TEXTO ÀUREO

 

“E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento” (Filipenses 1.9).

 

VERDADE PRÁTICA

Paulo tinha uma grande afeição pelos irmãos de Filipos; por isso suas orações e ações de graças por essa igreja eram constantes.

 

ESBOÇO DA LIÇÃO:


“PAULO E A IGREJA EM FILIPOS” LEITURA BÍBLICA : Filipenses 1.1-11

INTRODUÇÃO I .

INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 1. A cidade de Filipos.

2. O Evangelho chega à Filipos.

3. Data e local da autoria.

II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS

1. Paulo e Timóteo.

2. Os destinatários da carta: “todos os santos”.

3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.

III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11)

1. As razões pela ação de graças.

2. Uma oração de gratidão (vv.3-8).

3. Uma oração de petição (vv.9-11).

CONCLUSÃO

 

INTRODUÇÃO
Filipenses ... Esta carta é uma declaração de amor e gratidão do apóstolo pelo amoroso zelo dos flipenses para com os obreiros do Senhor. A epístola está classificada no grupo das cartas da prisão – Filipenses, Filemon, Colossenses e Efésios. Além de realçar a verdadeira cristologia, a epístola orienta-nos quanto ao comportamento que devemos ter diante das hostilidades e perseguições enfrentadas pela Igreja de Cristo.

 

ESBOÇO DA EPÍSTOLA AOS FILIPENSES Autor: Apóstolo Paulo. Tema: Alegria de viver por Cristo. Data: Cerca de 62/63 d.C. Propósito: Agradecer aos filipenses por suas ofertas generosas; informar o seu estado pessoal na prisão de Roma; transmitir à congregação a certeza do triunfo do propósito de Deus na sua prisão para levar os membros da igreja de Filipos a se esforçar em conhecer melhor o Senhor, conservar a unidade, a comunhão e a paz Introdução (1.1-11) Saudações. Ação de graças e oração pelos Filipenses. I – As circunstâncias em que Paulo se encontrava (1.12-26) A prisão de Paulo contribui para o avanço do Evangelho. A proclamação de Cristo de todas as formas. A disposição de Paulo para viver ou morrer II – Assuntos de interesse da igreja (1.27-4.9) Exortações de Paulo aos filipenses. Os mensageiros de Paulo à igreja. Advertência de Paulo a respeito de falsos ensinos. Conselhos finais de Paulo. Conclusão (4.10-23) Reconhecimento e gratidão pelas ofertas recebidas. Saudações finais e bênção.

I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA

 

Após chegar numa cidade gentílica, o apóstolo Paulo dirigia-se a uma sinagoga judaica para evangelizar.

1. A cidade de Filipos. 2. O Evangelho chega à Filipos. 3. Data e local da autoria.


I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 1. A cidade de Filipos.


Localizada no Norte da Grécia, foi fundada por Filipe II. Outras cidades como Antípolis, Apolônia, Tessalônica e Beréia também faziam parte daquela região (At 17.10). Filipos, porém, era uma colônia romana (At 16.12) e um importante centro mercantil, pois estava situada no cruzamento das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia.


I . INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 2. O Evangelho chega à Filipos.


Por volta do ano 52 d.C., o apóstolo Paulo, acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda viagem missionária (At 15.40; 16.1-3). Ao entrar numa cidade estrangeira, a estratégia usada por Paulo para anunciar o Evangelho era sempre a mesma: dirigir-se em primeiro lugar a uma sinagoga. Ali, o apóstolo esperava encontrar judeus dispostos a ouvi-lo.


I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 2. O Evangelho chega à Filipos.


Mas, na sinagoga de Filipos, havia uma comunidade não muito inclinada a escutá-lo. Por isso, Paulo concentrou-se num lugar público e informal para falar a homens e mulheres desejosos por discutir assuntos religiosos.

ATOS 16.13 : “E no dia de sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde se costumava fazer oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.”


I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 2. O Evangelho chega à Filipos. Lá, o apóstolo encontrou Lídia, de Tiatira, uma comerciante que negociava púrpura (At 16.14). Ela se converteu a Cristo e levou o primeiro grupo de cristãos de Filipos a congregar-se em sua casa. No lar da irmã Lídia, a igreja começou a florescer (At 16.15-40).



