terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O Padrão da Lei Moral - Lição 2 - 2015 - CPAD

LIÇÃO 02
O Padrão da Lei Moral

11 de janeiro de 2015
Professor Alberto

TEXTO ÁUREO


 “Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra” (Dt 4.13).



VERDADE PRÁTICA


As chamadas “lei moral”, “lei cerimonial” e “lei civil” são, na verdade, três partes de uma mesma lei que o Senhor Jesus já cumpriu na sua totalidade.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra” (Dt 4.13).


Nosso texto áureo está inserido no capítulo 4 do livro de Deuteronômio, onde Moisés exorta o povo a obediência.
Para análise do texto áureo apresento o comentário do teólogo Dr. Russell Norman Champlin:

A sua aliança. Está em pauta o Pacto Mosaico, cujo âmago são os Dez Mandamentos...
Os dez mandamentos. ...Os dez mandamentos foram repetidos em Deuteronômio 5.6-21.
E os escreveu. Yahweh escreveu sobre as tábuas de pedra com o Seu próprio dedo. O trecho de Êxodo 31.18 fala sobre isso em um sentido metafórico. Ver Deu. 9.10; Sal. 8.3 e Luc. 11.20. ...Por meio dessa expressão, o texto reivindica uma inspiração divina direta para a lei.
Em duas tábuas de pedra. Aqui, “pedra” provavelmente indica “mármore”, visto que esse material era e continua sendo comum no Sinai, embora o Targum de Jonathan diga safira. CHAMPLIN, Vol. 2, 1995, p. 772).



RESUMO DA LIÇÃO 02


O PADRÃO DA LEI MORAL
I. AS TÁBUAS DA LEI
1. Formato.
2. A divisão das tábaus.
3. A rebelião.
4.- Deus renova o concerto.

II. OS DEZ MANDAMENTOS
1. Origem do termo.
2. Classificação.
3.- Forma.

III. A QUESTÃO DOS PRECEITOS DA LEI
1. Uma só lei.
2. A lei do Senhor e a lei de Moisés.
3. A lei de Deus.

IV. A LEI E A GRAÇA
1. A transitoriedade da lei.
2. A graça.
3. Os mandamentos de Cristo.




LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Deuteronômio 9.9-11; 10.1-5

9.9 - Subindo eu ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do concerto que o SENHOR fizera convosco, então fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi e água não bebi.
10 - E o SENHOR me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e nelas tinha escrito conforme todas aquelas palavras que o SENHOR tinha falado convosco no monte, do meio do fogo, no dia da congregação.
11 - Sucedeu, pois, que, ao fim dos quarenta dias e quarenta noites, o SENHOR me deu as duas tábuas de pedra, as tábuas do concerto.
10.1 - Naquele mesmo tempo, me disse o SENHOR: Alisa duas tábuas de pedra, como as primeiras, e sobe a mim a este monte, e faze uma arca de madeira.
2 - E, naquelas tábuas, escreverei as palavras que estavam nas primeiras tábuas que quebraste, e as porás na arca.
3 - Assim, fiz uma arca de madeira de cetim, e alisei duas tábuas de pedra, como as primeiras, e subi o monte com as duas tábuas na minha mão.
4 - Então, escreveu o SENHOR nas tábuas, conforme a primeira escritura, os dez mandamentos, que o SENHOR vos falara no dia da congregação, no monte, do meio do fogo; e o SENHOR mas deu a mim.
5 - E virei-me, e desci do monte, e pus as tábuas na arca que fizera; e ali estão, como o SENHOR me ordenou.

OBJETIVO GERAL
Apresentar a transitoriedade da Lei para a dispensação da Graça.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se aos que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo 1 refere-se ao tópico I com os seus respectivos sub tópicos.
I. Mostrar o formato da Lei no Pentateuco.
II. Explicar a “morfologia” dos Dez Mandamentos.
III. Especificar a unicidade da Lei de Deus.
IV. Comparar a Lei com a Graça.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, como os alunos receberam a primeira aula?
E a reação deles com o novo projeto gráfico e pedagógico das nossas revistas?
Esperamos que essa experiência abençoe a sua vida e a dos seus alunos.
Deus o chamou para esta nobre obra!
O tema desta semana ainda faz parte da introdução aos Dez Mandamentos.
Por isso, é importante deixar claro para a classe a transitoriedade da lei do Antigo Testamento para a Nova Aliança.
O Senhor Jesus é a plena manifestação do Pai. Logo, se a Lei cumpriu todo o propósito nEle, em Cristo, estamos debaixo da lei do Amor, do tempo da Graça de Deus.