I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 3. Data e local da autoria. Apesar das dificuldades para se referendar a data e o local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em Novo Testamento dizem que a carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C., provavelmente em Roma. Na ocasião, o apóstolo Paulo estava encarcerado numa prisão, e recebeu a visita de um membro da igreja em Filipos, chamado Epafrodito.

 

I. INTRODUÇÃO À EPÍSTOLA 3. Data e local da autoria. Este chagara a ficar gravemente adoentado, “mas Deus se apiedou dele” (Fp 2.27) que, agora recuperado, acabou por levar a mensagem do apóstolo aos filipenses.

 

II. AUTORIA E DESTINATÁRIOS

 

Apesar de Timóteo aparecer como coautor da carta, a autoria da epístola é do apóstolo Paulo.

1. Paulo e Timóteo. 2. Os destinatários da carta: “todos os santos”. 3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.

 

II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS 1. Paulo e Timóteo.

 

O nome de Timóteo aparece juntamente com o de Paulo na introdução da epístola filipense (v.1). Apesar de Timóteo ser apresentado como coautor da carta, a autoria principal pertence ao apóstolo Paulo.


Paulo certamente tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos expostos na carta.

 

II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS 1. Paulo e Timóteo.


O apóstolo Paulo também não desfrutava de boa saúde, e este fato fazia com que dependesse constantemente da ajuda de um auxiliar na composição de seus escritos (Rm 16.22; 1 Co 1.1; Cl 1.1).

 

II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS 2. Os destinatários da carta: “todos os santos”.


Paulo chama os cristãos de Filipos de “santos” (v.1). Isto é, aqueles que foram salvos e separados, por Deus, para viver uma nova vida em Cristo. Este era o tratamento comum dado por Paulo às igrejas (Rm 1.7; 1 Co 1.2).


Quando o apóstolo dos gentios usa a expressão “em Cristo”, ele quer ilustrar a relação íntima dos crentes com o Cristo de Deus – semelhante ao recurso usado por Jesus quando da ilustração da “videira e os ramos” (cf. Jo 15.1-7).

 

II . AUTORIA E DESTINATÁRIOS 3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”.


A distinção entre “bispos e diáconos” expressa a preocupação paulina quanto à liderança espiritual da igreja (v.1). O modelo de liderança adotado pelas igrejas do primeiro século funcionava assim: os “bispos” eram responsáveis pelas necessidades espirituais da igreja local e os “diáconos” pelo serviço à igreja sob a supervisão dos bispos.

 

Quem eram os BISPOS ?


Dirigente da igreja cristã. Os bispos se dedicavam ao ensino da doutrina e à pregação do evangelho. A palavra grega epíscopos, que é traduzida por “bispo”, quer dizer supervisor ou superintendente. Nos tempos apostólicos, o bispo cuidava de uma igreja local e era também chamado de PRESBÍTERO (At 20.17-28; 1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9). Só mais tarde os bispos se tornaram responsáveis por um grupo de igrejas de determinada região.
NOTA : Dicionário da Bíblia de Almeida; 2ª Edição (1999); Sociedade Bíblica do Brasil; 2005 - Versão eletrônica.

 

Quem eram os DIÁCONOS ?


Pessoa que ajudava nos trabalhos de administração da igreja e cuidava dos pobres, das viúvas e dos necessitados em geral. O diácono também pregava o evangelho e ensinava a doutrina cristã (At 6.1-8; 1Tm 3.8-13).


NOTA : Dicionário da Bíblia de Almeida; 2ª Edição (1999); Sociedade Bíblica do Brasil; 2005 - Versão eletrônica.

 

III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS

A atitude de ação de graças e petição pela igreja de Filipos é o tema que predomina na introdução da epístola.


1. As razões pela ação de graças.

2. Uma oração de gratidão (vv.3-8).

3. Uma oração de petição (vv.9-11).

 

III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 1. As razões pela ação de graças. “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós” (v.3). A razão de o apóstolo Paulo lembrar-se dos filipenses nas suas orações, e alegrar-se por isto, foi a compaixão deles para com o apóstolo quando da sua prisão, defesa e confirmação do Evangelho (v.7). Esta lembrança fortalecia Paulo na sua solidão, pois, apesar de estar longe fisicamente dos filipenses, aproximava-se deles pela oração, onde não há fronteiras.

 

III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 2. Uma oração de gratidão (vv.3-8). Paulo lembra a experiência amarga sofrida juntamente com Silas em Filipos (v7). Eles foram arrastados à presença das autoridades, açoitados em público, condenados sumariamente e jogados no cárcere, tendo os pés atados no tronco (At 16.19,23,24). Essa dura experiência fez o apóstolo recordar o grande livramento de Deus concedido a ele, a Silas e ao carcereiro (At 16.27-33).

 

III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 2. Uma oração de gratidão (vv.3-8). Os filipenses participaram das aflições do apóstolo e proveram-no, inclusive, de recursos financeiros (4.15-18), ao passo que os coríntios fecharam-lhe as mãos (1 Co 9.2-12). Por isso, quando lemos a Epístola aos Filipenses percebemos o amor, a amizade e a grande estima que Paulo nutria com aquela igreja (v.8).

 

III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 3. Uma oração de petição (vv.9-11). Após agradecer a Deus pelos filipenses, o apóstolo passa a rogar a Deus por eles: a) Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento (v.9). O desejo do apóstolo é que o amor cresça e se desenvolva de modo mais profundo, levando cada crente em Filipos a ter um maior conhecimento de Cristo.


III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 3. Uma oração de petição (vv.9-11). b) Para que aproveis as coisas excelentes para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo (v.10). Paulo intercedia pelos filipenses, pedindo ao Senhor que lhes concedesse a capacidade de discernir entre o certo e o errado. Esta capacidade fará do crente uma pessoa sincera e sem escândalos até a volta do Senhor.


III . AÇÃO DE GRAÇAS E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 3. Uma oração de petição (vv.9-11). c) Cheios de frutos de justiça (v.11). O apóstolo desejava que os filipenses não fossem estéreis, mas cheios de frutos da justiça para a glória de Deus. A justiça que vem de Deus manifesta-se com perfeição no caráter e na obra do crente.


CONCLUSÃO
As adversidades ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas na demonstração de amor das igrejas plantadas por ele. Ao longo deste trimestre, veremos o quanto a igreja de Filipos foi pastoreada por aquele que não media esforços nem limites para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo.

 

 

 

A Epístola aos Filipenses


Palavra-chave: "TODOS"
Versos-chave: 4:1-3
Mensagem:
A unidade cristã deve ser mantida a todo o custo.
INTRODUÇÃO GERAL
AUTOR Paulo, o apóstolo.
DATA Incerta. Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 60-64 d.C.
A igreja filipense era uma igreja ideal em muitos sentidos. Era agradecida e bondosa. Veja 4:15-16;II Coríntios 8:2.
Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, em meio a uma tempestade de perseguições. Os começos da obra se limitavam a umas poucas mulheres que se reuniam perto do rio. Lídia, uma vendedora de púrpura, foi a primeira convertida, mas logo se uniram a ela o carcereiro de Filipos e sua família. Estes, e talvez uns poucos mais, se converteram no núcleo da igreja. Veja Atos 16:12-40.
 
CARACTERÍSTICAS DA CARTA: Esta é uma carta de amor espiritual à igreja, cheia de entranhável carinho e gratidão. Escrita em circunstâncias difíceis enquanto Paulo estava prisioneiro. A carta ressalta a vitória e o gozo.
Gozo na oração, 1:4;
no Evangelho, 1:18;
na comunhão cristã, 2:1-2;
nos sacrifícios pela causa, 2:17-18;
no Senhor, 3:1;
no cuidado entranhável pela igreja, 4:10.
 
MENSAGEM CENTRAL: Jesus Cristo.
(1) Como a fonte de fruto espiritual, v. 11.
(2) Como o tema da pregação, v. 18.
(3) Como a motivação maior do serviço cristão, vs. 20-21.
 
(4) Ao exibir único espírito e exemplo perfeitos, vs. 5-11.
 