COMENTÁRIO
PONTO CENTRAL
Deus revelou a sua Lei aos homens através de Moisés, o seu servo. Mas a revelação plena consiste em Cristo, o Filho de Deus.

 INTRODUÇÃO
Desde o princípio do mundo todos sabem que é imoral matar, adulterar, furtar, dizer falso testemunho, desonrar pai e mãe, pois Deus colocou a sua lei no coração e na mente de todos os seres humanos desde o início (Rm 1.19,20).
Eram princípios éticos, e não um código de lei.
As dez proposições agora foram colocadas em forma de lei, como código, e entregues a Israel por intermédio de Moisés.


I. AS TÁBUAS DA LEI

1. Formato.
Era um jogo de duas tábuas com quatro faces.
Não é possível saber qual era seu tamanho.
A arca do concerto media um metro e dez centímetros de comprimento por 66 cm de largura e 66 cm de altura (Êx 25.10, NTLH).
Cada uma dessas tábuas não devia passar de 75 x 55 x 55 cm, considerando que elas foram colocadas na arca juntamente com a vara de Arão, que floresceu, e um vaso com o maná (Hb 9.4).
Contém 172 palavras.
Um homem podia transportá-las tranquilamente.

2. A divisão das tábuas.
Em nenhum lugar a Bíblia diz quantos e quais eram os mandamentos em cada uma dessas tábuas.
Escritores antigos, judeus e cristãos, como o pensador judeu Fílon de Alexandria (30 a.C. — 50 d.C.), o historiador judeu Flávio Josefo (37 — 100) e um dos pais da igreja, Irineu de Lião (125 — 202), dentre outros, diziam haver cinco mandamentos em cada tábua.
Segundo Calvino, eram quatro e seis, e não cinco e cinco.
Esta nova interpretação tem encontrado eco nos tempos modernos.

3. A rebelião.
Ao fim de quarenta dias, Moisés desce do monte com as tábuas da lei (Dt 9.11).
Nessa ocasião Israel havia se corrompido com o bezerro de ouro (Êx 32.7-9).
Ainda muito cedo na história, vemos como a natureza humana é inclinada ao pecado.
Onde está o compromisso do povo quando declarou na cerimônia do concerto: “Tudo o que o SENHOR tem falado faremos e obedeceremos” (Êx 24.7)?

4. Deus renova o concerto.
A revelação do Sinai prosseguiu após ser interrompida por causa da rebelião do bezerro de ouro.
Nessa ocasião, as tábuas do concerto foram quebradas (Êx 32.15-19).
Mas Deus perdoou o povo, e o concerto foi renovado (Êx 34.10,27).
Deus mandou Moisés lavrar novas tábuas, nas quais escreveu novamente as mesmas palavras (Êx 34.1; Dt 10.1).
Parece que isso foi resultado da intercessão de Moisés pelo povo (Êx 32.31-33).



SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Os Dez Mandamentos têm caráter categórico e absoluto. Eles não contemplam o relativismo moral.


II. OS DEZ MANDAMENTOS

1. Origem do termo.
A expressão “dez mandamentos”, em hebraico asseret hadevarim, significa literalmente “as dez palavras” e só aparece três vezes na Bíblia (Êx 34.28; Dt 4.13; 10.4).
A Septuaginta traduziu por dekalogos, “decálogo”, a partir de dois termos gregos: deka, “dez”, e logos, “palavra”.
O sentido de “palavra” nesses idiomas é amplo e indica “discurso, pronunciamento, proposição”.
O termo hebraico específico para “mandamento” é mitsvah, usado também em referência aos Dez Mandamentos (Êx 24.12).
A Septuaginta utiliza o termo entolé, a mesma palavra usada no Novo Testamento (Mt 19.17-19).

2. Classificação.
As autoridades religiosas de Israel sempre classificaram os Dez Mandamentos em dois grupos:
teológico e ético;
vertical e horizontal;
relação do ser humano com Deus e com o próximo.
Os primeiros mandamentos são teológicos e se resumem no primeiro e grande mandamento (Dt 6.5; Mt 22.37,38; Mc 12.30; Lc 10.27).
Os da segunda tábua são éticos, e consistem em amar o próximo como a si mesmo (Lv 19.18; Mt 22.39; Mc 12.31).