(5) O conhecimento de quem é o supremo prêmio pelo qual lutar na vida, vs. 7-14.
(6) A cuja aparência os corpos dos crentes serão semelhantes, vs. 20-21.
 
(7) Cujo poder é limitado na vida do crente, v. 13.
(8) Quem é o canal de provisões divinas para cada necessidade, v. 19.
 
SINOPSE
(1) A saudação, vs. 1-7.
(2) Uma declaração pessoal do apóstolo de sua vida interior e de sua atitude perante a igreja.
(a) Seu interesse profundo pelo seu desenvolvimento espiritual, vs. 8-11.
(b) A certeza de que suas cadeias têm sido uma bênção para muitos, vs. 12-19.
(c) Sua esperança e seu desejo de que, qualquer que seja o resultado de seu encarceramento, Cristo seria exaltado pela sua vida ou pela sua morte, v. 20.
(d) Sua compreensão da bênção da morte para o crente. Não obstante, ao sentir que sua obra não estava terminada esperava visitar a igreja filipense uma vez mais, vs. 21-25.
(e) Seu interesse principal é pela fidelidade da igreja em meio à perseguição de que é objeto, vs. 27-30.
 
(3) Exortações acerca da vida e do caráter cristão.
(a) A unidade, a humildade e o esquecimento de si mesmos, vs. 1-4.
(b) Buscar a mente de Cristo, vs. 5-13.
(c) Cooperar com Deus, ocupando-nos de nossa salvação pessoal, e a viver como seus filhos irrepreensíveis num mundo de maldade, vs. 12-16.
(4) Recomendação do apóstolo e de seus mensageiros, Timóteo e Epafrodito, vs. 19-30.
 
(5) Advertências contra os judaizantes, 1-3.
(6) Narrativa das experiências do apóstolo.
(a) Um judeu privilegiado e fervoroso, que tinha considerado todos os valores da justiça da lei como esterco, a fim de aceitar a justiça pela fé em Cristo, vs. 4-9.
(b) Sua ambição suprema era a de conhecer a Cristo, participar de sua ressurreição, e alcançar o alvo final de um caráter semelhante ao de Cristo, vs. 10-14.
(7) Outras exortações à igreja:
(a) Seguir o exemplo apostólico, vs. 15-17.
(b) Ter cuidado dos inimigos da cruz. vs. 18-19.
(c) Ser cidadãos do céu, e esperar uma grande transformação na vinda do Senhor, vs. 20-21.
 
(d) Manter a firmeza, a unidade, a ajuda, a gentileza; estar livres do afã, orar e elevar a maneira de pensar, vs. 1-8.
(8) Palavras finais de apreço, uma promessa de provisão divina para cada necessidade; as saudações e a bênção, vs. 10-23.



A EPÍSTOLA
Esta epístola deve ser apreciada, em particular, pelos gentios, porque foi escrita à primeira igreja organizada na Europa (Atos 16:9-40).
O bispo de Durham a chama de "uma das mais lindas e preciosas regiões do livro de Deus". - Não sendo uma das mais notáveis ou profundas, é, contudo, um dos escritos mais doces e suaves de Paulo. Quanto à sua natureza é mais uma carta amorosa que o apóstolo escreve aos filipenses, os quais se excederam a todos em devotada afeição a Paulo. Através dessa carta, vislumbramos o grande coração do apóstolo.
 
PONTOS NOTÁVEIS
Não há, nesta epístola, uma citação sequer do Velho Testamento.
A palavra "gozo" ou "regozijar" encontram-se em todos os capítulos: 1:4, 18, 25 - 2:2, 17, 18 - 3:1- 4:1,4, 10.
Apenas três vezes é mencionado o Espírito, mas, quão significante é cada uma dessas passagens:
O suprimento do Espírito, 1:19
A comunhão do Espírito, 2:1
A adoração pelo Espírito, 3:3
 
O Dr. Pierson, chama esta epístola de "a folha de balanço do discípulo", porque nela o apóstolo revela a soma de renúncias e as compensações dum discípulo, com o grande saldo a seu favor, 3:4-14.
Esta epístola fala menos de censura e mais de louvor do que as outras.
 
A IGREJA
A Igreja de Filipos notabilizou-se pela sua generosidade. Repetidamente atendera as necessidades de Paulo, 4:15, 16. - Sabendo do encarceramento do apóstolo, em Roma, repetiram seu auxílio e o enviaram por Epafródito, (4:10-18) p qual, logo à sua chegada, enfermou gravemente. As notícias concernentes à sua enfermidade, chegando a Filipos, assustaram os irmãos e, daí a preocupação de Epafródito, logo que se recuperou, dele mesmo ir assegurar aos irmãos sua cura. Então, Paulo escreveu esta carta e ele foi o portador. (2:25-28)
 
O OBJETIVO
1.               O objetivo desta carta era duplo. Primeiro, agradecer a generosidade dos irmãos. Segundo, havia um objetivo mais sério. Por intermédio de Epafródito, o apóstolo soubera duma dissensão que surgira na igreja, ameaçando sua paz e sua perosidade.
2.               Notar:
Desde o início as mulheres ocuparam lugares importantes naquela igreja. Duas, das mais em evidência, eram inimigas. (4:2)
A questão que morivara a dissensão, provavelmente fora a preocupação de uma perfeita doutrina cristã. Atente-se para a proeminência dada a esta verdade.
Imperceptivelmente, a igreja entrara na questão e se dividira em duas correntes.
3.               Observar como Paulo tenta a unificação:
Ele recusa reconhecer duas partes assim, usa constantemente a palavra "todos". Tomai dum lápis e sublinhai a palavra "todos" e ficareis admirados.
Ele não repreenderas as mulheres, nem a elas faz referências senão quase ao terminar da carta. Quão sábio foi este procedimento!
Ao invés, ele procura enriquecer suas mentes com a grandeza de nosso Senhor, e sobretudo sua humildade, mansidão e longanimidade.
Exortações a uma urgente unidade. Meditar, 1:27- 2:1-3- 3:15,16 e 4:2.
4.               As vezes, penso que esta epístola deveria seguir, e não ficar entre Efésios e Colossenses, com seus ensinos maravilhosos para a igreja; mas, refletindo bem, resta-me agradecer por ela estar onde está. Efésios fala da igreja como o corpo de Cristo e a união mística entre Ele e sua igreja, e, Filipenses revela que, esta união pode ser mantida ou não.
 
(A) SAUDAÇÃO a todos - caps. 1:1,2
Notai como Paulo deixa seu costuma para enfatizar que escreve a TODOS.
"Em Filipos", mas, graças a Deus, ... em Cristo Jesus.
(B) ORAÇÃO por todos - caps. 1:3-11
A oração de Paulo sugere um estudo interessante.
Orava por eles:
com alegria,
para mais amor,
não um amor cego
para maior gozo,
para serem sinceros,
para produzirem.
(C) CRISTO GLORIFICADO pela prisão de Paulo, um encorajamento a todos - caps. 1:12-30
Sua prisão contribui para mais ampla difusão do Evangelho.
Alguns pregavam indignamente.
O amor de Paulo pelo Senhor, vs. 21
Seus sofrimentos glorificavam o Senhor, conquanto fossem um.
(D) A HUMILDADE E A MANSIDÃO DE CRISTO um exemplo a todos - cap. 2
Como o orgulho é o inimigo da união, Paulo mostra a humildade do Senhor como um exemplo a seguir por todos. 1-5
Sete vezes, em dobro, sua humilhação e exaltação. 6-11
O efeito disto deveria ser a humildade de coração e mente, a cura do orgulho espiritual.
(E) AVISOS a todos - cap. 3
Contra falsos profetas, 1-3
Contra a justiça própria, 4-6
Contra tudo, para uma perfeição progressiva, 7-14 (com 1:6,9)
Contra falsos mestres, 15-19
(F) EXORTAÇÕES a todos - cap. 4:1-29
União, 1-3
Regozijo, 4
Temperança, 5
Paz de Deus, 6 e 7
No que pensar, 8
Contentamento e a sua fonte, 11-14
(G) SAUDAÇÕES de todos a todos - cap. 4:21-23
Todos os santos saudados.
Todos os santos enviam saudações.
Santos, mesmo na casa de Cesar.