3. Forma.
A forma dos Dez Mandamentos é geralmente chamada de categórica ou absoluta.
É uma das formas de lei que apresenta um estilo sóbrio e de estrutura rítmica, assonante, paralela e poética. Isso facilita a memorização e é apropriado para a leitura litúrgica e em grandes eventos religiosos (Dt 31.11).
As proibições são sem concessão; não admitem exceção.
Aqui temos oito proibições absolutas com a negação hebraica, lo, “não”, forma incondicional, em tempo verbal que nas línguas ocidentais é chamado de “futuro”.
Os outros dois mandamentos dados a Israel são positivos: guardar o sábado e honrar pai e mãe (Êx 20.8-12; Dt 5.12-16).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A Lei é chamada de “Lei do Senhor” porque veio diretamente de Deus; e de Moisés, porque ela foi mediada pelo legislador de Israel.
 

III. A QUESTÃO DOS PRECEITOS DA LEI
1. Uma só lei.
Há uma corrente de interpretação que ensina ser o Decálogo a lei moral, enquanto a parte da legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas religiosas, entre outras, é chamada de lei cerimonial.
Esse pensamento nos parece inconsistente, pois não é ensino bíblico nem os judeus jamais dividiram sua lei em moral e cerimonial.
Ao longo da história, eles observaram o sábado e a circuncisão com o mesmo cuidado.
Jesus disse que a circuncisão está acima do sábado (Jo 7.22,23).

2. A lei do Senhor e a lei de Moisés.
O que de fato existem são preceitos morais, cerimoniais e civis, mas a lei é uma só.
É chamada de lei do Senhor porque veio de Deus, e de lei de Moisés porque foi ele o mediador entre Deus e Israel (Ne 10.29).
Ambos os termos aparecem alternadamente na Bíblia (Ne 8.1,2,8,18; Lc 2.22,23).
A cerimônia dos holocaustos, a circuncisão e o preceito sobre o cuidado dos bois são igualmente reconhecidos como lei de Moisés (2Cr 23.18; 30.16; At 15.5; 1Co 9.9).

3. A lei de Deus.
A lei de Deus é todo o Pentateuco; trata-se de um livro, e não meramente das palavras escritas em tábuas de pedra (Js 24.26; Ne 8.8,18).
Isso precisa ficar muito claro porque certos grupos sectários argumentam: “Você guarda a lei de Deus?”.
Isso por causa do sábado, e transmite a falsa ideia de que a lei de Deus se restringe aos Dez Mandamentos.
Se eles guardam a lei de Deus, precisam observar os seus 613 preceitos; do contrário, estão sob a maldição (Gl 3.10).



SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A Lei é chamada de “Lei do Senhor” porque veio diretamente de Deus; e de Moisés, porque ela foi mediada pelo legislador de Israel.


IV. A LEI A GRAÇA

1. A transitoriedade da lei.
O Senhor Jesus cumpriu toda a lei, os preceitos morais, cerimoniais e civis (Mt 5.17,18).
O apóstolo Paulo é muito claro quando fala que “o ministério da morte, gravado com letras em pedras [...] era transitório” (2Co 3.7,11).
No entanto, a verdade moral contida no sistema mosaico, como disse o teólogo Chafer, “foi restaurada sob a graça, mas adaptada à graça, e não à lei”.
Isso diz respeito a sua função e não compromete a sua autoridade como revelação de Deus e parte das Escrituras divinamente inspiradas (2Tm 3.16,17).

2. A graça.
O Senhor Jesus e o apóstolo Paulo citaram Levítico 18.5 como meio hipotético de salvação pela observância da lei (Mt 19.17; Gl 3.11).
Mas ninguém jamais conseguiu cumprir toda a lei, exceto Jesus.
O mais excelente dos rabis de Israel só conseguiu cumprir 230 pontos dos 613 preceitos da lei.
A lei diz “faça e viva”, no entanto, a graça diz “viva e faça”.
Por esta razão os cristãos estão debaixo da graça, e não da lei (Rm 6.14; Gl 3.23-25).
A lei não tem domínio sobre nós (Rm 7.1-4).

3. Os mandamentos de Cristo.
Perguntaram a Jesus o que se deve fazer para executar as obras de Deus.
A resposta não foi guardar o sábado, nem a lei e nem os Dez Mandamentos, mas exercer fé em Jesus (Jo 6.28,29).
Essa doutrina é ratificada mais adiante (1Jo 3.23,24).
Jesus falou diversas vezes sobre o novo mandamento, a lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito Santo na vida cristã (Jo 13.34; 14.15, 21; 15.10).
O Senhor Jesus não incluiu o sistema mosaico na Grande Comissão.
Ele disse para “guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.20).
O mandamento de Cristo é a fé nEle, é a lei do amor (Rm 13.10; Gl 5.14) e não a letra da lei.
Quem ama a Cristo tem a lei do Espírito em seu coração.
 

SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
Em Jesus Cristo, toda a lei foi cumprida, isto é, todos os preceitos morais, cerimoniais e civis. Hoje, vivemos sob a Graça de Deus.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tendência humana é se esforçar para merecer a salvação, por isso ainda há aqueles que se ofendem com a mensagem de que a salvação é pela fé em Jesus, sem as obras da lei (Gl 2.16).
O que tais pessoas querem é fazer do cristianismo um remendo de pano novo em veste velha (Mt 9.16; Mc 2.21).


BIBLIOGRAFIA
ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008.
Revista Ensinador Cristão. CPAD.
FONSECA, Alberto Alves da. O Povo de Israel – Uma Perspectiva Bíblica e Histórica. SP: Clarim – Gráfica e Carimbos, 2008.


PARA REFLETIR
A respeito dos Dez Mandamentos:

É correto afirmar que eles foram abolidos como lei?
O Decálogo é a Lei de Deus, assim como todo o Pentateuco. É chamado de Lei de Deus porque veio do próprio Senhor. Jesus Cristo cumpriu toda a Lei, e hoje ela está gravada, não em pedras, mas no coração daqueles que foram alcançados pela graça de Deus (2Co 3.7,11).

Devemos guardar os Dez Mandamentos como os judeus guardam?
Os crentes não devem guardar os mandamentos como se houvesse apenas esses. Mas devem guardar no coração o novo mandamento de Cristo: a Lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito Santo na vida cristã (1Jo 3.23,24). Assim cumpriremos todos os mandamentos.

Se Jesus cumpriu toda a Lei, devemos observar os Dez Mandamentos?
Quando perguntaram a Jesus o que se deveria fazer para executar a obra de Deus, Ele não disse que deveríamos guardar o sábado ou os Dez Mandamentos, mas exercer a fé nEle (Jo 6.28,29). Isto é, observando a lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito.

O que é preciso fazer para executar as obras de Deus?
Exercer a fé em Cristo e cumprir a lei do amor (Rm 13.10; Gl 5.14).

A salvação se conquista por méritos humanos?
Não. É pela graça de Deus, por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor (Ef 2.8-10).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O padrão da lei moral
Retomando a explicação do artigo anterior, cremos na Bíblia como Palavra inteira de Deus que, através dos Dez Mandamentos, indicou o caminho para a vida a partir do povo hebreu (em 1250 a.C.). Foi um reinício da revelação divina, passando pelos mandamentos, pela monarquia, pelos santos profetas, pelo nascimento e vida de Jesus de Nazaré, a imagem plena de Deus; pela ressurreição de Cristo e pela proclamação dos apóstolos. Poderíamos então enumerar os objetivos do Decálogo para o povo hebreu, bem como para o mundo:
1. Para nunca mais haver escravidão;
2. Para a preservação da liberdade do povo;
3. Para os hebreus viverem a justiça de Deus e a comunhão com o próximo;
4. Para ser um povo organizado, tornando-se o sinal de Deus para o mundo;
5. Para uma comunidade organizada por Deus ser a resposta divina para o clamor dos povos;
6. Para o povo ser o anúncio do próprio Deus, a amostra daquilo que Deus quer para todo ser humano;
7. Para o povo viver a dimensão perfeita do amor a Deus e ao próximo.
As Escrituras dizem que Deus entregou a Lei a Moisés objetivando conservar a liberdade do povo hebreu. Jesus Cristo, o Seu Filho, não anulou a Lei de forma alguma, mas a completou e a reafirmou (Mt 5.17), dizendo mais: ”O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc 12.29-31). Ora, esses dois grandes mandamentos são o resumo fiel do “Decálogo”.

O problema da lei hebreia, no tempo de Jesus, foram os maus doutores ensinarem os Dez Mandamentos ao povo, mas sem observá-los. Eles repetiam literalmente a letra, no entanto, matavam o “espírito” da lei (Mt 23.1-39). Os maus fariseus e escribas não se preocupavam com o clamor do povo, o sofrimento das pessoas e a necessidade espiritual do pecador. Simplesmente repetiam a lei como um mantra, mostrando um Deus irado, sem compaixão para com as pessoas. Da manutenção da liberdade, o povo judeu voltou à escravidão, agora não do Egito, mas a da religião sem Deus. Por isso a letra (a lei escrita) mata, mas o Evangelho, que é “espírito e vida”, vivifica o pecador (Jo 6.63; 2Co 3.6).

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